Eu Subo e te Arraso
E quando triste,subo no mais alto galho da goiabeira de minha infância e,me lembro por quantas vezes me senti em perigo naquele galho envergado pelo peso de meu corpo; hoje da vida ;
e por momentos eu lá de cima ia tateando,amedrontada até dar pé.
E quando a noite, eu, em meus sonhos inquietantes,pulava vários abismos e acordava cansada, em plena manhã com o sol em meus olhos e a mente em recordação.
Quantos obstáculos existentes, visíveis e invisíveis. Porque eu tão pequenina, como o sou agora, tinha que perceber o imperceptível e reconhecer naqueles pequenos sinais quão grandes seriam minhas angustias.
Lupaganin
Subo a escada lentamente
Estou em cima do palco
As coisas acontecem rapidamente
Começo a canção da minha vida
Todos cantam comigo
Vibram, aplaudem minha desgraça
As palavras só disfarçam a dor
Sentida pelo meu coração preocupado
Todos aplaudem minha linda voz
A canção acaba, os músicos param
Desço as escadas rapidamente
Meu coração se acalma novamente
Minha voz descansa novamente
As pessoas já não me reconhecem
Meus passos cansados pelas ruas escuras
Só demonstram que minha vida é boa
Mas não o bastante para ser vivida
Como realmente deveria ser
Existe pior coisa do que a espera? A inquietação inquieta da espera?
Ansiosa espero por ti …
Subo as escadas e vou para o quarto, cada vez mais ansiosa e inquieta com a espera.
Desligo as luzes, não preciso delas no ar flutua alguma coisa especial que não se vê
A combinação da escuridão e silêncio envolvendo-se à minha frente numa comunhão quase perfeita
Deixo a porta entreaberta, sei que a espera esta preste a acabar..
Nas paredes do quarto desenham-se sombras abstractas projectadas pela luz da lua que entra pela janela
No ar um aroma almiscarado a canela e algo mais que não se vê mas dá nervoso
Faz tremer sem estar frio, transpirar sem estar calor, arrepia sem tocar…
Fecho os olhos..
Sinto-te a percorrer o corredor a subir as escadas, sem tactear, sem hesitar
Mantenho os olhos fechados e finjo que estou a dormir…
Gosto quando fazes de conta que acreditas que durmo e me tentas acordar com beijos.
Delicadamente beijas-me as costas.. os ombros ..o pescoço, trilhando um caminho de fogo..
Queria continuar a fazer de conta mas não demoras a vencer-me e cedo com um sorriso
Olhamo-nos nos olhos, nada de palavras…Nada de desejos escondidos…
Sinto o calor do teu corpo e, envolvemo-nos num abraço forte.
Eu te espero voltar
eu amanheço, não te esqueço
subo e desço
TE espero voltar...
o dia vai
o outro vem
Te espero voltar...
eu saio só, encontro amigos
eu bebo, eu vivo
te espero voltar...
a cada dia, nova esperança
a noite chega, vem as lembranças
eu danço, eu canto
eu bebo tanto
e te espero voltar...
Os dias passam
meses se vão...
vc aqui na minha canção
que eu mesma faço
e te abraço
te sinto aqui pertinho de mim
no canto eu vivo
sempre contigo, dizendo tudo que eu queria ouvir
assim aceito a sua distancia
e vou no ritmo da minha dança
cantando alto as mais recentes
que fiz somente pra te esquecer
depois me pego cantando baixinho
assim levinho
sem mais você.
Em busca dos desejos eu subo degrau por degrau
Às vezes preciso voltar atrás e descer
Para novamente continuar subindo
A cada degrau vencido mais força tenho para continuar
Sempre na busca de chegar em algum lugar
Mas quando percebo que mesmo subindo com esforço
Não chego a lugar nenhum
O corpo dá sinal de que é hora de parar
E outro desejo é preciso criar
Talvez menos sofrido
De maneira que eu possa conquistar
Desejos estão sempre presentes em nossas vidas
Mas precisam ser alcançáveis
Porque se estiverem longe demais
Eu vou me cansar
Pois falta "alimento" para continuar
"Por você, faço qualquer loucura de amor,
Navego mares profundos, subo a montanha maior.
Na dança da paixão, sigo a sua batida,
Porque, meu amor, sua felicidade é a minha vida." 🌹😚
Às Vezes
Às vezes subo até a superfice das palavras
Para respirar um gesto vago
De um silêncio sobre a pausa.
Às vezes olho por dentro dos olhos das pessoas
Para sentir uma humanidade
Que cala...
Às vezes colho o dia em minhas mãos
Para sentir o perfume
De Deus.
Às vezes fico numa melodia solitária
Para deixar a solidão do mundo
Ecoar o deserto...
(Suzete Brainer)
“Na Escuridão do Infinito
Na escuridão eu me entrego,
Subo aos mundos do infinito.
Entrego minha vida ao tempo,
Um tempo imenso, sem grito.
Ao longo dos dias, me busquei,
Mas o escuro foi meu refúgio,
Meu companheiro silencioso,
Na ausência de um abraço mútuo.
De um amor que nunca veio,
De um toque que se perdeu.
Onde está minha luz?
Quero reencontrar o que é meu.
Não sei o que fazer,
Mas ficar aqui já não posso.
Esse mundo escuro é voraz,
Deixa-me preso em seu fosso.
Sanidade, não me abandone,
Leve-me contigo, por favor.
Prometo, jamais reclamarei,
Só não me deixe sem amor.”
Veículo Apenas
Não tenho culpa
se esse veículo,
desperta o lado escondido,
sufocado,
subordinado
do ser.
