Eu sou uma Pessoa Timida
Eu caminhava pela floresta pensando em Cristo. Se ele era carpinteiro, quanto será que cobrava pelas prateleiras?
Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava.
Pois minha imaginação não tem estrada. E eu não gosto mesmo da estrada. Gosto do desvio e do desver.
Como dizer adeus pra alguém que você nunca imaginou sem? Eu não disse adeus. Não disse nada. Apenas fui embora.
Quanto mais eu conheço o mundo, mais eu estou convencida de que eu nunca verei um homem a quem eu realmente possa amar.
Conto De Fadas.
Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa de conto: "Era uma vez..."
E quando todos praguejavam contra o frio,
Eu fiz a cama na varanda
Aliás – descubro eu agora – eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria.
Minha esperança é imortal. E eu repito, IMORTAL! Sei que não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, dá pra mudar o final.
O tempo passou e eu mudei. Mudei porque amadureci, porque passei por tantas diversões e experiências, que consegui aprender com meus próprios erros.
Se eu morrer, sobrevive a mim com tamanha força
que acordarás as fúrias do pálido e do frio,
de sul a sul, ergue teus olhos indeléveis,
de sol a sol sonha através de tua boca cantante.
Não quero que tua risada ou teus passos hesitem.
Não quero que minha herança de alegria morra.
Não me chames. Estou ausente.
Vive em minha ausência como em uma casa.
A ausência é uma casa tão rápida
que dentro passarás pelas paredes
e pendurarás quadros no ar.
A ausência é uma casa tão transparente
que eu, morto, te verei, vivendo,
e se sofreres, meu amor, eu morrerei novamente.
Quando chega o momento certo, eu os deixo pensarem o que quiserem. Se eles se importam o suficiente para se incomodar com o que eu faço, então já estou melhor do que eles.
Observo em mim mesma as mudanças de estação: eu claramente mudo com elas.
Pelo menos alguma coisa eu devo ter feito certo. Porque tenho certeza que você vai lembrar de mim, ainda que não queira.
Eu gosto do sabor intenso das coisas desmedidas. Tudo que é bom, que eu viva em exagero! Mas não é que eu queira morrer de um jeito fulgás. O que eu quero é viver em êxtase!
