Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

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A verdade é que ele não está nem aí!
Eu já vi na minha vida diversos tipos de pessoas. Aquelas ponderadas e amáveis. _ Amáveis de serem dignas de ser amadas pelo que são. _ As grosseiras. As arrogantes, as idiotas. Que pensam que são o máximo, acima dos outros, mas eu tive que visitá-las agonizantes num leito de hospital igualzinho as boas. Já vi pais que diminuem e criticam seus filhos o tempo todo. Já vi filhos, sobrinhos e netos tão egocêntricos que envergonham até que é amigo da família. E por fim, se é que isto tem fim, já vi maridos que dá nojo em qualquer mulher e esposas que envergonham o sexo feminino.
Ninguém, em fase alguma da vida, está ileso a convivência com este tipo de gente. Na profissão então. Nem se fala.

Inserida por breno_bertioga

A voz do: _Não!

Quando vejo pessoas com Martin Luther King, Mahatma Gandi, ... eu vejo um contexto.
Mas o mesmo não eles disseram em épocas diferentes. Mas por causas justas. Cada um numa filosofia de vida. Um traçado no preconceito de pele, outro na de raça, outro de sexo. Mas disserem: _Não!
Bate-Seba, não disse não. Claro que também não foi um estupro, mas Deus avisou antes do povo Hebreu querer um rei que isto aconteceria. Ao invés de justiça, os reis tomariam as filhas do povo como concumbinas. Mas Zifrá e Puá, mulheres que serviam apenas de ferramentas, para uso geral da população, disseram não a um imperador.
Tamar também disse não ao seu meio-irmão Amnon. Em troca da sua confiança, recebeu um estupro. A história narra que ela viveu o resto de sua na casa de seu irmão Absalão triste. Enquanto sexo não passava de um minuto para os príncipes para as princesas uma questão de o quanto uma mulher virgem valia.
Muitos cristãos e cristãs, disseram e dizem não até hoje, em troca recebem preconceito e morte, principalmente em países e épocas intolerantes ao cristianismo.
Rute e Esther disseram não. Uma a ordem de sua sogra, a outra colocando sua cabeça a prova a desafiar um rei.
Existem conseqüências diretas de cada não. Martin Luther King e Mahatma Gandi nós já sabemos porque fazem parte da história recente. Rute, Esther, Daniel e pricipalmente Zifrá e Puá o leitor vai ter que buscar, nem que seja na internet.
Mas numa hora em que o Brasil de “país tropical recheado de mulheres fáceis” perde este rosto para ganhar a face do: _ Não!
Eu deixo claro aqui o quanto as decisões vão afetar a sua vida. Não podem ser interpretados por Deus como justiça ou leviandade, depende do que vai no coração de cada um. E Deus é um Deus de corações.
Um não pode te levar a morte. As catacumbas romanas e campos de extermínio do Holocausto são o exemplo disso. Gente como Yosef ... e muitos outros também.
Minha família é contra o meu estilo de vida. Meus parentes se distanciaram quando resolvi viver para Cristo.
Mas saiba que talvez eu seria uma cabeça rolada no caso de muitas situações. E as mulheres têm de ter coragem. Coragem para dizer: _ Não!
Não quando um namorado é grosso com a gente. Não quando um homem nos assedia mesmo sendo casado. Não quando nos vêem como um “pedaço de carne”.
Quer saber? Acho que minha cabeça ia rolar, como rolou a de Tamar. Caso eu fosse Bate-Seba ou Mical.
Confiar em Deus é isto. Se Ele quiser me recompensar bem. Senão, que seja feita a Vontade Dele. Mas não é não! E eu continuo dizendo: _ Não!

Nerisírley B. do Nascimento 12/07/2013.

