Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Já me machucaram tanto e de varias maneiras, que já nem sei quem sou.
Já foram e são tantas marcas roxas, no corpo e na alma, que as vezes me vejo somente como um rascunho de mim mesma.
Minha filha tem a Mãe solo.
Se hoje tenho vida, ela quem me dá!
Se sou feliz, ela quem me faz assim!
Se aprendi amar, ela que afaga meu coração!
Se eu gosto de comida japonesa, ela é minha melhor companhia!
Se cuido do meu corpo e da saúde, ela me inspira!
Se tenho formação universitária, ela é meu doutorado!
Se ela é a autoridade que é, ela que me faz sorrir mais que mãe de miss!
A amo BB!
Mediunidade
Por poder estar conectada aos espíritos, sempre me disseram que sou/estou louca. As vozes na minha cabeça eram ou são devido a ser depressiva bipolar, uma doente mental. Passei a vida lutando contra, pedi a Deus para me livrar disso. Me convenceram que a mediunidade era coisa do mal, do capiroto. Tive uma vida totalmente derrotada, bloqueada e dores, cheia de traumas vindo de todos e qualquer lugar. Agora que entendo um pouquinho sobre mediunidade, me sinto sem forças para seguir em frente. Com doenças psicossomáticas, como depressão bipolar, ansiedade, fibromialgia, DTM, etc. Nunca me senti amada e não acho um lugarzinho para mim nesse mundo. Não me considero uma pessoa feliz.
Sou planteira, sim.
Aprendi que não existem apenas catadores de reciclagem; existem as planteiras, que vasculham os descartes de plantas. Não jogam nem uma sementinha fora; querem fazer mudas e mais mudas de tudo, basta um espacinho no vaso.
Sei que não sou totalmente rosa,
sei que tenho lá meus espinhos.
A única certeza que você pode ter éque sou sentimentos
e me firo também!
Quem é capaz de sentira essência do amor verdadeiro,
sempre saberá como me abraçar!
Sou feito de sonhos. De vontades. De urgências. De excessos.
Quero muito. E quero pra ontem. Quero voar. Quero explorar.
Quero tentar. Quero arriscar. Quero ver. Quero vencer. Quero ultrapassar. Quero chegar. Quero fazer. Quero acontecer.
Não estou cabendo mais dentro de mim.
Prólogo do Livro MICROCUSPEs
PRÉ-CUSPE
Não sou poeta, não me chame assim.
Quando criança, na escola, uma professora de redação,
dessas que vivem de dar nota, me disse:
Vai, Kiko, ser gauche na escrita.
Quem me dera que meus cuspes fossem leminskiados.
Sinto inveja desse cachorro louco. Como é que ele consegue?
Nem se eu caetanasse o que eu escrevo...sairia um inutensílio.
Ponho R em Buarquer, Francisco Buarquer, pois assim me sinto mais
confiante. Posso ponhar à vontade, pois sempre acerto as crases
e dou rodopios nas mesóclises.
"Caro leitor, escrever-lo-ía com clareza, mas..."
mas (adoro conjunções adversativas),
mas... descubro
que
mais
importante
do
que
o
que
quer
ser
dito,
é
o
que
quer
ser
impresso.
Então, se tá feio, takai-me na ternura. Pra mim tá bão.
Não páro pra pensar mesmo.
(não páre o "pra" nem o "bão", muito menos "páre" este acento,
pois agudo já estou).
Apenas seleciono alguns versos, rimas tolas e pronto.
Por fora, um status quo de bestos textos.
Impressão preto & branco.
centímetros de largura.
pixels de altura. CMYK.
Sorriso de selfie e uma voz arnaldoantuniada dizendo
que o livro existe porque foi feito.
Por dentro, ah...interjeições....
Trago na Pessoa a suavidade em nada se dizer.
Grandes espaços em branco, Duncan to a canto.
Ainda acho que um louco vai pesquisar "neologismo" no Google.
Um desocupado, com certeza.
Um ocioso severo, caso de morte ou vida.
Me cubro de humanidade
irrespiro o brio do transparente
ignoro a qualidade,
mas sou gente. (já falei que adoro conjunções adversativas?)
Para,
ideia sem sinal pelo pelo mostro o enjoo.
E velho peludo que sou,
trëmo sem bengala
e bólo o coloquial.
Mas se velha,
volpamente,
pudesse ser véia
perderia o acento
então,
a veia da veia
ortogloficaria o rabugento
Sou um complexo labirinto encantador, frustrante, dominante e sereno
que guarda os seus mistérios infindáveis,
e os desejos secretos de quem queira entrar.
Entrar não é fácil, muito menos sair
Encontra-se muitas portas, mas só uma chama-se destino.
Não se pode apenas percorrer com medo do inesperado
ou ainda com confiança demais, e alguma indiferença aos detalhes do caminho
nem andar depressa, nem andar muito devagar
Muito mais do que isso, é preciso velejar
respeitando o ritmo do vento ou às vezes lutando contra ele...
Decifrando 7 mares ou simplesmente pairando em águas calmas...
Em todas as incertezas e variáveis existentes
a única certeza é de que a porta de entrada é a mais ímproba de encontrar
E encontrando, deixarei adentrar-se
E adentrando-se, será guiado
Ora por você mesmo, ora por mim
E ora pelo próprio destino, e pelo que se não pode explicar
Aliás, explicar é o que menos se pode
E não entendendo, achará o entendimento
E agindo pelo coração, encontrará a razão
E agindo pela razão, nada encontrará
O que parece ser nem sempre é
As verdades dos homens e do mundo
neste mundo meu, nada valem
nada significam
mas tudo neste mundo meu, tem significado
E tendo significado, então fazem parte dele.
O que será encontrado depois da porta certa
caberá a uma única alma desfrutar.
Não é fácil ser um labirinto
não há escolha, há infinitos óbices
mas sendo ele, não se quer ser mais nada
Pois se é guardiã de algo a ser protegido a sete chaves
E, se há algo que merece ser protegido de tal forma
É porque é um raro e delicado tesouro
imperceptível aos olhos de todos, e até mesmo banal,
diria que inacessível, incompreensível a quem não cabe ver ou sentir
à espera de ser encontrado por outro erário e gracioso tesouro,
ah, outro único e singular guardião.
Porque, no fundo, sei o quão detestável sou. Não suporto um só momento em minha própria companhia; tão logo, sinto-me sufocar a mim mesmo quando estou só.
O olhar para questão como:
O que sou?
Seria a
Chave para
O conhecimento
Intrínseco da alma.
Se conhecer
Abri o leque
Das oportunidades
Pra você saber
Pra onde vai,
E como manter
Esse caminho
De forma boa
Agradável e
Feliz.
"Sou um herói. Sobrevivi, mas confesso que trago comigo algumas marcas. Chorar de verdade até hoje eu não consegui..."
(Do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser")
... É que as vezes me desfaço dessas minhas "Armaduras" de mostrar que sou blindada dessa coisa que é o Amor!! E assim eu vou vivendo, disfarçando sentimentos, fingindo que nem ligo!! Mas todo mundo tem momento de carência e quando bate essa fraqueza a alma pede um pouquinho... Um pouquinho de atenção! O que a gente gosta mesmo é de ser lembrados, ser amados, ser mimados, abraçados e beijados.... A gente quer é o sentir... Sentir o coração batendo forte, sentir vida, alegria, emoção, a pele arrepiada, o toque... A gente precisa é de ternura, de doçura, de carinho, de cuidado, de colo e até de um cafuné... A gente precisa é de amor!!
