Eu Sou
O QUE EU TENHO DO MAR
Eu sou assim
Me formo lá perto do infinito
o que vocês vêem de mim é só minha arrebentação, meus espasmos
Também sou marasmo sim
Sou calmaria até
Só não sou azul e nem me peça pra ser
Gosto mesmo é das tempestades, dos relâmpagos que por vezes desabam em mim
É , eu sou assim
O que? o que eu tenho do mar?
Não tenho nada!
Ele que roubou todo esse esplendor de mim.
Nao tive a intenção, mais eu tbm erro, não sou perfeita.
A final todos erram, eu sou apenas mais uma, e como todos vou tentar melhorar pra nao errar no que eu já sei.
As vezes fico pensando,e fico imaginando o que eu poderia ter feito ha mais, e se daria certo, pra hoje te ter comigo.
Eu queria, talvez poderia fazer as pezes com você,mais o valor emocional que eu vou pegar é muito alto pra eu arriscar.
Mais quem sabe um dia a gente se entende!
A chuva cai e leva com ela a esperença, mais eu nao vou e nao quero me render a dor, porque sei que um dia ela passa
Eu sou cheia de mim para tudo que é lado, tão julgada de autossuficiente e tão sem coração quando eu realmente precisaria ter.
Eu sou parecido com essas palavras, quem determina o conteúdo delas sou eu, eu decido pra onde vou jogar os sentidos, se quero estar voando, cantando ou até mesmo sonhando.
Eu gosto do controle das palavras assim meu mundo não dói tanto, assim não sinto muito forte a dor do sofrimento, nas minhas palavras eu posso chegar no fim do mundo, correndo a pé, posso ter um milhão de amigos sabendo que na verdade só posso contá-los nos dedos das minhas mãos, posso imaginar, criar, esconder pensamentos maus, transformá-los em histórias de superação, na escrita eu sou o super-homem, sou o inventor da minha mente, sou o criador de tudo que quiser e isso me basta.
Não me julgue sem me conhecer
Me pergunte quem eu sou e eu vou dizer
Dentro de mim a riquezas que você não pode ver...
Eu sou uma pergunta cuja resposta não me compreende. Está morta.
O que eu sou não mora em mim, dorme do lado de fora. Algumas noites aprecia a lua, em outras manda ao inferno aquelas estrelas. O que eu sou é Barroco e contraditório, portanto não cabe nas formas perfeitas. O que eu sou não pode ser dito, é segredo de confissão, um dos tantos que a vida não disse. Jamais ousaria. Eu sou minha letra e tenho teu nome.
O que eu sou é reflexo nas sombras. É como um olhar de mudez incomparável, como balaustra de liquidez impenetrável.
O que eu sou é um cristal e estou quebrado. Eu sou as faces múltiplas de um espelho, ninguém sabe em quem me reflito. Não posso ser explicado, só sentido. O sentido foge também a quem toca e não sente.
Ninguém sabe o quanto existo e o quanto finjo. Há muitas formas de existir e todas elas têm um palco. Palmas, enquanto as máscaras permanecem rijas.
O que eu sou é inexplicável e incoerente. Como um céu no chão do abismo, um calabouço que dá ao nada e uma porta que não tem chave.
O que eu sou está trancado e escondido, porque à luz morreria. O que eu sou é o estado bruto que se liquefaz no ar insondável do meio-dia. O que eu sou não cabe na rotina, sequer acompanha os compassos de um relógio. Não tiquetaqueio nas horas vãs, sequer me afogo nos mares de companhia duvidosa. Eu sou livro que se lê escondido. Eu olho para os lados e, se não tem ninguém me olhando, vivo um pouquinho. Um pouquinho só, porque muito seria letal.
O que eu sou é uma ampulheta em contagem regressiva, é explosão de cacos de madeira viçosa. Eu sou a luta da manhã para deixar de ser noite. Eu sou a saudade da madrugada e o que eu sou não cabe em mim.
Eu me rendo
Eu sou patético!
É! Confesso!
Hoje, patético é o que sou!
Confesso eu!
Como pude guardar tanto amor?
Ou seria rancor?
Como pude não dizer nada para ninguém além das estrelas que sempre se mantém silenciosas;
Silêncio que grita cá dentro;
Ou para o sol, que parecia fugir lentamente só voltando no outro dia, apenas para ver se eu ainda estava aqui;
Como pude não perceber que quem eu mais preciso está junto comigo, e, não, sabe-se lá onde;
Por que eu ainda me surpreendo de como mudam as pessoas quando mudam os interesses?
Como mudam rápidos os interesses!
E quem faz um mudar? E o outro?
Como sofre o amor para se fazer presente!
Como sofre o amor para se manter interessante!
Mas, por que ele não muda?
Como posso sentir ainda?
Tanto tempo se passou...
Se já não tinhas interesse em mim antes, quem dirá agora!
Patético eu sou.
Patético por saber que só o amor não basta, e insistir nisso;
Patético porque eu amo de verdade, com intensidade e sem vaidade;
Patético porque da próxima vez, vou amar da mesma forma;
Patético porque eu não sei definir aquilo que eu sinto, se é bom ou ruim, fugaz ou infinito;
Patético porque sei que no mundo não há lugar para os que sentem, que choram, lutam por aquilo que amam...
Patético porque troquei a mim mesmo por algo insignificante;
E acabei me tornando insignificante para mim mesmo;
Tanto, que chego a ser...patético.
"Eu sou brincalhona, possesiva, temperamental, estilosa, simples, comovida,saudável, inteira.
Sou que nem uma tempestade, cheia de raios e trovões.Mas, de repente viro um arco-ìris e o que só me interessa são as cores....O que me interessa é o que restou".
Eu sou aquela mulher estressada, mas bem humorada.
Ignorante, mas sensível.
Durona, mas frouxa.
Fria, mas sentimental.
Grossa, mas chorona.
Eu sou aquele vazio cheio de tudo, que possui um coração de pedra...
Mas que se desfragmenta quando é tocado com amabilidade e verdadeira vontade de nele estar.
Eu sou otimista no sentido de que eu acredito que as pessoas são nobres e honráveis, e algumas delas são verdadeiramente sábias. [...] Sou um tanto mais pessimista sobre pessoas em grupos.
Deus diz:
Filho (a) levanta tua cabeça, e segue adiante!
Porque eu sou contigo.
E jamais perecerás nas lamurias dos becos sujos,
E nem terás tu'alma flagelada pela noite escura
Porque tu és meu!
E sobre meus cuidados fortificarei tua casa,
Erguerei para ti a sombra do descanso e te farei
Um vencedor
Diante daqueles que pensaram em tua derrota
Hoje!
Eu sou assim.... Cheia de manias.
São tantas... Que em meio à elas, é sempre tu,
Que se encontra nelas.
E é nelas, que eu amo me perder!
Para te amar.