Inserida por breno_bertioga

Neste final de semana eu vi meus acertos e erros na minha vida.
Também parei para pensar nos que erraram e acertaram comigo.
Sabe o que concluí?
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Que não existe nenhum pai ou mãe que não vão errar. Muito menos os filhos. Mas existe uma diferença muito grande quando a gente erra tentando acertar por amor e aquele erro que a gente faz para prejudicar alguém por maldade.
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As relações sempre são tumultuadas. Para começar, o que eu digo, não é o que você entende. E vice-versa. Cada um tem um contexto histórico na vida, a cultura e como a pessoa foi cercada de carinho na sua infância falam mais dela do que ela consegue exprimir em atitudes. Excetuando algumas pessoa muito sensíveis que têm o Dom e coragem de expressar o são e o que sentem, a grande maioria, age sem reflexão.
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Eu não acredito que exista um pai ou mãe que amem e erram por querer. Erram tentando fazer o melhor. E o amor e algo tão louvável que ele explica atitudes.
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Não falo de paixão ou desejo. Falo de amor. Aquele que se você tiver eroticamente por uma pessoa num determinado momento, é capaz de afastar-se dela para vê-la feliz com outra. Isso é amor.
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Esse amor romântico ótimo para vender livros e filmes, é uma invenção humana do século IX. Casar por amor! Lindo não é? O filme acaba por aí, isso vende pra caramba! Ninguém contou que eles brigaram o primeiro ano inteiro de casamento porque os lindos e longos cabelos dela entupiram o ralo do banheiro todo mês. Ninguém contou que ele tem um chulé que só O SENHOR NA CAUSA. E de manhã? Vocês acham que venderia algum romance se o quarto amanhecesse azul de butano? Lógico que foi ela. Ou melhor, ele.
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Amor, aquele que Cristo pergunta para Pedro é o Ágape. Existem quatro tipos de amor: Eros, que é baseado na atração sexual, aquele que é muito influenciado pela beleza física, necessário para a procriação humana; mas que a Bíblia traz muitas recomendações sobre não confiar nos nossos olhos e coração. Phileu (Philos ou Philia) que é a amizade ou fraternidade, o típico amor que sentimos por amigos e parentes. Storgé, que é a aceitação, a valorização e identificação que existe entre os familiares, expressado muito em admiração e afeto ao invés de críticas e exclusão de entes. Acontece especialmente entre pais e filhos. Justamente neste amor Storgé é que formamos o nosso senso de auto-aceitação e valor. E por último, o amor Ágape, que significa amar sem querer nada em troca. Amar ao ponto de se sacrificar pela outra pessoa. De dar sua vida pela outra.
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Pedro negou Jesus três vezes. Com medo, temendo pela própria vida, ele a princípio defendeu o Messias até com a espada. Mas depois num rompante de auto-preservação negou conhecer Jesus.
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Ressurreto, Jesus prepara um momento especial para ele e Pedro. Um momento de perdão e mudança. Ele sabia que sobre Pedro estaria a Igreja que Ele queria. Não uma igreja certa, mas uma igreja disposta a sempre voltar atrás, rever seus valores e reconhecer sua humanidade. Então na praia, depois de uma grande pescaria Jesus já assava um peixe à espera da aproximação feliz de Pedro. E a pergunta foi direta:
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_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro ágape?
Pedro descaído pela mesma pergunta tantas vezes e por saber a diferença da última responde:
_ Senhor, tu o sabes, agapós.
_ Então apascenta os meus cordeiros.
***

Este foi um momento espiritual e profético. Por três vezes Pedro negou a Jesus, agora, por três vezes ele afirma o seu amor. E Pedro acabou também crucificado. Deu a vida por sua fé e obra em Cristo.
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Agora vou me apegar no “apascenta”. Apascenta é relacionar. E relacionar é sempre se colocar no holofote. É difícil ser colega de trabalho, principalmente quando você nota que tem gente que não gosta de você. Relacionar com sobrinhos, quando depois eles crescem e bebem da raiz da ingratidão. Relacionar com pessoas de uma mesma comunidade.

Inserida por breno_bertioga

Minha gafe com o fedorento.

Eu fui à minha médica fazer aquela bateria de exames. Do tipo que se você puder, todo ano, deixa para o dia 29 de fevereiro.
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Chego em casa e a secretária dela me liga para avisar que eu tinha que passar lá novamente, pois minha querida médica havia errado um pedido.
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_ Ahhh! Como é bom ir ao médico! Na minha cidade então... nem se fala. O que não falta em Goiânia é sombra e estacionamento.
***

Lá vou eu. Cruzo a cidade. Acho uma vaga. Estaciono com uns 36 graus Celsius do Cerrado, com a umidade relativa, agradável, de 10% e ando até a clínica.
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Adentrando-a, me deparo com vários pacientes de cara de “jurubeba na conserva”.
***

_ É! Quem fica de bom humor indo ao médico? Tudo bem! _ Pensei comigo mesma.
***

Avistei o balcão da recepção. Todas as atendentes digitando com uma “cara amarrada” e um moço todo vestido de branco, do lado de fora, escrevendo algo num papel sobre o granito. Mas, de repente, ao me aproximar... eu que tenho um enorme desvio de septo e nunca quis operar... por isso, quase não sinto cheiros. Senti um imenso odor! Uma mistura de ácido com enxofre, carne em putrefação e mais, algo indescritível, que ardeu no meu nariz.
***

_ O que é isso meninas? Vocês despejaram o quê para limpar esta clínica? Eu sou arquiteta hospitalar. Mas nunca vi um produto feder mais que o formol! _ Foi no automático. Não deu para pensar. E falei no mais e preciso, tom de voz: Alto!
***

Aí o moço do balcão olhou pra mim. Sorriu e respondeu tranquilamente: _ Sou eu!
***

Eu olhei para aquele rapaz que parecia um galã de novela. Todo doce. Com um amável sorriso nos lábios. De cima abaixo:
***

_ Que é isso garoto! Ninguém fede assim! _ E isso eu falei tampando o nariz.

