Eu sou uma Pessoa Timida
Resgatando uma canção
Resgatei de dentro de mim...
Uma canção perdida...
Fortemente armado...
E a arte aflorando dentro da minha imaginação...
Versos sobre versos...
Um á um eu resgatei....
Fiz pulsar dentro de minha inspiração...
Um refrão escondido....
Sem pisar no chão...
Tive uma imensa ilusão...
A melodia distanciada....
Mostrou sua cara...
Multipliquei ela com som de um acordeon....
Frases de uma poema que floravam...
Na magia da poesia...
Fui coadjuvante nesse teclado....
Cambaleando por ele...
Não parava de escrever...
Deixei junto a uma flor...
O odor do meu clamor...
Sonhando com isso...
Acreditei....
Na canção resgatada...
Faceira e ligeira....
Sentada na garupa...
E eu...
Fui controlando seu trote....
E ela voltando pras minhas mãos...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Uma só carne
Ela é cuidada, valorizada
Ela é amada e honrada
Como uma joia rara é comparada
Muitas vezes ouve tribulações
Mais com muita oração, chegou a renovação, e a casa ela edificou
Renovação da união e da cumplicidade, que com fé e esperança a coroa mais brilhante ela se tornou
Pai e mãe ele deixou, lutou e conquistou, um leão por dia ele matou, e com a graça de Deus dos seus rebento cuidou
É as orações dele, no céu chegou.
Você é uma flor linda, que todos os dias exala seu suave perfume, da sua amizade. Um lindo ser que chegou na minha vida pra ficar, pois o amor foi a primeira vista.
Minha amiga, sou grata de todo meu coração, e peço a Deus por você, para que em suas lutas de sempre de encontro com a vitória, e que ela te envolva, trazendo toda felicidade que merece.
Muito obrigada por ser minha amiga.
Milhões de beijinhos.
Com o tempo, saber lidar é o segredo para continuar, mesmo com as forças em estado crítico. Nesse momento, ser capaz de olhar no olho do furacão se torna uma conquista.
A Amizade de um amor a dois
Um amor a dois nasce de uma amizade, se constrói pela amizade e só termina quando acaba a amizade.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.
Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.
Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.
Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.
A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.
Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.
Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.
As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.
O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.
O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.
No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura temperava o café do povoado.
Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.
Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.
Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.
Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.
Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.
Calça curta com suspensório,
Sapato preto com meia branca.
Era mais que necessário,
Pra criança mostrar sua panca.
Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados,
Só não podia faltar o bule de café,
Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Procissão de ramos caminhava a pé.
Os ramos que para a casa levava,
Serviam pra amansar o ruído da chuva brava.
Manga com leite era veneno,
Assombração tinha terreno.
O respeito vinha apenas de um aceno,
A punição era severa pelo gesto obsceno.
Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.
Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.
Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.
As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.
Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.
É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins
Ai que saudade do seu olhar,
daquele belo teu olhar. Que fascina.
Bem que poderíamos nos encontrar,
nos encaixar, pra uma vida inteira.
Mas acontece que a minha fala
Não te enobrece. Não sou aquele príncipe.
Mas te quero, princesa.
Não esqueça desse Cara que não te Esquece.
Que faz até uma prece, para que algo aconteça.
QUADRINHAS DE UMA BRUXA
Garotinha esquisita, que vivia a imaginar... sempre falava sozinha, sem ninguém pra lhe escutar.
Sua vida era bela, pois criava lindas telas, onde queria estar. O real e a fantasia era tudo que queria, para vida exaltar.
Mas o tempo não perdoa, a rotina era uma canoa com buracos a lhe afundar. Ela então lembrou de um tempo, em que apagava seus lamentos, com a borracha do sonhar.
Hoje de cabelos brancos, arrastando os tamancos e as borboletas em sua mente o que fazer pra segurar? Na verdade seu desejo, já não era um segredo... é ter assas pra voar.
Quando nos deparamos com a morte, conseguimos achar soluções pra todos os nossos problemas, até mesmo aqueles que antes pareciam não ter mais jeito. Aí pensamos, SÓ uma chance, preciso SÓ de mais uma chance e tudo na minha vida será diferente. E chegamos a conclusão de que a vida é boa e simples, somos nós quem a complicamos.
Quando as relações se deterioram é como um cristal que se parte.
Não há remendo que resolva. Melhor abandonar uma causa perdida do que continuar a procurar remédio para o que vai continuar sendo só remediado.
Só se vive uma vez e se você tiver isso presente, vai ver que a perda de tempo talvez seja o único erro que não pode ser repetido.
Só se vive uma vez, uma única vez.
Não perca nenhum tempo com quem não merece, porque essa pessoa estará roubando a sua vida.
Nada...
Há dias, em que as noites passam num piscar de olhos.
E há noites, que os olhos fecham e abrem, abrem e fecham e as horas parecem não passar.
Diferente, mas quase igual à vida, que apesar do dia a dia, do ano a ano, passa como num piscar de olhos e quando a gente vê, faltam menos dias para viver do que a gente já viveu.
Não há insônia que resista ao cansaço, o sono vai chegar e não tenho medo que demore.
Sem fórmulas, sem conselhos, sem alternativas.
Como toca a música, nada do que foi será, de novo como já foi um dia.
Ouça Como uma onda.Lulú Santos
https://www.youtube.com/watch?v=92XMGTkpu2E
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