Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Linha Tênue
Sou do 93, tu do 92,
um abismo entre os dígitos,
mas no eco da noite, tua ausência soa.
Espero.
Pelo toque frio do telefone,
pela faísca da notificação.
Mas não vem.
Só o silêncio, que sussurra teu nome
como uma praga ou uma prece.
E eu me perco,
na paranoia dos teus sinais invisíveis,
na ilusão de que teus olhos
passeiam por minhas mensagens apagadas.
Romance ou delírio?
Eu já não sei.
Os teus sussurros habitam as paredes do meu quarto,
teu cheiro, um espectro entre os lençóis.
Cada vibração no bolso é um coração que para.
Cada número desconhecido, tua sombra que escapa.
Serás real, ou fruto da febre?
Diz-me, és mulher ou miragem?
Meu amor é uma fogueira que devora,
minha sanidade, uma chama que dança.
Do 93 ao 92,
não há distância maior que o medo,
nem paranoia mais doce
que esperar por aquilo que talvez nunca venha.
Esquecer de te esquecer
Você pediu para te esquecer,
mas tão esquecido que sou,
esqueci de esquecer você,
e no peito a saudade ficou.
Tentei apagar seu sorriso,
mas ele insiste em brilhar,
feito estrela em noite sem juízo,
que o céu não consegue apagar.
Quis largar tua voz no silêncio,
mas ela ecoa em meu ser,
é melodia que fere o silêncio,
e me faz outra vez te querer.
Esquecer de te esquecer,
é a ironia que me consome,
quanto mais tento não te ter,
mais o coração te chama pelo nome.
Se é pra viver nessa contradição,
de lembrar enquanto tento esquecer,
entrego-me à doce prisão
de jamais deixar de amar você.
Santarém, Encanto e Magia
Meu DDD é 93, sou do Pará,
Santarém, minha terra querida,
Terra do tacacá, tarubá, tracajá,
Do pirarucu, pacu, aracu,
Piquiá, mapará, araçá no cardápio do dia,
Sabores que contam nossa história, poesia.
Santarém, terra de encantado,
Onde o canto encanta quem dança,
Quem chega, quem vai, quem fica marcado,
Por suas praias que abraçam a alma.
O belíssimo rio Tapajós, espelho do céu,
Alter do Chão, Caribe brasileiro,
Encanto que começa e nunca tem fim.
Das mãos do artesão, nasce a arte em madeira,
Retratos da floresta, joias verdadeiras.
Na música do carimbó e do siriá,
Sente-se o pulsar de um povo que sabe celebrar.
É o boto que surge, mistério e fascínio,
Lenda que navega entre sonho e destino.
Santarém, terra dos Munduruku,
Dos Tapajós e Borari, raízes do meu Pará.
Nos mercados ecoam cantos e cores,
Açaí, farinha, cacau, mil sabores.
Cidade-mãe, guardiã da Amazônia,
Berço de histórias que o tempo não some.
Do pôr do sol no rio que cintila,
À lua que dança na mata tranquila,
És poesia em cada detalhe,
Santarém, meu lar, minha saudade.
Não sou santo como tantos são.
Sigo a vida simplesmente.
Através do meu dia a dia tento fazer o melhor que posso e nada mais.
Não adianta inventar.
A vida é irmã do tempo e conhece a verdade de cada um
O resto será entre mim, meu último suspiro e o legado que deixei ou deixarei.
Caso exista algo mais, acho que vai depender do que fiz aqui enquanto vida
O resto será entre mim e Deus.
Cada momento que passei foi inesquecível e por isso sou imortal, nos pensamentos, nos sentimos e na essência de demostra de cada instante seja maravilhoso, bom ou ruim tudo é eterno, escolhas seus sentimentos e seja eterno
"Sou como Pedro estourado, mas quando me canso viro o Judas não na fase de traição mas de calado até tudo virar nada, é ruim ter que falar, ter que explicar o que te tira a paz, mas é horrível ver que o próximo mesmo sabendo não faz nada para se adequar, então se cale, um coração calado é uma mente sem perturbação"
"Cansei literalmente cansado, agora sou apto ao silencio, mas cuidado meu silêncio e a forma de continuar com o mesmo tratamento a todos não quer dizer que estou bem com a situação, posso sentar do seu lado, tratar com respeito e educação por que isso é sobre mim
Então avalie meu silêncio ele pode ser a forma mais obscura que terás de mim"
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
Poema da alma!
Sou a poetisa da alma que ama sem medo e coloca pra fora o amor nas palavras...
Sentimentos verdadeiros, compaixão e coração Esse amor que não cabe no peito , que salta para fora arrebenta a alma...
chora e límpido como cristal nesse mundo perdido e mortal...
Estonteante prazer que sai do meu ser desfruta da vida e me dá tanto ...
Vem pra perto de mim me abraça e aquece restaura; a vida acalma a alma... Lícia Madeira
Porque sou triste.