E ele calmamente: _ Eu fedo sim.
_ Como?
_ Eu sou químico de um curtume. O cheiro fica em mim.
_ Ahhh! _ Isso explicava o indescritível.
***

Nisso os pacientes abriram os semblantes. As secretárias tiveram coragem de abrir as janelas. Porque ar-condicionado não faz milagres. E aquele, era um caso de milagre! Outros pacientes começaram a rir quando uma criança falou: _ Eu não disse mamãe? Que ele fedia!
***

Todos começaram a ser honestos com a situação. E eu com o nariz tampado com o indicador. Vi a aliança no dedo anular esquerdo dele:
_ Mas e a sua esposa? Ela também trabalha lá?
_ Não ela é a farmacêutica de uma indústria de cosméticos, principalmente perfumes.
_ Ah. Que bom! Então equilibra. _Não sei o porquê, mas continuava num tom alto. Acho que o “cheirinho” já tinha afetado o meu cérebro.
_ Mais ou menos. Ela só me deixa entrar pelo elevador de serviço e tenho que tomar um banho no banheiro de empregada antes de entrar em casa.
_ Bom. Pense pelo lado bom. Pelo menos você pode dizer a ela, que ganhou um marido limpinho!
_ Nada. Ela me faz experimentar um perfume novo quase toda a semana.
_ É. Cada profissão tem seus “ossos”. Que bom que vocês dão um jeitinho nesse “probleminha”.
_ É. Você tem razão. _ Sorriu e despediu-se. Louvado seja o Senhor, não esticou a mão para me cumprimentar. Que alívio! Vai que “aquilo” pega.
***

Foi só ele sair e todas as balconistas riram. E falaram mal, dele é lógico, de mim, por delicadeza devem ter deixado para depois.
***

Quando eu cheguei em casa... notei o tamanho da minha gafe. Mas o que mais me impressionou foi a espontaneidade que eu e ele conduzimos a conversa. E o quanto todos naquele ambiente estavam incomodados, mas não tiveram se quer a coragem de abrir uma janela. É impressionante o quanto o ser humano é inseguro... ou hipócrita. Ou os dois! Vai que um leva ao outro? Será?

Inserida por breno_bertioga

Às vezes

Eu creio que a vida é cheia de pessoas boas
E más...
Eu vejo qualidades enormes em pessoas que poderiam muito,
Se soubessem
Se fizessem
Um esforço para enxergar o outro
Ao invés de julgar.
Julgar é fácil.
É preguiçoso.
É a Lei do Menor Esforço.
Mas conhecer é complicado.
Horas eu conheço, horas amo, horas me afasto.
Tem sempre três coisas que me fazem afastar: arrogância, inveja e agressividade.
Quem gosta não sente e nem faz isto com o centro de afeto.
A maior alegria de quem ama é ver a pessoa amada feliz.
Mesmo que muito longe.
Passo pela vida como observadora.
Vendo olhares.
Assistindo gestos.
Às vezes junto. Ás vezes, mesmo querendo bem, mas longe!

Nerisírley Barreira do Nascimento 22/02/2018

Inserida por breno_bertioga

Por cada coisa que a gente passa nesta vida.

Eu sempre gosto de conversar com as pessoas. Ainda acho que o melhor é conversar numa cidade pequena como Santa Terezinha, Pilar, Vila Boa ou minha amada Pirenópolis. Lá as conversas são olho-no-olho, algo prazeroso. Mas nesse dia em especial... eu não estava para papo.
***

Fiquei irritada porque o voo duraria dez horas. E eu no assento do meio, dei o meu lugar para um senhor que nunca havia viajado de avião antes. De repente um outro senhor à minha direita do lado corredor começa um diálogo nada apropriado para quem estava no avião.
Um homem de uns trinta anos, muito bonito, de terno e gravata, uma roupa nada adequada para viajar e que agarrava-se nos braços da poltrona:
***
_ É a sua primeira viagem internacional?
***

Abaixei o livro e olhei para ele. Mas além de irritada, eu tinha que terminar aquele livro para uma palestra na Universidade Politécnica de Valência. Eu não teria nem um dia para descansar antes da palestra. Já estava no sufoco!
***


