Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Fecha a porta do quarto enquanto eu abro nosso universo
E te ilumino com as cores do espaço que vão guiando teus passos
Até você deitar nos meus versos
Chega mais perto, agora que tá tudo tão quieto
Deita e aconchega a cabeça no meu peito que eu te protejo dentro dos teus sonhos
Sonho com seu cheiro, me afogo em seus cabelos
Vem e afaga minhas costas, coça, roça e enrosca suas pernas nas minhas,
mãos acariciam tua respiração
Não sai dessa posição que nosso coração tá alinhado com plutão
E os anjos nos fizeram uma canção
Tá clareando, tá tão bom, tá cedo pra levantar, deixa o mundo acordar,
deixa o sol gritar
Que eu vou continuar a te velar, depois do meio dia a gente acorda pra sonhar
Porque agora a essa hora ainda não da pra saber
onde eu começo e onde termina você.
Menino bonito, senhorito, moço, nego...
Enquanto o amanhã não perecer
Eu terei de tirar de você
Todas as finitas palavras
De todos teus infinitos motivos
E proferir a ti ao sussurros
Sobre teu ouvido tímido
Que se esconde atrás do teu cabelo
O quanto desejo-a.
O sol ainda está acanhado
Meu estômago embrulhado
Eu só volto a dar meu recado
Depois de ter melhorado...
mel - ((*_*))
Sonho em ter um relacionamento sólido, mas a cada dia que passa, eu n sei se esse sonho irá se torna realidade!
Eu prefiro a pureza da criança;
Cumprindo o destino da natureza,
Na companhia do seu amável cão,
Correndo, saltitando e sorrindo pelas águas calmas e límpidas do riacho;
Se jogando nas folhas secas ao chão,
Pelas sombras da floresta;
Regozijando-se da liberdade do ir e vir de galhos em galhos,
Como os beija-flores e borboletas,
Se lambuzando na diversidade dos néctares silvestres;
Se perfumando pelos aromas dos florais;
Num pleno desejo harmônico de brincar e viver intensamente.
Eu prefiro a pureza da criança!
Mperza
Um dos obstáculos mais difíceis de vencer, é o nosso próprio "EU" os nossos impulsos, desejos e sentimentos.
Tudo o q eu estava procurando esse tempo todo,
eu encontrei em você...
Hoje e sempre serei grata por você ter tirado todo o vazio q existia no meu peito, e ter preenchido com amor e mais amor ... S2
Devemos nos conhecer embora eu costumo dizer que apenas nos suportamos, avaliar cada circunstância assim desse modo tomarei decisões responsáveis, em uma busca sincera que diz; qual é minha jornada e função no chão da vida? Em nome do Cristo digo; leShem Shamaim — isso é; em Nome dos Céus?
Um mar vermelho
Durante o dia as pessoas não vêem o que está em sua frente.
Eu vejo, são elas mesmas discutindo trivialidades
Em busca de uma saída para a sua rotina carente
Quaisquer assuntos onde têm afinidades.
Mas, debaixo de seus capuzes e máscaras que escondem seus rostos
Sabem que queriam estar em outros lugares fazendo outras coisas.
O que não entendem é que nós somos tão opostos
A ponto de dizermos mentiras adversas.
O que eu vejo são fantoches com seus movimentos padrões,
Pessoas feitas de almas madeirizadas,
Com cristais e jóias no lugar de seus corações.
São facilmente influenciadas, dissimuladas.
Nas histórias havia apenas guerras e escaramuças.
Hoje, um mar vermelho de coisas obscenas e indecentes
Arrasta tudo o que é limpo e inocente do litoral de esperanças
Para a profundidade de seres incongruentes.
Santuário
Eu vejo o verde escuro do gramado falso tentando imitar o que aqui não existe.
Eu vejo os prédios cercarem as árvores como se fossem caças.
E o céu é coberto por nuvens cinzas, contaminadas pelo gás carbônico.
E as estrelas, essas sim eu quero admira-las, ainda permanecem intactas.
A lua parece ter se assustado com a destruição da Terra e em anos se afasta sutilmente, enojada e melancolica.
Os animais parecem estar em extinção e os que restam são domados ou comidos.
As plantas estão crescendo em esgotos e lugares imundos, elas crescem imundas.
E o que costumávamos chamar de água potável está se perdendo aos poucos enquanto nos banhamos nela.
Agora só falta pouco para os seres humanos perceberem que aqui não é o lugar deles.
A Terra é, ou foi, um santuário e nós deixamos de ser abençoados quando cortamos nossa primeira floresta.
E o que será do Azul dos lagos, oceanos, rios e lagoas?
O que será do Verde das plantas, das árvores, do gramado?
Só vejo o Vermelho do sangue.
O Cinza da poluição.
A cor artificial das roupas, prédios e carros.
E só sinto o Santuário sofrer e apodrecer.
Sem você parei tudo, fiquei boiando,
E decretei feriado!
Mas, se eu ouvi o seu chamado
Eu vou voando...
Encomenda a bordo
Estava eu e a minha irmã, num belo domingo, numa manhã ensolarada em casa, quando meu pai pediu para que fossemos levar uma encomenda para a tia Cida.
Tia Cida, era muito querida por todos da família, muito calma, serena, tranquila e muito legal, tanto que no momento que ele propôs a ida até a casa dela, lógico que aceitamos prontamente.Ela morava um pouco distante da cidade, tal fato que tivemos que ir de ônibus até lá.
Embarcamos no transporte coletivo, sentamos no último banco, e qual foi a surpresa, a cada lombada ouvia-se o cacarejar de galinhas, claro que todo mundo ficou curioso procurando onde estavam elas. Eu e a minha irmã encolhíamos no banco, tentávamos nos esconder a qualquer custo, fazíamos de conta que nada estava acontecendo.
Minha irmã, de repente deu um salto e ficou em pé, assustadíssima com medo de passar o lugar de descer, pois o sítio da tia Cida ficava numa rodovia, não tinha casas perto e naquela época éramos crianças e não saberíamos como fazer se descêssemos no lugar errado, ficaríamos sem rumo. Foi então que ela se encheu de coragem e logo perguntou:
-Por favor, motorista gostaria de saber se já está perto do motel, porque tem duas galinhas aqui que não veem a hora de descer. Claro, que ninguém sabia que nossa tia morava em frente ao motel e na sacola tinha a tal das galinhas!
Lembro-me como se fosse hoje, minha cor branca, instantaneamente foi ficando vermelha, todos os olhos se voltaram para nós duas. Que vergonha passamos, pois quem iria adivinhar que a tal das ‘’galinhas’’ estavam na sacola e essa encomenda era para ser entregue a nossa tia. O motorista respondeu que já estávamos perto do local. Descemos do ônibus, claro com as galinhas na sacola, chegamos à casa da tia Cida ainda com o rosto pegando fogo e entregamos a tal encomenda.
Elisangela de Ávila Queluz
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