Eu sou uma Pessoa Timida
“O dia todo eu levo numa boa, me distraio com qualquer coisa. Dou risada de qualquer bobeira. Mas o problema é a noite, no escuro, onde só se ouve o tic tac do relógio. É quando a saudade vem e me amarra junto com as lembranças. Eu fico ali com medo, medo de ser sempre assim. Porque toda vez que deito no escuro do meu quarto, transparece o vazio enorme que existe dentro de mim.”
O lugar onde eu vivo.
A globalização nos afeta. Em zona rural, também tem carro, tem moto. Bicicleta é passado. Não se vê ninguém andando a pé. Para fazer um percurso de cinco minutos, montamos em uma moto e liberamos no ar cerca de treze gramas de CO2 no ar em que respiramos. Seria mais saudável se fossemos a pé. Mas ao perguntar algumas pessoas o porquê de andarem tanto de carro e moto, respondem que é para economizar tempo. Mas eu estive pensando e posso afirmar que economizando tempo dessa maneira, estamos antecipando nosso fim.
Há poucos dias eu estava trabalhando na colheita da pimenta do reino, a plantação fica perto da estrada, e eu pude notar que em um período de mais ou menos umas três horas, passaram na estrada da zona rural onde vivo oitenta e cinco motos e dezessete carros. Número absurdamente grande para um local como o nosso.
Pense, pois se cada moto liberasse as treze gramas de CO2 no ar. Seriam aproximadamente um quilo e duzentos gramas desse poluente jogados no ar que chamamos de forma supérflua de limpo. Pessoal, mesmo morando na roça, nosso ar não é limpo, as condições de vida na zona rural não é mais tão pleiteada como antigamente, nós mesmos estamos acabando com a nossa fama de bons viventes, pois nossa qualidade de vida está sendo prejudicada por nós mesmos, que pensamos estar fazendo grande coisa aproveitar os benefícios da nova era, mas estamos é acabando com o maior bem que possuímos, o local onde vivemos.
A alguns anos atrás, as pessoas se reuniam em família e iam passear pelas estradas aos domingos. Eu mesmo me lembro de como era prazeroso ir a igreja com minha mãe, minha irmã, meu pai, minha avó, meus tios, todos a pé, pois era uma diversão andar pelas estradas e se encontrar com os amigos para papear. Os poucos que tinham carro ou moto, ao invés de ir à igreja, iam aos campos de futebol para jogarem bola. Pois parecia que tinham medo de dar carona para os outros. Não parecia, tinham!
Quem tinha um veiculo automotor, o tratava como uma joia. Lavava toda semana, polia, e deixava nos trinques para exibir o possante aos finais de semana. Meu tio conta que sua primeira bicicleta ele ganhou com dezesseis anos, e ainda só podia andar aos sábados e domingos, pois tinha que trabalhar durante a semana. Hoje, hum. Nem precisa falar. Os filhos de papaizinho são presenteados com uma moto aos doze anos de idade. E muitos morrem aos treze por imprudência no transito. Os que não morrem, ganham um carro aos dezoito, mas agora não escapam, morrem aos dezenove (talvez vinte... ou quem sabe vinte e um), porque dirigiram embriagados.
É exceção àqueles que ainda vivem como no século passado, privados dos meios de comunicação, sem ter um veiculo para se locomover, mas ainda somos um bom número. Kkkkkkkkkk!!!.
Afinal. O que eu quero mostrar com isso. Que a indústria automobilística esta crescendo desenfreadamente? Também. Mas o foco implícito é: Nós estamos por demasiado desenvolvidos na zona rural. Isso acarreta coisas boas, mas em muitas ruins também. Pois se aproveitarmos tudo agora e para nós, não terá as próximas gerações do que se suprir.
Sei que controvérsias virão, mas essa é minha opinião.
Você é diferente de tudo que eu imaginei. É diferente de tudo que eu queria, mas mesmo assim se tornou o que mais quero.