_ Não senhor. Faço esse trajeto sempre.
Ele me olhou de cima abaixo. E fez uma careta. _ O que você faz? Não parece uma mulher de negócios.
Pensei: _ Lá vem bomba!
Reabri o livro e respondi tranquilamente: _ Nem todas as viagens internacionais são a negócio. Aliás, são bem cansativas. Por isso, se o senhor me der licença, vou continuar lendo o meu livro.
***

Ele soltou um gemido. Notei que ele estava nervoso. Mas com certeza era arrogante. Como sou alérgica à arrogância, ignorei-o. Estava a postos, como passageira a decolagem. O comandante falou em Francês, Inglês e em Português como de costume. Eu não gosto dessa companhia francesa, principalmente quando ela fundiu-se com uma holandesa. Aí que a coisa degringolou. E eu lendo o meu livro quando...
***

_ Você consegue ler voando?
_ Hum... hum.
_ Você não tem dificuldade?
_ Não senhor. Eu tenho o costume de ler um livro por dia. Quero terminar este neste voo. _ Mensagem clara não é leitor? Mas para o bendito, não.
***

O serviço começou a ser servido. E é lógico, que lá pelas tantas, viria aquele de vendas. A mesma coisa sempre. O mesmo cansativo estresse de ficar ao lado de estranhos enjaulada para cruzar o Atlântico. Aí começou a explosão de pérolas do passageiro do meu lado direito:
***

_ Você voa muito neste voo?
_ Só uma vez. _ Lógico, outro voo seria outro nome, outro dia.
_ Ahhh... então você não estava naquele que caiu no mar...
Abaixei o livro e o vi remexendo na poltrona. Aí entendi.
_ Senhor. Se eu estivesse naquele, não estaria aqui conversando com o senhor.
_ Não é claro! Estaria no fundo do mar! _ Bradou.
***

Todos olharam para nós, já tínhamos passado da costa do Brasil. Mas aí eu continuei em voz baixa. Pausada e tranquila.
***

_ Se o senhor acredita, sim. Mas eu não estaria nem aqui e nem no mar.
Ele ergueu as sobrancelhas: _ Onde estaria então?
_ Bom num lugar melhor que este mundo Adorando a Deus.
_ Ahhh... você é uma daquelas religiosas. O que vai fazer na Europa? Procurar um emprego?
Ele atravessou uma linha tênue. Não falo sobre minha vida particular.
_ Não.
_ Pois eu tenho uma reunião.
_ Hummm.
Voltei a ler meu livro. De repente ele me cutucou.
_ Que livro é este? Um romancezinho?
Sem tirar os olhos do livro: _ Sim um romance entre a Quântica e o cérebro humano. Os dois geram a simbiose da Ergonomia Cerebral.
_ Você é médica?
_ Não.

_ Então porque diabos está lendo este livro? _ Falou alto, mas tão alto que o serviço de bordo todo olhou para mim. O passageiro da esquerda, um clérigo, ficou com dó da mim. Não houve jeito, tinha que explicar para amenizar a situação.
***

_ Eu sou uma pesquisadora e estou fazendo um artigo científico sobre Psicologia Ambiental.
_ Mas o que você faz afinal de contas? Eu sou advogado!
Eu tentava manter a calma: _ Sou arquiteta e urbanista, mestre e doutora na área, sou filósofa, teóloga e também tenho formação em artes plásticas. Agora, sou cientista da Universidade Hebraica de Jerusalém. E se o senhor deixar, eu vou terminar o meu livro.
***

Ele ficou me analisando por um tempo. Um comissário que fala Português já havia postando-se bem perto de nós para ouvir. Ninguém merece!
***

_ Eu pensei que você era empregada doméstica.
_ Hummm. Não tirei os olhos do livro. _ Muita gente pensa porque sou parda. Ou melhor, mulata, negra. _ Ao fundo, ouvi uma risada do comissário que traduzia em um Francês, quase sem sotaque, a outro.
***

_ Mas me diga uma coisa?
Aiiii... Fechei o livro. E olhei para o homem. _ Pois não!
_ Esse não é o mesmo voo que caiu no mar?
_ Não, aquele continua no mar.
_ Mas você me entendeu. Este não faz o mesmo trajeto?
_ Sim.
_ Você acha que ele pode cair?
_ Todo avião pode cair.
_ Você acha que este pode cair então? _ Eu acho que ele disse isto a cento e oitenta decibéis.
***

Todos olharam para nós. Aí eu perdi de vez a paciência.
***

_ Senhor! O senhor acredita em Deus?
_ Mais ou menos.
_ Então ponha as suas contas em dia com Ele.
***

_ Você é uma cientista e acredita em Deus?
_ Sim. Como Albert Einstein.
***

_ Mas se cair?
***

Isso ele já falava, não me cutucando, mas sacudindo o meu braço. Chamei o comissário em Francês e pedi um uísque para o homem. De pronto, ele trouxe.
***

_ Eu indico ao senhor beber toda a bebida e estar em dia com Deus. Porque se o avião cair o senhor vai morrer. Entendeu? _ MOR-RER. E dessa o senhor não passa! E nem eu. Portanto, beba o seu uísque e deixe-me ler o meu livro!
***

Só ouvi umas risadas atrás. O senhor a minha esquerda, depois trocou de lugar comigo. Porque o digníssimo bebeu três garrafas _que eu não sabia que ele tinha consigo_ e tombou adivinha para onde? No meu ombro!


