Eu sou o Homem Certo pra Voce
Nesta vida
Da qual
eu nunca quis
nada
Hoje peço
me ensina, meu Deus
me diz
O que é preciso fazer
Pra poder conquistar
O coração de uma fada?
Uma fada que não peça amor
Por saber que já o tem
Uma fada sem rancor
e nem ciúme
Segura por saber
Que não sinto
em mais ninguém
O seu perfume
O aroma
Que emana da alma
E faz meus olhos
Só a ela ver
E quando olho
vejo coisas que
outros não vêem
Aquela luz
Que ultrapassa
os limites
do sorriso
irradiando
Além
dos seus limites
Se é que uma Fada
Pode ter limites
Eu acho
Que não tem.
Eu vi cair do Céu
Uma Estrela cadente
Eu tinha lido
Num pedaço de papel
Que algumas delas
Atendem pedidos
Mas que o pedido
Precisava ser sincero
Mais sinceridade
Que meu desejo exprimia
Não pode existir
Pedi que ela deixasse
Que o vento levasse
Um pensamento assim
antigo
distante
flutuante
e trouxesse na volta
Qualquer tipo
de resposta
Mas que ao menos
respondesse
Se nesta vida
eu ainda teria
A imensa alegria
de ver brilhar
na escuridão
da noite fria
A tocha do fogo
Que o fogo acendeu
A chama na noite
Que no tempo
se perdeu
E me deixou assim
Sem saber se eu
Sou mesmo Eu
Se meu próprio
coração
Jamais me pertenceu.
Eu queria voar todo dia
ao seu redor,
quando acordasse
Porém Deus não deu-me asas
poderia ser pior
Talvez minhas asas se cansassem
antes que meus olhos te vissem
Eu queria voltar pra casa todo dia
e te encontrar
Mas Deus não me deu uma casa
poderia ser pior
Talvez eu voltasse pra casa
e você tivesse se cansado
de me esperar
Eu queria saber escrever
poesia todo dia pra você
Mas Deus não me deu talento
pra satisfazer tua exigência
mas mesmo assim ainda tento
Juntando palavras
que ouço do vento
e o pouco de inteligência
que Deus me deu
Poderia ser melhor
Poderia acontecer
de o vento me trazer
o beijo misterioso
que trouxesse o alívio
de me levar para um lugar
aonde não existisse
qualquer lembrança
de você
Eu queria só saber
o que é que havia
Há muitos e muitos anos
Antes de a vida
Estar nos planos
do Divino
Que criou os Oceanos
Será que Ele dava importância
Pros sentimentos
Inclusos em nós
Que com o tempo
Se tornaram arrogância?
Será
Que o conhecimento
da verdade
Nos faria então
dar mais valor àquilo
que a nossa ignorância
chama de humildade?
Haveremos de encontrar
um dia
Nas cinzas mortas
Levadas pelo vento
profanadas
da Biblioteca de Alexandria
das raizes mortas
de árvores milenares
sob a lama que existe
no fundo dos Mares
na poeira cósmica
na energia telúrica
nos conselhos da minha mãe
no tempo e na madeira
que nos traz o champanhe
na areia que traz os cristais
Tomaremos então
A bebida no cristal
comemoraremos o fracasso do mal
e não seremos infelizes
Nunca mais.
Por muito tempo naveguei perdido
Me esqueci como se esquiva da tristeza
Pode ser que eu nunca tenha aprendido
Na solidão enxergava beleza
Não havia uma Estrela-Guia
Não tinha Mastro que suportasse tais procelas
Não havia rastros dos quais eu me orgulhasse
Não achava aonde me orientar, por mais que procurasse
Assim a minha vida foi passando
Não há como viver mais do que um dia
Não existe maneira de resumir
Aquilo que nascemos pra viver
Durante uma vida inteira
Ouvia de vez em quando
As asas de um anjo que me rodeava
Não sei se era amigo ou se só sentia dó
Mas era o único que nunca me esquecia
Sua companhia fez a vida não ser assim
Tão só.
