Eu sou aquilo que Perdi Fernando Pessoa
Eu me perdi no que eu pensei que era, eu não sei o que sou, o que faço, o que quero.
Tentei me decifrar, sabendo da verdade em mim, negando pecados, amores e prazeres,
sabendo que o que eu mais queria ser, EU PODERIA e POSSO. Você não é o que dizem,
Faça, porque não fazer é desistir, não seja fraco, não desista. Amor vem de dentro e
dentro de você a verdade, força para lutar, para dizer que não mais, eu tentei desistir,
mesmo saendo que toda noite o mesmo pensamento iria voltar, o pensamento de NÃO, eu não quero isso,
eu vou mudar para eu me sentir melhor pra pessoas ao redor de mim. Mudar o jeito de pensar, o jeito de falar,
o jeito de se comportar, por simples carinhos falsos de pessoas falsas. Se sentir bem vem de dentro de Eu.
EU sou EU, mas sempre voltando em: EU me perdi no que eu pensei que era, EU NÃO SOU NINGUÉM. Tento e não sou feliz assim.
Quem eu sou?
Eu me perdi...
Me moldei no que eu achava que você queria,
me tornei o reflexo
daquilo que eu achava você idealizava.
Mas… quem sou eu?
O que eu gosto de verdade?
Qual o meu estilo?
Qual música me faz perder o fôlego?
Agora, sinto um vazio,
um eco de algo que não sei mais nomear.
Quem sou eu?
Eu te temi tanto,
que apaguei a minha luz.
Fui tão pequena pra você,
que esqueci de ser grande pra mim.
E agora sinto que o encanto se foi,
eu te amo tanto e permaneço aqui…
tentando me encontrar,
tentando me entender:
Por que fiz isso comigo?
Por que neguei tanto
a pessoa que eu sou?
Eu te fiz um castelo,
e me coloquei em uma prisão que eu mesmo criei.
E você nem percebeu,
enquanto eu me aniquilava
em nome de um ideal
que só existia no meu medo.
O que eu sou?
Eu sou o que restou.
Dos silêncios.
Das concessões.
Das vezes que engoli o choro.
Eu sou o que sobrou
da mulher que pensei que nunca seria.
Abram-me todas as portas!
Por força que hei de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu, franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência. O animal é a mesma cousa.
Uma das formas de saúde é a doença. Um homem perfeito, se existisse, seria o ser mais anormal que se poderia encontrar.
Tão cansado de ter achado como de não ter achado. O fim e a soma do que somos, já o Pregador o disse: vaidade e aflição de ânimo.
O bem é um mal necessário. Se não existisse o bem, ou a ideia dele, não conheceríamos o mal, portanto o bem é ele próprio um mal, e é necessário (para conhecer o mal): um mal necessário. Q.E.D.
A volúpia do ódio não pode igualar-se à volúpia de ser odiado.
A coragem que vence o medo tem mais elementos de grandeza que aquela que o não tem. Uma começa interiormente; outra é puramente exterior. A última faz frente ao perigo; a primeira faz frente, antes de tudo, ao próprio temor dentro da sua alma.
As ideias são prodigiosas — elas e a maneira como se associam. Num momento, descobrimos que atravessámos o mundo, e que transpusemos o infinito entre dois pensamentos.
Quem escreve para obter o supérfluo como se escrevesse para obter o necessário, escreve ainda pior do que se para obter apenas o necessário escrevesse.
Recordemo-nos sempre de que sonhar é procurarmo-nos.
Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Os paquetes que entram de manhã na barra
Trazem aos meus olhos consigo
O mistério alegre e triste de quem chega e parte.
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