É já nem sei se alegria existe
Pois a dor que sinto me crucia lentamente
E é por isso que sou triste
Já fui feliz, sim, amava, sorria
E se hoje finjo e tento ser risonha
Busco em mim mesma uma falsa alegria
Mas o coração aos poucos não resiste
Que a solidão comigo se sacia
E se hoje alguém me acaricia me apavoro, temendo falsidade.
Sou assim por ser sozinha.
Sou como um rascunho. Sou o rascunho. E pelo jeito a mão tremia quando feito. Pelo jeito pretendia passar a limpo um outro dia.
Uma vez e outra
meus pensamentos tomam forma
de passarinho
e eu voo para alguns lugar onde
nunca estive.
Abençoado para abençoar
Eu te abençoarei e farei seu nome grande; e você será uma bênção. - Gênesis 12: 2
Enquanto eu lia o capítulo 12 do Gênesis, as palavras do segundo verso me deram um novo significado. Sempre que eu estudava essa passagem particular da Escritura antes, minha mente estava tão ocupada com as promessas a Abraão e à nação de Israel que eu negligenciei uma aplicação prática para todo cristão.
O Senhor disse a Abraão: “Eu te abençoarei. . . e você será uma bênção ”. Ele foi abençoado para abençoar! O que ele recebeu não foi para seu próprio prazer egoísta, mas para o bem-estar e melhoria dos outros.
O mesmo acontece com os crentes de hoje. O Senhor fez uma maravilhosa obra de graça em nossas vidas e quer que compartilhemos com os outros. Nós que confiamos em Jesus e recebemos os benefícios da salvação fomos salvos para “salvar”. Embora nosso relacionamento com Cristo nos traga satisfação pessoal, Ele nos redime para que possamos sair e “pregar o evangelho a toda criatura” (Mc. 16:15). Da mesma forma, Deus nos conforta em nossas angústias “para poder consolar os que estão em dificuldade, com o consolo com que nós mesmos somos consolados por Deus” (2 Coríntios 1: 4).
Você foi abençoado para abençoar! Deixe o Senhor fazer Sua obra através de você.
Faça de mim um canal de bênção hoje,
faça de mim um canal de bênção, eu oro;
Minha vida possuindo, minha bênção de serviço,
Faça de mim um canal de bênção hoje. —Syth
Deus nos dá livremente para que possamos dar liberalmente aos outros. Richard DeHaan
Minha religião!!
Eu amo o candomblé, o candomblé me conquistou de uma forma que nem se eu quisesse eu seria capaz de parar de acreditar porquê eu sinto toda vez que eu entro em um terreiro, eu sinto toda vez que eu bato cabeça para um orixá ou quando eu dou a benção para um mais velho e ele me abençoa de volta, eu sinto toda vez que eu me calo e abaixo a cabeça para aprender ou quando um mais velho senta pra me ensinar, eu sinto toda vez que um orixá vem me abraçar, eu sinto quando a madrugada chega e meu coração se desesperar e as lágrimas caem desesperadamente eu chamo por oxum eu me arrepio e meu coração recebe uma calmaria uma paz inexplicável, eu sinto quando toca para o meu orixá e rapidamente o meu corpo recebe uma energia tão forte e tão positiva de dentro para fora, eu sinto quando os ogãns começam a tocar o atabaque, eu sinto quando eles começam a cantar as cantigas, eu sinto quando é dia de função e eu largo tudo feliz para subir pra roça, eu sinto quando as coisas andam difícil e eu ouço uma palavra amiga do meu amigo Zé pelintra, eu sinto quando as ekeds começam a tocar o adjar, eu sinto quando todos se reúnem para começar a louvar o rei, eu sinto quando dançamos e quando festejamos para o sagrado eu sinto, eu sinto que lá é o meu lugar. Eu me sinto privilegiada ao ser escolhida para está lá eu me sinto feliz ao chegar na roça, eu me sinto em paz quando um orixá chega e todos começam a cantar ou até mesmo quando todos nós ficamos em silêncio, e eu sei que não existe outra religião que vá me fazer se sentir assim porque o meu coração escolheu está lá. O candomblé me ensinou muitas coisas mas a principal dela foi o amor!🌹
Eu vejo um coração bom, valores bonitos, uma alma cheia de luz.
Vejo uma pessoa boa, que erra bastante, mas que acerta dez vezes mais. Alguém que passou por momentos difíceis, que tinha tudo pra se tornar um ser humano pior, mas que tem crescido, aprendido, amadurecido e se tornado melhor.
Vejo uma pessoa que coloca o coração em tudo, que tem aprendido a direcionar melhor a intensidade, que tem se decepcionado com as pessoas, porque sempre acha que as pessoas vão ter o mesmo coração, os mesmo valores, a mesma bondade.
Vejo alguém que esquece do próprio valor, que ás vezes perde a noção do quão incrível é. Mas eu tô aqui para te lembrar que você é amor, luz, fé, energia boa, paz. Deus mora aí dentro. Eu vejo Deus em você.
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