Ontem
Escondido atrás das cortinas
Eu observava a Lua
Escondida atrás das nuvens
Que também me observava
Eu a olhava apaixonado
Quando, de repente
Ela
Que possuia o infinito
e podia olhar o Universo sem fim
Achou bonito olhar pra mim
Olhava-me timidamente
Acreditando-se escondida
Atrás das nuvens transparentes
E ria de mim
Que através de uma atmosfera tão fina
Me via também escondido
Protegido pela cortina
Que sumia à luz do luar
Foi sumindo também
a timidez da gente
Com coragem eu abri a janela
As nuves se afastaram
Era a Lua que também
Abria as cortinas dela
E então nos encaramos
Conversando abertamente
Ignorando a distância
Que nem de longe
Afasta a gente
A Lua ligou o rádio
E ouvindo a canção do vento
Dançamos, então
Mentalmente
Ela me garantiu
Que hoje à noite
Eu posso esperar
E Ela estará lá novamente
Me disse que, se eu viesse
Eu a deixaria muito,
Muito contente
No frio e silêncio da madrugada
Não há e nem há de haver
Mais nada
Além da nossa conversa
Que o vento não leva
Muito menos o tempo dispersa
Eu pedi a Deus
Um pouco de alegria
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus
A alegria de vislumbrar um pouco o Céu
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus
Uma maneira de dizer aquilo que eu queria
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus
Que minha vida não fosse perdida
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus
Asas para voar
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus
Olhos com visão além do alcance
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus Sabedoria
E Deus deu-me uma folha de papel
Eu pedi a Deus
Que após minha partida
Todo Mundo procurasse entender a vida
Que vivi aqui um dia
E Deus deu-me uma folha de papel
Pra eu poder escrever poesia
Bom dia, Bento
Eu hoje orei por ti
Senti tua benção
Que veio junto ao vento
Tua Luz luziu
junto ao meu leito
Janelas fechadas, ainda
Pensei então
em teus preceitos
Naquele perfeito
Momento de Paz
Agradeci a Deus
a tua ordem
Neste primeiro
Momento do dia
Antes que os pássaros
acordem
Antes que o malho
do martelo
Coloque mais calos
nas mãos
deste teu
singelo operário
Antes que os trens
iniciem a jornada
pelos trilhos
Em
Mais um dia de trabalho
Neste momento
Tão
Lento e sonolento
te peço
São Bento
Abençoa
Teus filhos.
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Eu não compreendo o que se passa
Quando percebo
que pequenas coisas que me emocionam
Para a imensa maioria
Não tem e nunca terão
A mínima importância
A chuva durante uma tarde de verão
A nova versão de uma canção antiga
Uma pequena vitória
de qualquer pessoa amiga
O mendigo que sorri para você
Agradecendo a graça dividida
A tristeza inexplicável que eu sinto
Quando termino de ler um bom livro
A insustentável sensação
de ser e não ser livre
A vontade de saber voar
Contrastando com o medo de altura
A doçura do sorriso
daquela pessoa desconhecida
Que posou despercebida
Numa foto antiga da família
A saudade de amigos ausentes
O gosto de pitanga
Que a memória gustativa
Traz à boca
Eu posso sentí-las nos dentes
As plantinhas que nasciam
Nos cantos dos jardins
Nas escolas da minha infância
Incríveis coisas invisíveis
Que enxergava e ainda enxergo
Não é possível que os demais
estejam cegos
Acabou-se o mês de janeiro
As contas que eu paguei dão a impressâo
Que já passou-se um ano inteiro
Em fevereiro acabam-se as férias
Fizeram o mês com menos dias
Que alegria!
Para aumentar a miséria
O brasileiro, sem rodeios
Tratou de colocar um carnaval alí no meio
Em pouco tempo chega março
Em menos tempo o correio traz as contas
Eu me embaraço e vou pagando
passo a passo
Passa-se o mês e a gente nem viu
Já é abril
Que já começa com mentira
de um jeito ou de outro
todo mundo se vira
Só eu que me atrapalho
Ainda bem que já é maio
Comemoramos o trabalho e as noivas
Que no final
São a mesma coisa
Chega junho e a gente nem viu
Simbora fazer fogueira
Comemorar a colheita do milho
Meu filho
Estamos em julho
Que desgosto!
