Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Viver é uma guerra
É noite! Da janela do meu quarto vejo estrelas
Aqui estou eu, em meu vazio
Vivendo ou sobrevivendo?
Nesses dias que me escorrem a imaginação
Sem mais nem menos.
Manhãs vazias, tardes de noticiários violentos
Noites de sofá e insônias: Vou carregando o cotidiano nos meus ombros.
A tal da felicidade é uma ilusão
É como ouvir as ondas do mar
Baterem ao longe
E não poder vê-las ou toca-las
Mas de vento em vento vou me encontrando
Carrego o fardo do meu ser
A minha própria guerra
Em meu peito, contenho a areia fervente dos desertos
Não morro de sede, morro de tédio
Ah! E a solidão que não desgarra
Mas com ela eu aprendo tanto
A vida é mesmo uma coisa de se pensar
Com o ontem não me preocupo mais
O hoje talvez seja passado
Vivo o agora, perigosamente
E o amanhã, o amanhã talvez...
Eu não esteja aqui, pra contar.
Eu tento tanto
Tanto tempo tento
Quase sempre sonho
Tentando, tento conseguir
O árduo caminho
Manejar as pernas
Sem saber andar
Eu tento
A quanto tempo tento andar?
Todo tempo, eu sei que tento levantar
Se eu falasse que não faz diferença está triste, estaria mentindo, o fato é que o tempo se encarregou de me dá o dom para lidar sem me enlouquecer em um abismo sem fim.
Eu vejo muitas mulheres de diferentes idades tentando ser algo diferente. Eu as vejo tentando imitar comportamentos que pensam ser de pessoas de sucesso.
As lembranças que tive
As nóias que tenho
As vezes nem eu me entendo
Te vejo o quanto posso vida
Nada te forço a ser
Ser cada um é.
Vou embora enquanto eu vírgula
Morro agora
Com sonhos, ilusões e pontos
Exclamações que venha algumas
Interrogações deixo em contos.
No meu fim que penso
Morro e renasço todo dia
Prefiro acreditar que...
A qualquer hora me venha uma escuridão
Pra ser, acontecer
Exatamente o contrário.
No meu quarto, infinitos de mim
Celebro a minha rebeldia
Tipo, algo, coisa, assim
Poeta não sou, sou além
Do além nada sei.
Sou a minha última taça de vinho
Livro fechado, empoeirado
Rascunho de mim
Tempestade, não em copo d'água
Brisa-sopro-vento-fumaça
Casa sem jardim.
Me refugio de gente chata e debochada que não leva a vida a sério para que eu não me contamine e passe a encarar a vida como se houvesse o amanhã!
Tua vida na minha..
Tua boca na minha..
Teu corpo no meu..
Tua história cruzada na minha..
Eu , vc.. vc é eu...
Sabe como eu gosto de você?
Gosto de você assim
bem pertinho de mim
me fazendo um carinho
simulando um beijinho
Gosto de você assim
pronto para um abraço
faltando só um passo
Gosto de você assim
com o olhar bem sincero
é o que mais quero...
mel
Eu insisti e voltei atrás só pra ver em qual caminho eu te perdi, foi aí que percebi que não ouvi perda.
Afinal nunca te tive!
O amanhã, do meu jeito
Bem assim
do meu jeito
o amanhã
eu aceito.
Junto apenas
sentimentos
dos quais
me alimento.
Sigo em frente
na busca
de gente
que ama
o qua a vida
convida...
mel
Hoje é sábado
E sábado tem...tem....
ZIRIGUIDUM... Dum... Dum...
Enquanto eu respirar
enquanto meus pés tiverem
forças par meu corpo aguentar
enquanto eu estiver ouvindo uma melodia
mesmo que seja das ondas do mar
enquanto existir um fio de vida em mim
eu não deixarei de DANÇAR.
mel
Eu gostava tanto do jeito dele quando ele me era bom... porém odiava o jeito que ele se virava contra mim quando me era mal.