Envolvo-me em tuas asas quando sinto frio e saudades do teu calor, eu recolho-me em teu casulo para que em meu silêncio eu possa descrever a imensidão dos meus sentimentos a ti;
O meu verbo é a sua conjugação da inocência que me desatina em um desassossega frenético que tanto me deixa pelo avesso;
Você e eu, nós dois, um violão. Assim quando as palavras falham ao dizer a você, a musica consola e fala por mim.
Se fosse para eu dizer o mesmo que pensam, eu não diria, pois vossas razões dizem mais que meu silêncio...
Quero sentir o conforto do amor,
Sentir as nossas almas a voarem,
Chove lá fora e eu aqui dentro,
a pensar em ti,
As gotas de água caem
e lavam o meu coração,
O cheiro da terra molhada lembra-me,
dos momentos que estive com contigo ,
As lágrimas são silenciosas ,
escorrem pela minha face,
Sinto o vento soprar suavemente,
Sinto amor nas ondas do mar.
sinto o brilho de cada amanhecer,
O sorriso de cada criança,
O canto dos pássaros da alvorada.
Sozinhos estamos para amar,
apenas o nosso encontro ampara,
as gotas que caem ,elas formam a união
dos nossos laços eternos.!
Dizem que somente os tímidos ou quietos gritam com a alma.
Mas eu discordo!
Pois mesmo que não percebam, até mesmo pessoas que falam bastante conseguem se atropelar em seus pensamentos e sentimentos, e falar talvez seja tanto quanto o silêncio uma maneira desesperada de gritar ao mundo a angustia que sente.
Afinal é fácil se calar diante da tristeza e do luto, mais o difícil é se levantar e dizer algumas palavras apesar de tudo.
E mesmo que o tempo passe, acredite eu estarei aqui te esperando caso queira voltar, porque ninguém mais causa esse efeito em mim, ninguém me tira a fala assim, ou me faz tremer só por estar perto, ninguém me faz sorrir a toa, ninguém me faz tão bem como você, é como se todo mundo precisasse de um motivo pra fazer a vida valer a pena e o meu fosse você.
Me explica como funciona os teus sentimentos, desde quando entrei na tua vida eu fui teu alicerce, fui o que te apoiou e o que te amparou nos momentos de dor, eu achei que tinha deixado claro que te amava e que faria de tudo para te ver bem, sabe eu abdiquei de muitas coisas, eu te coloquei em primeiro lugar e era tão feliz por saber que tinha você ali comigo. E de repente, sem mais nem menos, você resolve ir embora, sem me dizer pra onde, sem querer saber se eu ficaria bem sozinha. Sabe acho que a gente só aprende a não esperar nada da vida, quando recebe uma rasteira dessas dela e é obrigada a continuar de pé.
Eu nunca quis ir embora e eu fiquei no mesmo lugar, sofrendo o efeito do tempo, enquanto eu via você partindo com meu coração em mãos.
Vai, joga na minha cara que você voltou por mim, diz que eu fui a culpada, diz também que vai embora de novo porque eu consegui seguir a minha vida enquanto você me saia dela pela porta de emergência. Escancara na minha cara que você nunca recebeu amor, diz que eu te iludi, pode agir como sempre, eu me acostumei a carregar a culpa enquanto você brinca de chorar de mentirinha.
E a cada dia que passa eu tenho mais certeza de que eu estava bêbada e drogada quando me apaixonei por você!
Entre. A porta continua aberta. Invada meu eu, surpreenda-me. Venha, trás contigo o teu calor, trás um pedaço do teu mundo. Entre, sem pedir licença, apenas entre. Soletre teus passos, sussurre teus atos. Entre, como sempre e como nunca, venha. Entre e fique, seja a calmaria e o tormento do meu interior. Entre e permaneça, se sobrar algo ainda, me ame, me teça!
Eu poderia dizer, mas meu silêncio é manifestação da vergonha alheia quando penso que diante de um FATO não existem argumentos.
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