Tem hidrofobia em agosto
Passam-se setembro, outubro e novembro
de janeiro?
Nem me lembro
Mês que vem já é dezembro
E assim a vida vai passando:
Praia, carnaval, quentão
fome, miséria, corrupção
violência, ignorância
Um dia a vida acaba mesmo;
pra quê dar tanta importância ?
À ver
O ódio, o desprezo e a indiferença
Que dividem entre si as pessoas
Eu prefiro a companhia dos pássaros
Prefiro parar por aqui
E viver apenas de lembrança
À ver
O que está se tornando este mundo
E como são falsas e fingidas
As relações mais sinceras
Eu prefiro a companhia das feras
Prefiro relembrar o que esqueci
E viver mais uma vez de esperança
À ver
No que se tornaram as relações humanas
dizendo, pensando e fazendo
As coisas mais absurdas e insanas
Eu prefiro a companhia das iguanas
Esquecer que também sou gente
Viver de me esconder somente
À lembrar
de como as coisas um dia foram boas
Eu queria a companhia das pessoas
Que não sei aonde foram parar
Talvez tenham previsto antes que eu
descoberto o que foi que aconteceu
e fugiram, nem me avisaram
Talvez estejam todos brincando de enganar
fingindo ter perdido a humanidade
Mas, meu Deus
Se não for de brincadeira
Se este Mundo de agora é mesmo de verdade
Me leva embora, Deus meu
Na primeira oportunidade!
Saudade
Hoje ela bate em meu coração
Corroendo minha emoção e eu
Aqui fico buscando razão para
Poder calar-la
Não mais sei agir, pois dela
Tento fugir, para que possa
Verdadeiramente sentir a dor
Que ela me causa em cada passo o qual
Irei seguir sem norte sem ter para onde ir
Mas esta saudade é muito violenta
Na noite me atormenta, no dia fermenta
E cresce! E eu faço de tudo e ela não desaparece
Sei que o que me resta e pedir ao tempo que
Me ensine a viver sem tanta dor, pois sei que este
Amor foi o que me roubou a consciência do viver
Saudade só tenho que te entender, por que
Eu vim a perecer na arte do viver, pois se
Contigo não souber conviver tu me arrastará
Lentamente ate o morrer...
11/11/07
18 :15
Se um dia a saudade bater liga,
Se o vento soprar, mi chama,
Quando a chuva fechar o ceu
Eu o abrirei para dizer o quão eu vivo por te
Nenhua distancia sera eterna
Nenhuma saudade ser infernal
Mas o amor que sinto sera eterna
Finjir que nada sinto e viver na fantasia
Eu não
mi apaixonei pela sua força
Me encantei com a sua beleza
Me atrai pelas suas curvas.
Não.
Essas também amo.
Mas
Amei-a pelo seu sorrizo
fraco
Desproporcional quebrado.
Ele é o meu favorito e o mais lindo de todos.
A dor de amar
Eu a amo mais não posso a ter
Choro porque doi a dor de amar e não saber falar.
O cilêncio mi consome por dentro feito fogo.
Assim a lua vem nas noites eu te amarei na escuridão, assim como vem o sol depois da tempestade.
Veem o mundo solitario, veem a dor de amar e não poder ser amado.
Não tenho chençe sei que não mais so queria que escutasses o meu coração falar por mi os olhos pelos sentimentos.
Vou ao abismo mi encontrar, so para ter a certeza que sem seu olhar conquistador não sou nada.
Cansei de sentir essa dor que mi queima e mi leva a loucura, não sou poeta, mais te trago os mais belos versos.
Não sou astronauta, mais posso te apresentar as estrelas de versos.
Há como eu queria voltar no dia de ontem, é concertar o dia de hoje, para o dia de amanhã e diante voltar a ser os dias de antes...
Queria eu te fazer feliz, a sua felicidade transborda sobre a minha, e as duas se transformar em uma só felicidade...
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