Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Eu gosto de pensar que uma das partes mais gostosas num relacionamento, é a noção de afinidade. Aquela pecinha tão fundamental para o bom entendimento entre o casal. E que na sua ausência ou falha, é capaz de gerar o caos no sistema inteiro; ás vezes até por conta de um mal entendido. Mas quando você percebe que conseguiu construir uma boa afinidade com a pessoa que você escolheu para caminhar ao seu lado, tudo fica mais simples e gostoso de viver a dois. E pode acreditar que a chance dessa relação ir longe, aumenta consideravelmente a partir daí.
Afinidade é aquilo que faz com que a gente apenas se devore com os olhos e ainda assim compreenda perfeitamente o quão parceiros somos, basicamente pela forma como nos doamos um ao outro. Sem receios e nem economias.
Afinidade é aquilo que acontece enquanto estamos deitados um de frente para o outro, sem a menor noção do tempo e sem dizer uma única palavra, e então eu faço a careta mais boba que puder, e você então desenha o sorriso mais lindo do mundo, em resposta, enquanto trocamos uns beijos de esquimó. E sem nos darmos conta, nossas respirações acabam por entrar em sincronia, assim como nossos risos em efeito espelho.
Afinidade é quando nossos braços automaticamente se abrem para acolher o outro, quando ele mais precisa de carinho. Mesmo que, naquele momento, estejamos enfrentando uma daquelas nossas crises internas.
Ter afinidade na relação é perceber quando as suas feridas se parecem com as minhas. Quando as minhas dores combinam com as suas. E não ter dúvidas de que o meu desejo de cuidar de você, anda de mãos dadas com a sua permissão para ser cuidada por mim. E vice-versa.
Ter afinidade é compreender que nossas diferenças serão responsáveis por temperar nossa escolha de continuarmos aqui. Afinidade é o que faz com que, numa noite de frio intenso, você levante uma parte do lençol e eu entenda perfeitamente o convite. E ali a gente se aconchegue em silêncio, declamando amor por meio do toque, do cheiro e do prazer correspondente.
Afinidade é quando eu digo que vou tomar banho, e você, percebendo que algumas partes do meu corpo, as minhas mãos não alcançam, logo me acompanha para cuidar de mim e permitir que eu também cuide de você. E ali, entre aquelas paredes, escancaramos para a vida o quanto somos gratos pela oportunidade.
Quando você se olha no espelho e sente aquele receio bobo de deixar seu corpo á mostra, por conta de umas gordurinhas aqui ou acolá, e então ele(a) lhe devolve o mais bonito sorriso através dos olhos, lhe abraça bem forte e diz: Hoje eu já disse que amo você? É a afinidade entre a vontade de ser amado(a) e o desejo de amar, mostrando que bonito mesmo é ser você. Ser eu. Sermos nós. Em qualquer lugar e a qualquer momento.
"Das delicadezas que a vida ensina, o mais bonito sempre fica:
Os laços que se formam entre duas almas também são formas de abraço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.” <- (Mario Quintana)
Outro dia em uma churrascaria, querendo eu mostrar conhecimento disse ao garçom: Por gentileza pode me chamar o Mitre? Ele fez um semblante estranho e respondeu: O Maître"; eu disse envergonhado, é esse mesmo...
SE O CORAÇAO FOSSE UMA FLOR, HA EU JA TERIA TE OFERTADO
MAIS EM RAZAO DO SEU AMOR, EU JA O SINTO ARRANCADO, PRA TE OFERTA MEU AMOR.
Se você soubesse o quanto eu morro de ciúme
Quando você sai com esse teu perfume
Dá uma vontade de prender você
Sempre tem alguém querendo ser teu namorado
Nem por um segundo eu saio do teu lado
Eu tenho tanto medo, amor de te perder
Se Jesus vivesse hoje de uma coisa eu tenho certeza, ele passaria longe dessas igrejas que usam o nome dele pra disseminar intolerância. Quer encontrar Jesus procure nos abrigos, nos asilos, nos presídios, nas esquinas, nas praças, Jesus não está dentro de 4 paredes massageando o ego de narcisistas religiosos.
