Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Confesso que sou fraca, já desisti de coisas que hoje eu sinto muita falta, penso em desistir dos meus maiores sonhos, pois luto, luto e não vejo nem uma luz no fim do túnel. Não to preparada pra ver você partir, nem amigos eu tenho mais, fico presa nos meus pensamentos, corro atrás e logo desisto e volto, não aguento nadar e nadar, se o meu mar não tem fim. To sendo invadida por um mar de solidão, de desespero, de tristeza, de choro e desilusões. Preciso de um pouco de paz, de Deus. Só ele me entende e tenta me confortar. Preciso de Deus...
Descobri que é estando bem com você,
que bem eu ficarei.
Que é te desejando coisas boas,
mesmo nunca ter desejado ruim,
que coisas boas virão pra mim também.
Descobri que as lágrimas
não molham o rosto,
na realidade, elas lavam
o pensamento.
Que a saudade não é só sentir dor,
é possivel sentir alegria,
tudo depende de como sentimos.
Descobri que a felicidade
não é sorrir só dos momentos bons,
mas relembrar com sabedoria
até dos momentos tristes.
E que a cada dia que vivo
é um aprendizado
de se viver em harmonia.
E quando eu tiver cede não será água o que me hidratará, eu vou buscar o sabor daquelas coisas, o sabor daquelas bebidas que tomamos juntos, o sabor das vodkas em noites de sexta, dos vinhos em noites de sábado. Quando eu tiver fome esqueça de me trazer doces, salgados, me tragam as fotos, os velhos presentes, quero encher minha saudosidade com o alimento chamado lembrança. Vou saciar minha vida não de tristeza por não ter durado, mas de felicidade por ter vivido.
Chorar não adianta mais, lamentar seria errado, a solidão que por hora é minha fiel companheira até me faz bem. Ela fica aqui para falar das coisas erradas que não percebi, das histórias que não prestei atenção. E sabe!? Existem capítulos de nossas histórias que não foram intitulados, escrevemos, mas não parei para colocar título algum, daí alguns até deixei escrito em borrões, pensei que teria tempo para tentar escrever novamente. Outros eu misturei as fotos, não quis acreditar que aquela foto feia era a lembrança em anexo na página de um capítulo tão bonito, então troquei por essa outra foto onde estávamos sorrindo, e não com roupas lacrimejadas.
Justamente por isso que hoje acompanhado com minha solidão percebo muito dessas coisas erradas que fiz, que fizemos e que fizestes, fomos falsos com nossa relação, trocamos as histórias com nós mesmos, uma forma tão idiota de tentar segurar o que já não existia mais, tentamos tão somente ser o que não éramos em troco de hoje sermos nós dois Sodoma e Gomorra.
Não te culpo somente, na realidade nem culpo ninguém, pois relacionamento não é algo para o infinito, ele não dura eternamente, ele só dura até quando dois de nós queremos, e assim então ele só deve ser eterno nos momentos que durar, deve ser vivido nas loucuras das quatro paredes de um quarto, na censura das ruas e seus corredores dos sem castidade e na lisura do nosso olhar. Deve ser apaixonado arduamente, amado ferozmente, carinhoso como o caminho do orvalho da manhã na pétala de rosa que logo despenca até o chão. E é agora que esses carinhos, esses nossos carinhos foram até o chão que eu me ergo do mesmo e continuo a minha caminhada, agora acompanhado com minha fiel e feliz solidão.
Porque eu gosto de coisas claras. Pessoas decididas, que sabem o que querem. Pra que complicar tudo se as coisas simples são as melhores?
oque você espera de mim em?
eu venho tentando , embora esteja acontecendo
tantas coisas comigo.tenho tentado ter paciência com nós porque sei que você sempre teve,mais agora me pergunto oque ta acontecendo?
O POEMA DAS CRIANÇAS TRAÍDAS
Eu vim da geração das crianças traídas
Eu vim de um montão de coisas destroçadas
Eu tentei unir células e nervos mas o rebanho morreu.
Eu fui à tarefa num tempo de drama.
Eu cerzi o tambor da ternura, quebrado.
Eu fui às cidades destruídas para viver os soldados mortos.
Eu caminhei no caos com uma mensagem.
Eu fui lírico de granadas presas à respiração.
Eu visualizei as perspectivas de cada catacumba.
Eu não levei serragem aos corações dos ditadores.
Eu recolhi as lágrimas de todas as mães numa bacia de sombra.
Eu tive a função de porta-estandarte nas revoluções.
Eu amei uma menina virgem.