24/11/2016

Inserida por breno_bertioga

Me conquistou sem tentar
Me encantei sem te ver
Pra escolher nem precisou pensar
Agora eu que penso em como te esquecer.

Inserida por Afrodivo

Nessa sua beleza eu posso me perder
Tenha dó de mim
Por compaixão me dá um beijo

Seja generoso, Deus dará em dobro
Tenha dó de mim
Por compaixão me agarre logo

Inserida por pensador

É tanta gente doida
Tanta gente carente
Eu que já vi de tudo
Nisso tenho certeza
Que nesse mundo cão
De tantas malvadezas
Você é um presente
Que eu não posso perder

Amor se for por seu carinho
Se for por seus beijinhos
Diga ao povo que fico
E mudo tudo

Inserida por pensador

Na minha vida hoje eu sei
Quem é dor, quem é luz, quem é fuga
Quem estraga ou quem estrutura
Quem é adubo, terra ou rosa

Inserida por pensador

Da forma que você sorria
Eu copiava seu sorriso
Da forma que você ria
Eu copiava seu riso
Da forma que você chorava
Eu era simplesmente abatido
Da forma que eu a via
Eu gostaria de ser visto
Da forma que eu sentia
Queria que você tivesse sentido

Inserida por CastelhanoWolf

Eu sou a água!

Me fiz água para neste mundo sobreviver.
Água de afronta e de amor.
Hoje água que vive.

Eu sou como a água.
Horas turva,
pelas desilusões.


Horas amarga,
pelos ataques.


Horas límpida,
na grandeza da inocência do grande amor que trago para dar.

Sou aquela revolta diante de injustiças.
Tsunami para os arrogantes.
E inadequada aos hipócritas.

Mas eu compreendo a Física da resiliência.
Eu me moldo às dificuldades e sobrevivo.

Sou vapor.
Sou gelo.
Sou água.

Em mim respira a vida.
Em mim vive milhões de espécies.
Em mim eu transbordo em alegria.


Eu posso ser granizo que estraga.
Eu posso ser salgada para você, mas essencial para milhões!
Me respeite e me observe.


Eu posso ser a melhor amiga sua.
Porém posso te destruir.


Me ame e me cultive em sua alma.
Porque eu sou livre. E sempre escorregarei pelos seus dedos.
Você não pode me controlar.


Mas eu com alma de mulher.
Posso de ensinar.
Estou aqui para te ajudar.

E no momento que sentir que não sou valorizada...
Sua vida, num deserto vai findar.
Porque eu sou a água.

01/11/2018

Inserida por breno_bertioga

Hazaras um povo esquecido.
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A primeira vez que eu vi um Hazara na minha vida foi num hotel à beira do Mar Morto. Eu estava em peregrinação para Jerusalém _Yerushalaim_. Fiquei abismada com uma moça asiática bem mais baixa que eu, de rosto arredondado, mas olhos grandes e verdes. Ela falava oito línguas. E na Jordânia relatou que não sofria preconceito, apesar de saber que nunca casaria. Pois sua raça não era aceitável para os cidadãos de lá. Como era mulçumana e muito culta não servia para o casamento.
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Dois anos mais tarde, indo para Tiro, conheci vários Hazaris. Eles são mais tranqüilos e não tem tanto preconceito com estrangeiros. Mesmo porque eles são sempre estrangeiros na sua própria terra. O Afeganistão. Para quem nasceu num país gigantesco que de uma capital à outra demora seis horas de avião, mas em todo ele fala-se o Português é difícil compreender uma raça com uma língua e costumes próprios dentro de um país do tamanho aproximado da Bahia com tantas divergências étnicas.
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Os hazaras são descendentes dos mongóis com os afegãos. Por isso, os olhos verdes com o rosto asiático. Porém diferem em muitíssimo dos chineses, coreanos e japoneses. Para quem os conhece já vê a diferença entre eles, eu sei reconhecer facilmente. Mas os hazaras são singulares no aspecto físico. Apesar de abrigarem-se ao longo do tempo, desde a invasão de Gengis Khan,em Cabul. Sempre foram considerados inferiores. Com a imposição do regime Talibã começou a “limpeza étnica”. Eles passaram ser exterminados como num novo Holocausto. Mas desta vez no século XXI entre mulçumanos sunitas contra xiitas.
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Na Ásia Central nós encontramos sempre algum hazara. E quem encontra pela primeira vez um, tem um sinal de espanto mesmo. Geralmente, eles são belíssimos. Chamam muito na atenção. Um asiático de pele clara e olhos grandes e verdes diferem de todos. Têm uma profunda dedicação ao estudo e ao conhecimento. Mas no país deles, por serem considerados inferiores, têm de fazer os piores trabalhos. Existe um ditado por lá que descreve que para um afegão existem vários lugares, mas para um misturado _hazara_ somente o cemitério.
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Num país de desertos, de uma diferença gigantesca para a superlativa natureza brasileira, você vai encontrar o asiático mais lindo de toda a Terra. Mas um povo dentro de seu país que não é considerado. Uma sub-raça. Algo muitíssimo difícil de ser compreendido por um americano. Seja de qualquer lugar que ele for. Afinal, as Américas são junções e miscigenações. No Brasil, então, muito mais.
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Mas eu vou abrir os olhos hoje para eles, os Hazaras. Um povo esquecido pelo mundo. Mas que existe e está aí para quem quiser ver.