Certo dia desenhei um seis, o número 6 no chão, bem grande, afim de que eu ficasse em uma ponta, e meu amigo na outra ponta do número, na condição em que ambos ficassemos de frente um para o outro e o grande número seis entre nós dois.
Então perguntei à ele.
- O que você vê?
-Um nove. Ele respondeu.
-Não! Eu disse - Olhe bem, e verá que é um seis.
-Afirmo que é o número nove (9) que eu estou vendo. Disse ele.
Então, vendo que ele não acreditária em mim, resolvi trocar os lados, me coloquei no lugar dele e ele logicamente se colocou em meu lugar.
-Realmente você está certo, é um seis. Falou assim que olhou para o número.
-E você também estava certo quando afirmou que era um nove que estva vendo. Respondi assim que ví o número.
Então ele percebeu o que eu queria passar.
Tudo faz sentido quando nos colocamos no lugar do próximo, pois as vezes estamos certos de algo no nosso ponto de vista. Muitas vezes não passamos pelo que o próximo passa, não sentimos o que o próximo sente, não vivemos o que ele vive.
Como podemos opinar, sem nos colocar no lugar do próximo?
Pense nisso!
Dá pra fazer uma pausa entre essas coisas lindas que você me diz, deixa eu respirar todo o ar que me resta até eu desabar nos teus braços. Não me faz acreditar nesses teus clichês, porque faz tempo que tenho achado mó bobagem esse negócio de amar. Daí você vem bagunçar essa perfeição que virou a minha vida, quando eu descobri que dá pra ser feliz sem criar expectativa de amar e/ou amar alguém. Se me quer de verdade me convence que vai valer a pena, porque eu não tiro meu coração da gaveta por uma simples aventura mais. Não me olha desse jeito, porque eu não sei desviar meus olhos dos teus, eu me desvio dos teus impulsos, dos teus convites mas o teu olhar pra mim é covardia. Você diz que tá cedo mas no meu coração já passou da meia noite, você faz promessas para agora e o meu agora tá dormindo no berço do amanhã. Não me desperta porque minha alma é um vulcão, menino você não me conhece, quando eu acordo demoro pra pegar no sono e é aí que tá o problema, aqui dentro ainda resta um pouco de ressaca do meu ultimo suspiro antes de adormecer. Você é tão lindo que passei a noite passada toda pensando em como trocaria boa parte das minhas paisagens diárias pra ficar vidrada olhando teu rosto. Você é tão lindo que eu me pego pedindo ao tempo que me traga você pra eu te olhar um pouquinho mesmo que eu não me permita te ter nunca. Desde que você chegou as horas voltaram a ser minutos, as músicas de Los Hermanos voltaram a ter sentido, as noites sozinhas em casa voltaram a ter graça. Desde que você chegou e só porque você chegou tenho pensado que amar não é tão bobo assim, que bobo mesmo são teus olhos nos meus, teu andar distraído querendo pegar carona na minha pressa, bobo mesmo é essa mania de não te querer que me faz te querer mais, pra mim, pra sempre.
