Eu Sofro porque te Amo Pensa um pouco em Mi
Entendo que nada mais, ou ainda muito pouco, é passível de constatação fora do método científico que há atualmente. E, se surgirem novos métodos de procura e de pesquisa, em maior ou menor grau, eles devem chegar ao nível de compreensão – ainda que não de total verificação direta – humana. Algumas coisas existem e é fácil percebê-las: Fome, sede, dor e fuga como mecanismos de proteção ao indivíduo etc. Outras coisas surgem como buscas mentais a perguntas que atravessam gerações: Quem somos? De onde viemos e para onde vamos? Por que estamos aqui? O que é a vida? O que é a morte? Qual o sentido ou a direção de tudo isso? E, ainda que nasçam e renasçam respostas a cada um desses sempre questionamentos, muitas das soluções aventadas passam longe de um mínimo de validação formal e, incontáveis vezes, por falta de coerência, anuviam-se possibilidades e estas caem, mais cedo ou mais tarde, no esquecimento, açodadas unicamente pela peja do ridículo. Mas, e se fosse possível se extrair algum embrião mental válido de uma hipótese notadamente absurda e o modificássemos a porto dele ser revestido da mais perfeita dialética, ainda que a sua verificabilidade não pudesse, ao menos momentaneamente, ser inferida por indução? E se fosse possível usar as duas idéias – nada 100% razoáveis matemática e fisicamente – que mais surgem na mente das pessoas, bilhões e bilhões de pessoas e aproveitar a mínima parte útil daquelas, colocando-as totalmente acordo com a segunda lei da termodinâmica, com a mecânica quântica, com a relatividade, com a matemática estatística e com a lógica? Se, qual diz, e comprova, a ciência, os sentidos humanos não são contínuos e, muitas vezes, são as construções mentais que recheiam as lacunas de percepção, onde haveria erro ao se aventar hipóteses que preencham e respondam as perguntas surgidas em capacidades encefálicas que não ultrapassam 10% do seu potencial? Um dia, quando o raciocínio humano nadar nos 100% do que é, provavelmente não haverá lacunas para os sentidos e as respostas aos estímulos sensoriais e mentais serão mais completas do que atualmente são. Fato é que, neste instante, apenas podemos ser algo mais com o instrumental que estamos “em mãos”. Ahh, mundo... XY1, XY2, XY3, XY4 somente se interessam – e vivem por, com e em – física da matéria condensada; XY5 e XX1 dedicam-se somente à pesquisa em ressonância magnética nuclear; XY6 deve estar num laboratório de biologia e só sai de lá morto; XY7 talvez tenha morrido de overdose de café e levado para o caixão tudo que estudou nesta vida; XY8 e XY9 decidiram estudar – ministrar algumas aulas na universidade somente para garantir o pão e, fora isto, sumir do mundo. XYn, XXn... Quão vidas são e estão as saudades vivas! Não é porta da rua que é a serventia da casa... É um laboratório ou hospital, com a chave jogada fora, mas não perdida e fácil de ser localizada. Tudo em suma, transmudou-se num teste de resistência, não mais de existência; somos sempre vivos, ainda que estejamos temporariamente mortos. Longe de vocês; apenas fisicamente.
As vezes não valorizamos o que temos na busca de sonhos pouco prováveis. E quando perdemos aquilo que estava em nossas mãos, é que vamos perceber o quanto valioso era.
E Nesta hora mesmo que conseguíssemos aqueles sonhos distantes, nós os trocaríamos pelo que já tínhamos.
Gostaria de puder ter escutado a quem tanto pretendia justificar-se, apesar de suas desculpas pouco convincentes.
Quando os bons de coração têm como meta de se tornarem pessoas melhores-ainda, com bem pouco esforço eles o conseguem.
Mas quando esses mesmos tentam se tornar o oposto eles acabam fracassando nessas suas metas com bastante facilidade.
E quando os maus de coração querem se tornar pessoas piores eles conseguem isso com louvor e exigência de um profissional no assunto.
Mas quando esses mesmos ruins e falhos de caráter tentam se tornar o oposto eles acabam tendo um bom desempenho em enganar a todos.
Eles passam uma suposta melhora de que eles se tornaram pessoas boas, e também acabam ganhando a confiança de todos, mas na verdade eles são iguais às aranhas que são traiçoeiras e que leva as moscas para a sua teia e as devoram.
E nessa meta os ruis e falhos de caráter tem bastante facilidade de enganar e convencer a todos ao seu redor.
Sinto que talvez esteja te ganhando;
Sinto que talvez esteja me perdendo.
O pouco tempo que contigo passo
É o suficiente para me sentir bem,
Para não ficar tão bem assim.
Sei que é errado o que fazemos
Enganando pessoas
Traindo o Amor;
Atraindo o gosto;
O querer,
Sem poder.
Chovia pouco, o vento frio balançava as arvores, não se ouvia o canto de nenhum pássaro, era uma manha atípica quando o jardineiro saiu de sua casa, desolado pelo estrago da noite passada (uma tempestade havia devastado todo o seu jardim).