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20/11/2015

Inserida por breno_bertioga

Sempre estou ciente da sua posição, apenas estou esperando o momento perfeito. Eu vou te caçar igual um animal.

Inserida por Sampaiio_matheus

Onde a igreja fica insuportável.

Eu poderia falar de muitas coisas e muitas engraçadas.
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Mas hoje eu resolvi dar uma de verdadeira e abrir o jogo.
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A igreja é insuportável quando você é insuportável a ela!
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Quando você pensa e raciocina.
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Pregadores, em suas células, prezam por gente. Mas nunca ligam para saber quando um membro não está bem.
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Bom, ele é um pregador. Não tem obrigação de ser um pastor.
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Hoje todo mundo é pastor. Não importa a vocação.
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Acabaram-se os evangelistas. Os apóstolos, de verdade. Que pairam de tempos em tempos, incertos em vários lugares. Hoje, na verdade, são os ótimos pastores e foram obrigados a se tornarem apóstolos.
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Mestres? Ai! Aí a coisa pega. Estes são o tipo que a gente precisa desencavar como o petróleo do pré-sal.
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Profetas, dentro de igrejas sérias ou não, são como Jeremias ou tantos outros. Indigestos, indigestos...
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E de todos os ministérios, o em extinção é o mais usado: _ O Pastor.
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O dedo anular dos líderes tem símbolos de ouro.
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Tem mãos com unhas particularmente bem feitas, encabeçados por punhos muito bem passados. Mas o último compromisso deles é com alguém da igreja. Com o ser humano. A não ser que seja para mostrar sua esposa “troféu” e sua família espetacular.
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Assim como o 3º Reich não durou mil anos. Também não é muito tempo que se consegue viver de aparências. Elas são como tintas de casas expostas ao vento. As pessoas vão notar. Mais dia, menos dia.
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Eu pertenço a uma igreja excelente.
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Posso passar seis, oito meses até mais de um ano sem ir ao culto que no máximo que ouço é: _ Nossa faz tempo que não te vejo.
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Respondo com cinismo: _ Nossa! Porque será? Eu também não consigo te ver!
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Igrejas e células.
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Enormes.
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Grandes!
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Mas pra quê?
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_ Alguém já fez uma estatística de pessoas que saíram da sua igreja?
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_ Ficou chateado?
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_ Quantas vezes você pastora ou pastor, teve a coragem de descer do seu orgulho _ natural a todos os seres humanos _ e pedir perdão quando errou? Porque ninguém espera um pastor que não erre. Mas todo mundo quer aprender com o seu pastor a voltar atrás. E isso, pregação nenhuma vai ensinar ao rebanho.
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Aliás. Vou falar de algo muito interessante pastoras e pastores do século XXI.
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As pessoas andam muitíssimo isoladas, porque estão machucadas.
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O mundo hoje endeusa o dinheiro. E a igreja abriu as portas para isto.
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E gente anda se achando “nada”. E não é no altar que se resolve isto. É no dia a dia. É no carinho e atenção.
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Então, prepare-se para uma igreja meio sonolenta a base de clonazepam. Aliás, a OMS já indica que o Brasil é o campeão de uso deste medicamento do mundo. Ele vende mais que antigripal.
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A igreja _denominação _ está insuportável por causa dos fardos.
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Enormes.
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E você é insuportável, porque não anda dando conta de segurá-los.
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Tirando, é claro, os bajuladores de plantão que amam gritar no altar _ geralmente são pastores coadjuvantes que anseiam pelo posto maior _.
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As igrejas vão se esvaziando simplesmente porque mesmo dentro delas (denominações) estamos sós.
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Falta empatia. Humanidade. E sonolenta, por sonolenta... Eu, insuportável. Prefiro ficar em casa.
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_ Só!
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Goiânia, 14 de junho de 2014.

