Eu sou aquela q Mesmo Triste Sorri
Eu Vou...
O percurso não é fácil… Mas eu pretendo não desistir dele.
Vou driblando e dançando, frente aos meus obstáculos, com a leveza de quem deseja, além de seguir, aproveitar o caminho; aproveitar inclusive o obstáculo, o benefício que ele pode me proporcionar.
Então, dancemos! Dancemos diante da vida!
Então olhemos! Olhemos além de nós mesmos.
E quando conseguir chegar do outro lado, sentirei que valeu a pena não apenas por ter chegado, mas por ter vivido, enxergado e sentido cada momento do meu percurso, cada coisa que encontrei pelo caminho…
Meus demônios terei eu que enfrentar
O que vai fazer se quando eu tiver que rir
Na sua frente começar a chorar?
Vai me julgar ou em teus braços me acalmar?
...e sei lá por que, mas ele me deixa tímida, e logo eu que falo pelos cotovelos e não me inibo por nada. Mas ele tem esse poder de me fazer corar as bochechas e perder as palavras. Me sinto quase um E.T.! Não sei o que faço com as mãos, com o olhar de boba e com as palavras que não saem! Talvez isso aconteça porque tem coisas que a gente não sabe dizer, só o coração!
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Explico-te: quando para o céu eu olho muito sinto, vontade de soluçar em palavras. As estrelas iluminarão minha alma perdida em meio á esse caos envolto de paz. Ela conseguiu fugir. Aquela que eu te dei sem pedir nada em troca. Se você conseguir me achar, digo achar minha alma, não se preocupe, minha poesia te indicará a hora, o dia e o local para devolvê-la á mim. E já peço desculpas. Ela conseguiu escapar do meu guarda roupas. Disse que não aguenta tanto frio, e que agora vai de encontro á linha do Equador dos seus olhos, ao trópico da sua barba, ao meridiano do seu sorriso. Sim, ela é louca, eu sei. Foi assim desde que te presenteei com ela. E eu sabia que era um caminho sem volta, um mal sem remédio, uma doença sem cura. Eu te dei o bem mais precioso como a primavera dá flores á natureza. Lembro-me do plasma célebre que vi em seus olhos naquela tarde de sexta. Você me olhou, eu sorri, você me beijou e eu senti. Não a deixarei fugir novamente. Uma dose de Cianureto resolverá. Ela precisa dormir, eu preciso. Não para fugir, não há guarda roupas pra mim. Dormir para descansar a alma do peso dos sentimentos. Beberei minha solidão.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Eu queria dizer que é horrível emagrecer e ver como as pessoas te olham diferente, como te acham mais legais, como aquela pessoa que você sempre foi afim e nunca olhou na sua cara te manda mensagens te chamando pra sair, é horrível ver que o seu corpo vale mais do que você, vale mais do quê sua vida, vale mais do quê sua felicidade. Eu ainda estou longe da magreza, e estou bem assim, não me encham o saco e por favor parem de enfiar seus dedos nas gargantas de nossas mulheres pra que elas se encaixem nos padrões escrotos de vocês.
“” Estou tão rico que só está me faltando dinheiro e as coisas que ele compra...O resto eu já tenho...””
Embora eu sinta tanto um mundo que me fere, não deixo de sentir o bem que tão simples momentos me fazem.
Saudade da época que eu ficava na rua brincando com os amigos, e minha mãe ia me buscar porque eu tinha esquecido da hora.
Confesso que hoje estou sem graça.
Eu não tinha a pretensão de escrever nada, me faltou coragem, vontade talvez.
Eu parei, respirei e pensei...
Eu não posso ir além, mas posso escrever alguns versos hoje também.
Mas no fundo eu queria chorar, gritar, correr, esquivar, esvanecer.
Eu poderia conter para não me machucar ou mesmo espantar um outro alguém ..
Em vão, o corpo reagiu como louco!
Alguns homens veem as coisas como são, e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo " O Porquê de serem assim?
Trecho de um texto do livro "Vivas Emoções", da escritora Marilina Baccarat de Almeida Leão
O vento levou o cabelo e o relógio me trouxe algumas marcas, mas o meu eu cresceu. Alguns podem não confirmar a veracidade, isso deve-se, talvez, pela dureza da honestidade em minhas ações e comigo mesmo. O que importa é que um dia será uma mera passagem, estando certo ou errado.
Sabe aquelas pedras no caminho?
As pequeninas eu tropeço, caio, mas sempre me levanto.
Tenho uma mão forte que me ampara.
As grandes eu vou empurrando com todas as minhas forças.
Aquele braço que mencionei acima, faz com que elas pareçam mais leves.
Sabe, ele nunca me desampara.
As de médio porte, eu vou levando devagar e sempre,
e lá está o braço a me amparar.
Ao fim da jornada eu vi que formei uma muralha com as pedras
e o melhor disso tudo:
Elas são imbatíveis, nada pode derrubar,enada pode atrapalhar minha paz.
Aquele braço forte continua me protegendo, pois nunca desisti.
Nada nem ninguém vai derrubar a "muralha" que "DEUS" me ajudou a construir.
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