Com o coração muito triste, ele tomou uma decisão um tanto irracional, abandonar o seu jardim. Caminhando pelo quarteirão, andando de cabeça baixa, tentando achar uma nova razão de viver (afinal um jardineiro só é feliz se possuir um belo jardim), ele escutou uma voz que transmitia uma alegria inexplicável, parou imediatamente com um ar de espanto e ao mesmo tempo cheio de esperança, e sem pensar duas vezes ele seguiu essa linda voz. Depois de algumas ruas e vielas ele percebeu que a voz saia de uma casa aparentemente inabitável.
Ao olhar pela parte do portão que foi corrida pelo tempo, o jardineiro pode perceber um jardim completamente abandonado, tomado pelo capim selvagem e pelas folhas secas caídas das arvores, mas isso não era de seu interesse, ele queria mesmo era descobrir de quem era a voz que reacendeu a chama da esperança em seu coração.
Sem êxito no ato de identificar a voz, ele decidiu pular o muro dessa casa que mais parecia uma casa mal assombrada pelo desgaste, tristeza e solidão que o jardineiro sentiu no ambiente. Quando entrou no quintal, direcionou-se aos fundos da casa, onde a voz se fazia mais forte. E lá, entre toda aquela sujeira proporcionada pelo tempo, ele encontrou a origem da voz que chamou tanto sua atenção.
Era uma linda rosa.
(termino do canto)
- Eu sabia que você viria.
- Como assim? Você me conhece?
- Não, mas só alguém puro de coração e com intenção de fazer o bem, poderia escutar meu canto e me ajudar.
- Espere só um minuto que já tiro você dessa sujeira.
- Não! Pare! Eu não quero sair daqui, esse e meu lugar, esse é meu jardim.
- Mais como eu posso te ajudar? Pensei que fosse pra te tirar desse lugar pavoroso.
- Pavoroso? Esse é o jardim mais lindo do mundo!
- Acho que não estamos falando do mesmo jardim. Esse lugar é horrível e sujo, eu sinto uma tristeza muito grande aqui.
- Você tem que aprender ver através das aparências. Esse jardim é um lugar de muita alegria, de muito amor e de muita paz, só que nos últimos anos o nosso jardineiro nos abandonou depois de uma tempestade e com isso ninguém mais veio aqui, ninguém mais cuidou da nossa terra, ninguém veio para matar nossa sede, ninguém veio para nos livrar de todo esse capim, contudo não estamos tristes com ele, o nosso amor continua intacto, ele é a melhor pessoa do mundo, só que ainda não aprendeu a encarar os problemas da vida, ele não aprendeu que depois da tempestade vem a bonança.
Uma lágrima escorreu pelo rosto do jardineiro assim que a rosa terminou sua frase, ele percebeu que não tinha feito a coisa certa, se arrependeu da decisão de abandonar o seu jardim, então ele pensou ‘’ como pude fazer isso? Como pude dar as costas no momento em que elas mais precisam de mim? ‘’
-Eu não posso te ajudar. - disse ele. - Eu não sou puro de coração, a tempestade da noite passada devastou meu jardim e tomei a decisão horrível de abandoná-lo.
- Nunca é tarde pra um novo começo, nunca é tarde pra rever seus erros e tomar as decisões certas.
- Será que elas irão me perdoar?
- Não tenha dúvidas do amor e do poder de perdão de uma flor.
- Como você pode saber tanto assim das coisas? Você é só uma rosa, você nasce e morre no mesmo lugar. Quando você planta uma semente, ela gera uma nova flor, essa semente veio de outra flor, assim nossas experiências passam de semente para semente. Eu não preciso sair do lugar para saber os segredos da vida.
O jardineiro ajoelhou-se em frente a rosa e uma intensa troca de olhares fez com que ele enxergasse o lugar lindo, que emana alegria, amor e paz.
- Quando estamos vulneráveis, é preciso mostrar toda a nossa força.
Imagine que seus problemas sejam uma enorme rocha e você seja as ondas do mar, mesmo sendo o avesso da rocha, de tanto as ondas baterem na rocha ,elas conseguem quebrar ate o último pedaço que atrapalha seus caminhos .
Tudo o que você tem a fazer é acreditar, as ondas do mar acreditam que elas podem, eu acredito que esse é o melhor jardim do mundo, você tem que acreditar, e assim você vai conseguir reerguer o seu jardim.
(...)''
O Jardineiro e a flor (1/3) - Justin Alves
*** Nada Pouco Serve ***
É interessante como em certos momentos esquecemos os nossos limites, como nos deixamos levar por uma circunstância, passamos por cima de objetivos, esquecemos o jeito das coisas, as erradas já vividas principalmente, não nos damos conta em que direção estamos seguindo, são certos momentos onde passamos ouvir o coração, esquecer a lógica, a razão e apenas fazer o jogo da pessoa próxima... O certo é que devemos estar atentos pra não voltar a um estado que já vivemos e às vezes até acabamos de sair... Aqueles que chegam tem que ter cuidado pra não fazer da mesma forma, tem que ser um novo com cara de novidade... O mesmo já basta, já está cansado!
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