Inserida por breno_bertioga

Welberson e Lúcia

Sabe, a vida me ensinou muitas coisas. Ultimamente, eu digo por causa dos sentimentos que muito nova fui exposta que tenho Licença Poética para falar.

Hoje eu vou falar de um primo meu que eu o chamo de “descabeçado”, mas não no mal sentido. A falta de cabeça dele é que ela, eu acho, não é proporcional ao tamanho dos sonhos dele.

Eu acho que sempre vou ver esse primo meu, que um dia falou uma coisa muito dura pra mim por causa da minha religião, com os mesmos olhos de quando eu era criança: do menininho caçula sempre risonho.

E risonho ele é até hoje. Eu já o vi passar por “umas” e ele meneia a cabeça em sinal negativo. Logo solta um sorriso com uma novidade que não tem nada haver com o que ele está passando.

De raciocínio muito rápido, de educação tradicional. Ele se supera a cada dia. Mostra que a maior riqueza do ser humano está dentro dele. E não no que tem.

Passam-se os anos e o coração de criança permanece nele.

Engraçado, é que eu tenho a certeza absoluta que ele nunca notou que a imagem que ela passa é essa. Que ele deixa uma lição sem se quer ver o seu legado.

Para ser o freio do visionário primo meu. Que tive a sorte de ter na família. Deus deu a ele uma preciosa esposa que meu irmão não cansa de dizer que é brava e as outras pessoas não cansam de dizer que ela é linda. E é mesmo. Mas bonito, é ver como eles se completam. Mais lindo ainda é olhar pra ela e notar que ainda, apesar de muitos anos de casados, ela brilha os olhos ao vê-lo. Isso dá esperança pra qualquer um no mundo.

Eles têm defeitos? Lógico! Têm problemas? Claro. Mas continuam sendo ele dela e ela dele. Ela adorna-o, assim como ele é a coluna dela.

Uma clara visão de casamento real. Onde as coisas acontecem. Ninguém empurra ninguém. Um coração de criança, um sonhador. Com uma realizadora, uma força motriz.

O que mais alguém pode querer da vida?

E eu aqui, só observando e narrando os fatos. Para que fiquem na memória de todos. Que quando Deus ama alguém, Ele dá enquanto esta pessoa dorme. Enquanto sonhava, Welberson recebeu Lúcia. No seu sono ele recebeu o seu tesouro. E como a cabeça dele não cabe seus sonhos, dia após dia. Eles vão crescendo ou mudando.


22/11/2013.

Inserida por breno_bertioga

Um Júbilo na minha vida!

Eu tenho um Labrador. Lindo! Se chama Júbilo.


Ele tem um tom mel um perfil garboso e maior que a maioria dos Labradores, me disseram a algum tempo que era o alfa da ninhada por isso essa diferença. Júbilo tem o crânio mais avantajado que os irmãos dele e também o porte e elegância _quando parado, claro _.


Na nossa casa tivemos os mais diversos tipos de raças e os mais diversos tipos de animais de estimação, mas nenhum foi tão mimado e tão cuidado como o Júbilo. Ele é o supra-sumo das atenções e desvelos para um cachorro na nossa família e o primeiro animal de estimação meu. Em nossa família já tivemos: tartarugas, pintinhos, cinco cachorros, preás (que aliás, fedem e procriam na medida em que fedem), periquitos australianos, passarinhos e sei lá mais o quê que não me lembro mais.

Quando bem criança o meu irmão conseguiu convencer meu pai a ter um cachorro da raça Pequinês, quando bebê o bichinho era um amor, mas bastou crescer um pouco para virar o mais rabujento e mal criado dos animais. O Jesper era um calvário! Chato, mal humorado, ficava magoado com o primeiro não e detestava vassouras, mordia todas, não tinha nenhuma lá em casa que não fosse batizada. Vivia dentro de casa, e avançava em qualquer um. Pra terminar era pirracento e soltava pum a cada trinta minutos, de preferência perto da gente. Ele era tão chato, tão irritante que tinha os dentes pra fora, sei que é próprio da raça mas creio que no caso do Jesper era o temperamento dele que fazia com que ficasse parecendo um animal pronto pra dar o bote na primeira rangida.


