Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Em vestes com pouco pano,
Eu te vi aos prantos,
Te coloquei no colo,
Acariciei teu cabelo,
No fundo aquele solo,
A maquiagem borrada,
As lagrimas caia,
Se sentiu roubada,
Levaram o que tinha,
Beberam teu vinho,
Mancharam tua alma,
Mas procura calma,
Enquanto me abraçava,
Eu sentia o pulsar do seu coração,
Não sei se chorava de dor ou pela letra da canção.
Já faz muito tempo,mas ainda me lembro do gosto amargo do seu copo de veneno, eu não sabia, eu só queria me embriagar, pensando que estava bebendo do calice do amor que declarou. Acreditei nas mentiras que você me contou...
Os gregos diziam que a sabedoria poderia ser encontrada no vinho. Bem, eu digo que a serenidade pode ser encontrada numa xícara de café.
Eu tenho medo de gostar, de me doar ao máximo sem perceber a consequência. Preciso ter a coragem, o frio na espinha poderia explicar os 13º C, mas o frescor que corre pela minha vértebra é simplesmente irracional e medroso, o medo encoraja, mas acaba com a vontade de vencer.
Chega ser estranho eu curtir estar melancólico
Nutrir falsas esperanças em mim é ilógico
Só para trazer leveza
A próxima surpresa que batera em minha porta
– Isto é algo que eu não entendo. Se as mulheres não querem ser definidas por seus corpos, por que estão sempre utilizando-os para conseguirem o que querem?
– Talvez elas não estejam. Talvez os homens sejam distraídos com facilidade.
(Diálogo entre o Comandante Joseph Lawrence e Ofjoseph)
Ama-me...
Há tempo ainda
questiona-me
eu te direi o tempo
Sobram-me
Um pouco ainda
Digo-te é agora
Ou nunca mais será
Esplêndida avidez,
vasta ventura
há desventura em tudo
Porque eu sonho
Recrio momentos
Elaboro fantasias
Delírios marginais
Ama-me...
Com cumplicidade
E tudo a intensidade
Embora eu te pareça pouco
Sem muita atitude
Sou na verdade intenso
Demasiado e loucamente
Meu tempo é transitório
Hoje eu estou aqui
Amanhã não sei
Nem sei onde estarei
Se estarei livre
Ou preso a alguém
“Só sei que nada sei”
Disse-nos Sócrates!
(Adapatado de Hilda Hilst ,
por DiCello, 06/06/2019)
Não se sinta inferior porque eu ando à sua frente...
Na verdade, tenho medo de que você não me espere.
Me perdoe quem gosta do frio, pois dizem que no frio as pessoas ficam mais elegantes, mas eu prefiro ser simples no calor do que elegante no frio...
Se a vida fosse um problema de matemática, eu teria me dado melhor. Sempre desejei tratar as pessoas como fazia com aritmética: simplesmente encontrar os denominadores comuns e resolver.
Eu poderia fingir o dia todo que não me importava, porque me importar fazia com que eu me sentisse derrotada e vulnerável.
Se eu fosse um árbitro, se a vida fosse um jogo, eu deveria ter parado e gritado Falta! ou Recomece! Mas não há árbitros na vida real, nunca há um recomeço.
Eu o amava profundamente, mas será que meu amor seria suficiente para fazê-lo feliz sem... a vida privilegiada à qual estava acostumado?
Quando eu era menina, eu sonhava em ter pilhas de livros à minha disposição – histórias para me perder, outros mundos para viver, pois o meu era muito desolador.
Meus amigos possuem qualidades admiráveis distintas que eu muito valorizo, poucas que eu possa ter. Aí está um talento comum a todos, possuem indulgência.
Eu já não tinha muito de bom a oferecer mas ainda existia dentro de mim o amor. Esse amor me movia constantemente para longe do abismo ao qual me encontrava. E, por fim, o amor acabou e o abismo me abraçou.
Ela era como um sonho que você acorda e tenta voltar a dormir. Materializou as formas de amor que eu mais necessitava. Todos no mundo devem experimentar uma forma de amor dessas, pelo menos uma vez na vida mas com a consciência de que não será eterna.
Me afogando em minhas lagrimas
Esperando o passar do tempo
Pra que um dia eu nao acorde
E acabe com esse sofrimento
Eu me sinto feliz mais sao em poucos momentos
A maior parti do meu dia continuo sofrendo com esses pensamentos
La fora nao chove mais aqui dentro esta chovendo
Derramando minhas lagrimas sem entender o que está acontecendo
Sua falta é tao grande acho que estou morto por dentro
Comecei a questionar por que eu não podia fazer certas coisas, mas, tendo sido tolhida pelos meus pais, aprendi a me calar e aceitar. Só não aprendi a silenciar minhas dúvidas e os desejos.
