Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

Me leve a um lugar distante
Me ajude a carregar
Essa maleta
Onde eu guardo meu cansaço
E meus sonhos mais bonitos

Eu sou um corpo
Um ser
Um corpo só
Tem cor, tem corte
E a história do meu lugar
Eu sou a minha própria embarcação
Sou minha própria sorte

Eu só queria poder enteder, de minha relação com o castelo.
Acredito eu, que nele, não me perco...
Pois nele está a minha história....
História de outras vidas...

Hoje eu só tô afim de olhar bem nos seus olhos
Transformar o meu em nosso
Nunca mais te largar
Toda aquela insegurança hoje eu vejo que era boba
Você surgiu não foi à toa
E eu sei que é pra ficar

Eu estiquei demais as minhas mãos
Eu derramei demais meu coração

Tira essa tua armadura dourada
A tua pele exposta é pouco, é quase nada
Deixa eu entrar na trincheira
Do que adianta tantas bombas armadas?

Quando eu tô me sentindo muito, muito triste
Olho pra cima e lembro: O céu não é limite
Sigo o meu coração, jogo ele pro mundão
No meio da multidão, a magia existe

Eu sou livre, sei voar
Já sei por onde devo andar
Eu tô na pista se você não vem
Eu vou passar por cima

Eu não consigo engolir essas verdades calculadas
Essas respostas encaixadas que limitam o meu saber
O saber de sentir a esperança de tentar evoluir
Sem enxergar o fim da linha mesmo se ela não existir

Tu és de fogo, eu sou de ar
Ousaria eu te manipular
Só um pouquinho te conduzir
Alimentar tua brasa, te expandir
Depois te tragar pelos meus pulmões
E sujar minha voz pras nossas canções

Ando sem pressa no tempo
Vendo o tempo passar
Eu só queria pedir
Pra ele me escutar
Que tivesse paciência
E passasse devagar.

Olhar para seus olhos é como mergulhar em vastos oceanos, que quanto mais profundo, mais eu me convenço, de que esse amor, só vai crescer com o tempo

Uma criança me perguntou
Que será se a Lua tem alma
Eu respondi que creio que sim
Pois, enfim, não há de ser à toa
Que quase toda noite ela se aninha lá no Céu
Serena e calma
Pois eu creio que a Lua deve ter milhões de almas
Assim, como cá na Terra
Quase todos que eu conheço
Quase todos tem uma
Algumas almas tem preço
Muitas não valem vintém
Outras nem isso
Alguns tem a alma do avesso
Tem gente que só parece
Mas quase todos as tem
Assim, creia que a Lua a tenha também
Porque, se não tiver nenhuma
Ela sempre vai ter a minha
Sempre que brilhar
Bem na linha da minha janela
Pelo menos por alguns instantes
A minha alma estará lá com ela
Pois a Lua possui uma identidade
A Lua tem um caráter
Tem gênio, temperamento, tem personalidade
e até natureza
Coisas que lhe conferem uma alma
...e, no caso da Lua, também uma grande beleza
Então a criança me perguntou
Quantos anos que a Lua tinha
Então eu olhei pra Lua
A sua cara hoje, estava meio apagadinha
Quase tanto que nem a minha
Creio que tal pergunta, só queria me pôr à prova
Então eu olhei pra criança
E só respondi que a Lua era Nova.

Edson Ricardo Paiva.

Eu te daria uma rosa por dia para cada dia que você viveu em dor e tristeza, esse é apenas um jeito de dizer que quero curar suas feridas.

SE VOCÊ APRENDEU A OLHAR MEUS DEFEITOS COM CARINHO EU APRENDI OLHAR A SUA ALMA COM TODO AMOR QUE EM MEU PEITO HABITA ......

Tenho saudade do amor que eu queria que tivesse existido.
Você estar nesta saudade.......
Você existe .........
A saudade existe..........
Apenas o amor não existiu .........
Se o amor vier existir, a saudade não Existirá
Se você não existisse,não existiria para min a saudade e o amor

Eu não tenho problemas de relacionamento com a diversidade. São as pessoas que tem problemas ao se relacionarem com a diversidade que eu sou.(Walter Sasso - Autor dos livros "Sem Denise e Dobra Púrpura")

E hoje o céu está lindo, e eu até imagino um mundo mais lindo que ali está vindo.

Eu sabia que não sabia o que era uma via ,mas não via pois estava cego pelo ego que cabia na via e assim via.

Eu acho que tudo o que eu quiser sem que ninguém saiba se constrói mais forte do que aquilo que obtém várias opiniões.

Já percebeu que quem está mais perto de si mesmo, se construiu muito?
Parou, questionou, avançou, mas também hesitou, recuou...

Eu sempre desconfio de quem tem as respostas na ponta da língua – afiadas, certas, prontas. Desconfio de quem sempre soube de si como o correto e aponta o dedo para todos como errados, de quem compra ideias favoráveis somente a si mesmo, desconfio de quem diz não errar muito, de quem coloca tantas coisas no nome de Deus, de quem decora as respostas prontas.

É importante aprender a ver e ouvir os ruídos do mundo, e observar e observar-se sendo no meio de tudo.
Mas, no percurso, a gente suja a pele, a gente constrói verdades que ficam tortas e depois temos que demolir as paredes e recomeçar do zero. No percurso, a gente ama errado, se ama de menos, ama demais ilusões, mas a gente lava a alma e vai renascendo. No percurso, a gente machuca a si mesmo para que algumas pessoas próximas se satisfação, depois vai aprendendo a arte de se aceitar humano, de se auto perdoar e entender que nem sempre você tem que se redimir!