Eu Quisera
O poder de tuas palavras ...
O alcance de tuas canções ... Inebriada fica a minha alma. Quisera eu ser a tua fada inspiradora ... Aquela a guiar as tuas mãos.
Quisera ter um pensamento que trouxesse alento às pessoas; mas teimosamente volto ao item onde tudo é política. E quanto mais quero decifrar essa palavrinha, mais vou distorcendo seu sentido primeiro. Um adjetivo que qualifique sentimentos ruins, mas, poderia ser uma substancial esperança.
Quisera poder abrir tua alma
Folhear as páginas da tua essência
Desvendar cada capítulo teu
Decifrar tuas metáforas
Sublinhando versos inteiros...
...Então me deleitaria em ti
Na leitura dos teus dias
Nos mistérios ocultos em cada verso
Não acrescentaria nada!
És uma obra perfeita
Bem acabada
À qual eu recitaria vezes sem fim
Até que saberia de cor cada parágrafo
Deste livro de poemas que és para mim!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
Tempo! Eu quisera, se fosse possível, voltar no tempo e em uma folha em branco, traço a traço preencher todo o espaço, um retrato...
... do tempo.
SONETO DA PERDA
Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver
Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido
Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer
Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
A contagem da vida
Quisera inventar um contador
Pra contar o tempo de vida
Que somasse os momentos de amor
E subtraísse os de vida sofrida
Que somasse os minutos de paz
E abatesse as horas de dor
Que fosse uma medida capaz
De multiplicar os segundos de amor
Que pudesse mostrar de verdade
A realidade do tempo de vida
Pois certamente não é a idade
Que mede a vida vivida
..Quisera eu poder encostar-me, no teu corpo de mulher sedutora...
navegar minha língua em teu doce corpo, e te encher de amor e paixão...
Quisera eu poder te levar flores ao levantar...
Quisera eu teu café a cama levar...
Quisera eu te namorar nos mínimos detalhes...
tua pele acariciar...vendo teus pelos arrepiar...
teus sonhos e fantasias quisera eu poder realizar...
Quisera eu saber todos os assuntos da humanidade, e, sobretudo, desconsiderar toda metafísica dos homens justos e dos falsos deuses, contudo, apenas almejei saber os arcanos da poesia.
Me satisfaço, como Dante e Rimbaud, por ter entrado e ter saído com vida do inferno e do paraíso
"Quisera eu ter o dom de escrever bonito,vou seguindo escrevendo mal,sobre aquilo que a vida me faz sentir."
Como Neruda
Quisera eu fazer poesia como Neruda
no entanto, que bandeira ei de erguer
com a minha poesia ativista?
Nas Américas de hoje não há mais luta
nem disputa, nem suor nem sangue
nem cicuta. Sobretudo na América
onde vivo, se respira um ar putrefato
de hipocrisia ideológica, a América Latina de hoje é uma latrina de corrupção fisiológica.
Então farei poesia de protesto
contra a falta de honra dos poetas
dos homens públicos e privados
este é o meu último desejo
Quisera ter o dom de desvendar os mistérios do Livro Antigo, base para os ditos dos profetas e magos em todos os tempos!! Quisera saber o que está vedado pelas parábolas, tão mal interpretadas pelas religiões, gostaria de desvendar a mentira do tempo, queria saber o que está por trás das massas gravitacionais que tem o poder de anular a própria luz , necessito saber de onde veio o espírito antes que se escondesse por detrás da máscara do corpo, quisera desvendar o verdadeiro segredo da " Escada se Jacó", que via em sonhos os habitantes da Terra subindo e descendo por ela(Gênesis capitulo 28) Quisera saber por que me pego pensando em todas essas coisas...quisera..
Quisera poder fazer o hino internacional do amor,
Quisera descobrir o mantra para apaziguar as almas,
Quisera ser apenas um elo numa interminável corrente do bem,
Quisera...
Quimera!
POETA
Quisera eu ser poeta
....Escreveria um verso
Para traduzir o meu amor
....Passaria por marés ventosos
Entraria nas tempestades da paixão
...Nas calmarias do amor
Quisera eu ser trovador
...Diria todas as palavras
Para traduzir o meu amor
.......Sem destino
Sem passado, sem futuro.
Quisera eu ser dona do amor,
te arrancaria do peito sem sofrimento ou dor.
Quisera eu entrar sem permissão,
fazer tamanho desalinho como fez em meu coração.
Quisera eu não olhar para trás,
nem lembrar os momentos de êxtase que não existem mais.
Quisera eu libertar a minha mente,
um amor que foi vivido, por um lado somente.
Quisera eu parar de me enganar,
sabendo que no fundo da alma, jamais voltarei a amar.
Quisera eu te amar por mais um dia,
roubaria à força do meu desejo, esse amor que me pertencia.
ENTRANHAS EM DESASSOSSEGO
Quisera ser indiferente
À tua indiferença
Mas esse desassossego na alma
Incomoda...
Quisera arrancar você de mim
Como a um dente careado
Que faz falta por instantes
E depois é esquecido e substituído
Quisera tanta coisa impossível
Que já nem sei se quero mais
Já que nada mais faz sentido
Nos quereres que eu quisera
Quisera não ter um passado
E começar tudo do zero
Apagar todas as letras
E reescrever minha poesia
Resta-me apenas o ato
De amassar os meus papéis
E jogar fora minhas rimas
Nos versos que te fiz
Resta matar a poesia
Antes que ela me mate
Num surto desesperado
Das entranhas que quisera...
(Nane - 23/03/2015)
Pudera eu retroceder naquele instante, que permiti a razão do coração.
Quisera meu eu, recuar e desistir imediatamente.
Sem entender, algo ocorreu além do esteriótipo "amor". Mistura de cumplicidade, amizade, união,
Isento de qualquer infelicidade.
Foi assim, um reencontro do século passado não solucionado, o qual novamente repetiu-se.
É aqui que eu quisera possuir tudo o que a filosofia tem dito e redito do livre arbítrio, a fim de o negar ainda uma vez, antes de cair onde ele perde a mesma aparência de realidade; acabaria esta página por outra maneira. Mas não posso; digo só que não pude reter a cabeça nem os olhos, e vi as duas damas, com os braços cingidos a cintura uma da outra, vagarosas e visivelmente queridas.
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