No início era com ele que eu queria está todas as vezes que saíamos, você foi mais uma alternativa que minha preferência, todas as vezes que você me contava uma piada era da risada dele que eu lembrava, e toda coisa nova que acontecia comigo eu desabafava com você mas no fundo era para os olhos dele que eu queria ta olhando enquanto contava minhas desventuras. Um dia eu te contei o que o amor tinha feito comigo e você sorriu e disse: não era amor, nesse dia fui dormir pensando em todas as vezes que ele me fez acreditar que era. Você olhava pra mim com toda devoção que ele nunca me olhou e todo seu tempo livre era meu, como o dele nunca foi. Você ria de mim e comigo, e eu escondida chorava de mim e por ele. E todos os lugares que eu planejei ir com ele você me levou, sem cobranças, sem pedidos, você fez em pouco tempo o que em anos ele nunca fez. Eu engolia o choro, forçava o sorriso todas as vezes que você me ligava pra desejar boa noite, porque era a voz dele que eu queria está ouvindo. Mas porque eu não conseguia esquecer dele se tudo que vivemos me feriu tanto, se as coisas boas foram esquecidas por todo aquele fim atordoador? Mas você sempre fingiu não perceber, até o dia em que você pela primeira vez entendeu meu silêncio e quis ir embora, pensei que seria melhor, não queria te magoar mais com um passado que nem eu sabia lhe dar, mas na manhã seguinte eu quis olhar pra você como eu nunca quis olhar pra mais ninguém. E nos dias que se passaram eu chorei e não foi por você, pela primeira vez eu chorei por nós, porque foi com você que aprendi a ser junto. Você me ensinou a verdade de um sentimento recíproco, você me ensinou que o amor vale mais por atitudes. Me fez ver que toda aquela saudade que eu sentia dele era mais porque o pouco que ele me dava era tudo que eu jurava merecer. Mas hoje você me ensinou o que é ser amada e eu em troca, sem culpa, te amei também.
SONETO AO POETA
Escrever?!... É ainda uma aventura desnecessária
que eu poderia substituir por qualquer outra mortalha.
Rabiscar palavras fingidas, que nada significam em
sua abrangência interpretada ao entendimento de ninguém.
Qual a razão deste culto clichê? O porquê da adorável função
dos sentidos impostos em entrelinhas que palpitam no coração?...
E quanto à transmissão da mensagem duramente planejada
e a necessidade de versificar estas palavras calejadas?...
Mas que é do suor escorrido que se desenham as belas letras,
as palavras – incógnitas desvendáveis –, e o sabor é diário;
o cotidiano que é indispensável ao bom gosto dos literários.
Pois as palavras não morrem, nem viram veredas.
Revivem-se a cada página virada, a cada minuto perdido;
escrever é dom da alma – que faz sorrir ao aflito.
A vida é um dom de Deus, eu aceito isso. A vida é uma aventura, atrevo-me a ela. A vida é um mistério, estou desdobrando ela. A vida é um quebra-cabeça, eu estou resolvendo isso. A vida é um jogo, eu jogo. A vida pode ser uma luta, eu estou enfrentando isso. A vida é beleza, eu a elogio. A vida é uma oportunidade, eu a pego. A vida é minha missão, eu estou cumprindo-a!
Vai chegar uma hora em que eu só vou me lembrar de quem se lembra de mim.
E nessa hora, não vou me lembrar de ninguém.
Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
Apocalipse 1:10-12
Tarde demais, voce ja virou uma importante parte de minha vida e eu vou com voce ate o fim, nem que tenhamos de pular o infinito.
A busca...
Eu sinto que eu estou chegando perto do que eu tanto desejo, almejo.
Uma busca que não tem nome, uma doença que não tem cura...
Sinto também que quando eu encontra-la eu vou está morto, é o fim.
Eu preciso disso, preciso tanto que preciso, mas do que eu preciso.
Ah! Eu estou perto disso! Eu quero, eu vivo para isso.
Mas em fim, diga-me que esta perto, o melhor, não diga.
Sempre soube que tinha algo de errado comigo. Sempre soube...
Mas.. Não mude de assunto me mostre o caminho... Sou muito preguiçoso.
Mas afinal me-perdi nesses versos? Ou me-perdi nesse texto?
Afinal, eu sempre me perco...
Eu ainda quero o amor em preto e branco
Amor puro e verdadeiro.
Porque em uma relação de amor colorido
A traição vem primeiro!
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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