Se esse veículo
desnuda ideia,
caras, modos,
atitudes
que não devem vir á tona no ser
Se esse veículo
convida, atiça,
o lado oposto,
o lado avesso,
o lado patético
do ser, a aparecer
Não tenho culpa!
É o que tenho para através dele Viver!
“Enfrento os espinhos Me sento nas rosas Inspiro o perfume Exalo paixão
Visto vermelho Subo alto Me entrego pro amor Faço pose Falo alto Declaro meu amor
Não escondo meus defeitos Tiro o salto Solto os cabelos Me mostro como sou Ouso Arrisco Vivo Amo. E você? Enfrentaria os espinhos”?
Sabe-se bem que sou humilde;
Não me visto de luxo,
não me calço de mentiras,
Não subo o muro de escadas,
Não bebo agua filtrada,
Não preciso de comida fresca,
Sequer ando de carro,
Comigo é tudo no popular
Quem me leva ao meu destino, (pobre destino)
É o expersso canelinha, ou o trem do meu povão.
De Guaianazes a Brás,
é esta minha vida Paulistana,
Que não troco pela vida puritana
Como carne aos montes,
Bebo vinho de 5°
Bato papo com mendigos,
Fumo cigarro barato,
Tudo isso, não por que amo de paixão minha vida comum.
Mas por que, nada me tira o gostinho de ver,
Os cidadãos que fazem minha cidade.
De sentir os Odores de sua Poluição matinal,
De sentir o ventinho do Metro batendo em meu rosto,
Enquanto fecho os olhos para poder senti-los.
De olhar as moças bonitas em grandes quantidades, e qualidades. De participar da vida das pessoas,
como o "homem bonito", o "feio rapaz",
O sujo, ou o limpinho que viram hoje.
Nada me tira o gostinho de ouvir a avó, no trem
falando do neto que nasceu, e é bonito.
Da mãe falando da mãe que se recuperou do acidente,
ou da doença.
Do pai brincando com a filha no colo,
com os olhos brilhantes de felicidade...
De ver os amigos se sorrindo,
num flerte diferente, e interessante.
De sentir o ar condicionado do TREM,
congelando minhas mãos...
De andar pelas ruas de SÃO PAULO,
e ver quem são as Impuras,
desdonzeladas, mulheres da rua...
Que dão os prazeres encubados aos pais de familia,
a tantos solteiros, e pessoas não tão comuns...
Essas que falo eu, que em muitos casos são o alicerce entre os casais, que ja não dormem juntos mais.
Ninguem me impede de viver, sem sentir o cheirinho nos cabelos das mulheres no metro apertadinho.
De sorrir e me sentir bem em dar lugar a uma senhora, a um deficiente, ou de pedir as bolsas das moças bonitas até o destino de um dos Dois.
E poder olhar admirado para tantas belezas.
E de ter minha namoradinha, linda namoradinha.
No descanço do meu colo, e seus lindos cabelos tão negros quanto a propria escuridão.. brilhando...
escorridos, feito macarrão.
O Interessante de tudo isso,
não é a vida mesquinha.
São os prazer que - a vida mesquinha - nos proporciona nesta cidade esquisita, que é a MINHA CIDADE.
De vez em quando eu subo a montanha com o sol a pino, posso ver lá do alto a insignificância dos meus problemas.
Vejo o quanto tenho sido egoísta comigo mesma.
O que ontem teve significado, hoje já não tem importância, percebo o quanto era pequeno o que me causava dor.
Vejo-me de fora e de maneira clara compreendo quem sou eu de verdade.
As dificuldades que vivi até esse momento, fortaleceram-me .
Aprendi que a balança justa nem sempre será equilibrada, mas que é necessário experienciar para aprender e viver o melhor do hoje.
Frase de Islene Souza
Eu me declaro, grito bem alto, faço de tudo, subo no palco, grito ao mundo que você é a razão do meu viver!!
É noite. Meu silêncio grita teu nome e as paredes tremem de desejo quando subo por elas, pra te alcançar em êxtase, na beleza de um luar sereno.
POEMA DE PURIFICAÇÃO (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Sou romeiro nessa estrada
Com os meus irmãos subo a ladeira
Cheia de pedras, cheia de espinhos
Caminho que leva a Deus
A cada passo as culpas ficam no caminho
Os sinos tocam: dim-dlom, dim-dlom
Clamam os romeiros, os carentes
Vindo lavar os vossos pecados
Trazemos flores, prendas e rezas
Já vem chegando à procissão com súplicas
Um cristão empunha o estandarte
Os homens, as mulheres cantam, fazem louvores
Faz tanto calor, é uma loucura, frenesi...
Os santos e beatas choram sangue
É dia de festa, velas e pedidos
Pessoas, imagens, fenômenos, delírios
Meu Bom e Santo Jesus que tudo podeis
Humildemente te peço uma graça
Sarai-me, curai-me totalmente
O corpo, a mente, o coração e a alma
Quero purificar-me por inteiro
Dai-me coragem para seguir em frente
Depois de tantos combates, jaculatórias
Quero fazer uma contrição, uma lamentação...
Aceita "este singelo"" poema de purificação"
Os romeiros pedem com olhos e corações
Pedem com a boca, e com suas vidas
Jesus cansado de tantos pedidos da humanidade
Quero a alma pura, benta, branca, alva
Bem lavada, enxaguada, alvejada...
DESSA VIDA NÃO SE LEVA NADA
Aceita este "poema de purificação"
Amém!
ISBN: 978-85-7893-909-0
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