Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
O ar está lá fora o ar está aqui dentro..nada paga essa sençasão de pertencimento .. sou brevidade e vou me indo, e que fique quem tiver de ficar...
Sei que errei sei que sou culpado por nada fazer por nosso amor nossa história, quando se ama de verdade o tempo passa mas as lembranças ficaram pra todo sempre: ass Cícero lyra
#CRIADO
Sou um criado...
Nasci para servir...
Sou, também, medroso...
E corajoso sei bem fingir...
De olhar fixo no horizonte...
Algo a se explicar...
Assim permaneço em meus pensamentos...
Sem ninguém me perturbar...
Sento-me nos bares...
Encho meu copo...
E sem ninguém que me descubra...
A noite passa em bons ares...
É possível também que eu me engane...
Da razão não sou o dono...
As ilusões murcham comigo...
Não gosto de ser surpreendido...
Ao vento conto meus segredos...
Quando roça as videiras...
Aos suspiros me entrego...
Quem eu amo está tão longe...
Perdido na poeira das estrelas...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
“Poesia nas estações”
— Sou feita de PRIMAVERA, que
desabrocha a luz do luar
— Recorro à solidão para poetizar!
— Sonho poder congelar o tempo para resguardar e perpetuar o momento!
— Me encanto com jardins floridos, um convite ao colibri!
— Visto o melhor sorriso, e saio por aí,
a espalhar ternura, e assim
fechar brechas e fendas, do rancor e da amargura!
— Sou feita de VERÃO, raios de sol, à embelezar!… bronzear!… poetizar!…
— Feito a água do mar beijando areia
— Feito o frescor da brisa, numa
noite de lua cheia, embelezando o céu estrelado,
em um momento de ilusão,
penso até ter visto uma sereia!
— Sou feita de OUTONO, que enxerga a beleza na natureza, das folhas secas pairando no ar, que voam pra lá e pra cá,
acredito que elas são amantes dos poetas, e os seduzem a poetizar!
— Sou feita de INVERNO, a estação dos abraços prolongados!
— Do vento que assovia tinindo, pra todo (lado)
— Da chuva mansinha, da garoa fria que chega plácida.
— Quando o frio se põe entediante, poetizamos, para torná-lo interessante!
Rosely Meirelles
Fique tranquilo, sou a favor da reciprocidade, se me der silêncio, não ouvirá minha voz e nenhum barulho irei produzir, se afastar de mim, irei na direção oposta a você e dentro de pouco tempo nem se esforçando seus olhos me verão, mas se me der um pouquinho de atenção, carinho e amor. Deixa comigo! Te darei tudo isso em dobro.
Por certo, não sei se sou açúcar ou sal. Não quero que você defina um dos dois como melhor! Pois, ambos são virtuosos. Posso ser açúcar e te amar, posso ser sal e também te amar, e por mais que brilhemos bem sozinhos, o equilíbrio dos dois é inexplicável. Te escolhi, pois, posso ser doce, mas sem sal, sou insosso. Te escolhi, pois, posso ser salgado, mas sem doce, sou insosso. Eu sei que posso viver, mas não quero. Eu posso ser doce ou salgado, eu posso desistir e não ser nenhum, eu posso fingir que não és conflituoso, mas não nasci para ser assim! Posso ser açúcar ou sal, mas não pretendo ser insosso.
Falaram que sou idiota por votar na esquerda, mas quem promove um discurso de ódio totalmente idiota é você que têm as mesmas atitudes grosseiras do seu candidato.
Sem Definição -
Sou um quadro mal pintado
numa tela já esquecida,
sou um sonho inacabado
d'um pintor que perdeu a Vida!
Estou cansado de estar só
nestas matinas orvalhadas,
já todo o mundo sente dó
destas minhas debandadas!
Sou um verso à solidão,
um poema controverso
de uma triste canção ...
Talvez que morra d'um punhal,
talvez morra envenenado
ou de um tiro fatal! ...
Às vezes,
sou pura inércia,
silêncios de jazigo,
mármore frio...
Às vezes,
sou desassossegos,
tão prosa e verso,
palavras no cio...
Queixas -
Sou de longe ... de tão longe me sou!
Incerteza de poeta - desespero!
Homem derradeiro que a Vida ensinou.
Ser eterno, fecundo, inteiro ...
A Vida é temporaria,
dois, três dias de hospedagem
que hora a hora é diária
nesta Eterna vigem ...
Fingir para quê?!
Se a Vida é curta ... de passagem ...
... tão curta que mal se vê!
Pesos que não são meus - não quero!
Verdades concebidas - são miragem!
Que eu sou eu - livre - primeiro!
Dor Ritmada -
Estou morto. Sou morto. Absorto ...
Sou nada. Serei nada. Ave. Calada ...
Ausente. Sem mim. Nem corpo ...
Morto. Absorto. Ave. Prostrada ...
Estou só. Tão só. Que dó ...
Aqui. Ali. Sem ti ...
Louco. Um louco. Tão só ...
Tão perto. Tão longe. De si ...
Nasci. Aqui. Sem Luz!
Alma. Triste. Cansada ...
Desgraça. Sem graça. Reluz...
Que farás. Ó Alma. Além. Daqui?!
Aplausos. Palco. Casa Cheia ...
Um mundo. Jucundo. De oiro. E cetim!
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