Depois tivemos um casal de Pastor Alemão que eram extremamente bravos, mas com os de casa eram de uma doçura e fidelidade fora do comum, lindos! A fêmea era a Chayene era mais brava e sapeca, o macho era o Fiel doce e dedicado.
Por isso, posso dizer que depois de termos tido tantos animais de estimação nenhum foi até hoje tão agradável e divertido como o Júbilo. Apesar da evidente beleza dele a maior vantagem sua está longe do seu aspecto, está no seu gênio. Ele é lindo por dentro, sua fachada só emoldura o quadro do seu temperamento.


Júbilo não é um cão de guarda segundo os entededores, mas late a noite inteira sob o menor barulho. Também um cão de companhia não ataca nunca, mas não se encaixa no meu Labrador, duas vezes ele atacou, as duas foram homens desconhecidos que tentaram se aproximar de mim de repente, e com certeza pela ocasião com as piores intenções.


Eu nunca pensei que pudesse ter um cão tão caro e especial como ele. Um dia estava passando na frente de um Pet Shop num shopping e vi uns caezinhos mel como ele. Sonhei, mas pensei comigo mesma “eu nunca conseguiria um cahorro tão lindo como esse”, o preço dos filhotes era de R$ 1.200. Mas parece que Deus ouviu o meu pensamento... algumas semanas depois a minha mãe me falou que minha prima tinha conseguido uma fêmea num canil. Era uma é poca muito difícil pra mim, meu pai tinha acabado de falecer, depois a cadela do meu irmão que eu cuidava, e logo meu outro irmão teve um acidente terrível que o deixou imobilizado por algum tempo. Depois destas e outras perdas eu tinha entrado numa imensa tristeza então decidi que se tivesse uma cadela minha ela se chamaria de forma profética Alegria. Cadela porque nem me passava pela cabeça um machinho.


Meu irmão mais velho se divorciou e veio morar na nossa casa então ele foi ao canil comigo. Eram só dez minutinhos para escolher a cadelinha, ficamos quatro horas. Eu não conseguia escolher, eram cinco fêmeas e um machinho mel que era o único que parava de brincar com os outros e vinha me cheirar de vez em vez. Ele parecia o maior mas o mais molenga de todos. No meio da minha indecisão orei a Deus dizendo “Senhor se este filhote vier me cheirar mais uma vez eu o levo” imediatamente ele veio. Não aguentando mais o meu impasse meu irmão o pegou no colo e decidiu por mim: _Pronto! Chega! Vai ser esse aqui e acabou! Quando entramos no carro com ele no colo, ele saltou pra fora e tivemos que correr atrás dele na rua. Nem sabíamos, mas começaria alí uma imensa ou imaginável lista de peripécias do Júbilo.


Bom, ja que não era a Alegria, então ia ser o Júbilo. Ele foi criado dormindo do lado de fora de casa, nunca chorou por estar na garagem que dá acesso ao átrio e jardim. Também nunca dormiu muito a noite. Ao contrário, mascou e detonou tudo que fosse verde, preto, vermelho, marrom, branco, etc. Se tivesse cheiro de borracha ou o meu cheiro melhor ainda. Em três meses não existia mais aquele lindo e florido jardim, no lugar dele resistiram as jabuticabeiras do meu pai e um resto de terra preta bem cavucada. Aliás acho que todo Labrador deve ter uma parte do DNA comum com uma topeira e com um golfinho. Os outros cachorros detestam água o meu nem poça dágua escapa. Um dia eu estava com ele na beira do Vaca Brava _eu fiz o projeto do Parque por isso, gosto de ir lá_ e o meu queridinho deu um arranque que eu não segurei e no mesmo impulso tibum, lá estava ele naquela água, com colera, guia e todo aparato, além de um monte de gente olhando: _Olha! Um cachorro nadando no lago!_ Imagina a minha cara... Bom, voltando ao jardim, existia uma horta, mas o Júbilo ama jiló e não sobrou nem hortaliça nem pé dela. Assim posso falar da couve, tomate espinafre e todo o resto. Ele mascou a raíz dos maoeiros até eles cairem nochão. Devorou o paralamas da moto do meu irmão e nos deixou sem telefone duas vezes porque o fio de entrada era sub-térreo e é lógico o que fazia um fio no meio do buraco que ele cavava?

Inserida por breno_bertioga

Vai vira a cara
Passa e finge que eu não tô lá
Mas depois recebe um recadinho no celular
Com a selfie no chuveiro diz: Vou refrescar
Mas no fundo eu sei que é pra vir me atiçar

Inserida por pensador

Burrice pega, mas não vai pegar em mim
Eu vou fazer dinheiro fora do sistema até o fim

Inserida por pensador

Só sei que eu sou quem eu sou neste mar
E eu sou todo amor que eu tenho pra dar

Inserida por pensador

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