Eu arranquei das pocilgas um brado.
Eu amei os amigos de pés no chão.
Eu fui a criança sem ciranda.
Eu acreditei numa igualdade total.
Eu não fui canção mas grito de dor.
Eu tive por linguagem materna, roçar de bombas, baionetas.
Eu fechei-me numa redoma para abrir meu coração triste.
Eu fui a metamorfose de Deus.
Eu vasculhei nos lixos para redescobrir a pureza.
Eu desci ao centro da terra para colher o girassol que morava no eixo.
Eu descobri que são incontáveis os grãos do fundo do mar
mas tão raros os que sabem o caminho da pérola.
Eu tentei persistir para além e para aquém do contexto humano,
o que foi errado.
Eu procurei um avião liquidado para fazer a casa.
Eu inventei um brinquedo das molas de um tanque enferrujado.
Eu construí uma flor de arame farpado para levar na solidão.
Eu desci um balde no poço para salvar o rosto do mundo.
Eu nasci conflito para ser amálgama.
II
Eu sou a geração das crianças traídas.
Eu tenho várias psicoses que não me invalidam.
Eu sou do automóvel a duzentos quilômetros por hora
com o vento a bater-me na cara
na disputa da última loucura que adolesceu.
Eu sou o anti-mundo à medida que se procura o não-existir.
Eu faço de tudo a fonte para alimentar a não-limitação.
Eu sei que não posso afastar o corpo que não transcende
mas sei que posso fazer dele a catapulta para sublimar-me.
Meu coração é um prisma.
Eu sou o que constrói porque é mais difícil.
Eu sou o que não é contra mas o que impõe.
Eu sou o que quando destrói, destrói com ternura
e quando arranca, arranca até a raiz
e põe a semente no lugar.
Eu sou o grande delta dos antros
Os amigos mais autênticos são as águas que me acorrem.
Eu sou o que está com você, solitário.
Quando evito a entrega, restrinjo-me.
Quando laboro a superfície é para exaurir-me.
Quando exploro o profundo é para encontrar-me.
Quando estribo braços e pernas na praça sobre o não alterável
É para andar a galope sobre a não-liberdade.
III
Sem bandeira que indique morte qualquer,
avanço das caliças.
Sem porto fixo à espera, nem lar de maternas mãos
ou rua de reencontro.
Ostento meus adeuses.
Sem credo a não ser à humanidade dos que me amam e desamam,
anuncio a catarse numa sintaxe de construção.
Eu escreverei para um universo de concessões.
Eu saberei que a morte não é esterco,
mas infinda capacidade de colher no chão menor adubado,
que poderei sorvê-la como à laranja que esqueceu de madurar,
que serei alimento para o verme primeiro da madrugada,
que a vida é a faca que se incorpora em forma de espasmo,
que tudo será diferente, que tudo será diferente, tão diferente...
Eu quero um plano de vida para conviver.
Eu ostentarei minha loucura erudita.
Eu manterei meu ódio a todos os cetros, cifras, tiranos e exércitos.
Eu manterei meu ódio à toda arrogante mediocridade dos covardes.
Eu manterei meu ódio à hecatombe de pseudo-amor entre os homens.
Eu manterei meu ódio aos fabricantes das neuroses de paz.
Eu direi coisas sem nexo em cada crepúsculo de lua nova.
Eu denunciarei todas as fraudes de nossa sobrevivência.
Eu estarei na vanguarda para conferir esplendores.
Eu me abastardarei da espécie humana.
Eu farei exceções a todos os que souberam amar.
"Eu me acho muito corajosa, porque sempre faço coisas que a maioria das pessoas não tem coragem de fazer! Arriscar ! "
N.P.Braga
Talvez eu já tenha feito coisas que não me orgulho, talvez eu já tenha magoado pessoas sem merecer, talvez eu não seja tão boa como todos pensam e nem tão ruim como outros imaginam, mas uma coisa eu sei cada um tem de mim o que merece
Hoje o que eu quero dar vida?
Só duas coisas: Ser feliz e ter quem amar
Ser feliz em primeiro lugar e depois fazer feliz quem eu amo por que ja vou ter muito a oferecer.
Eu sei que as coisas boas vão chegar se eu esperar. Mas se tem uma coisa que eu não tenho, é paciência.
Sabe, hoje, eu lembrando de algumas coisas, vi que em alguns momento eu "IMAGINEI" que era feliz ou até mesmo que era triste... Mas, vejo que tudo era só brincadeira, fantasias, um mundo que eu mesma criei... Criei, sem saber as consequências que poderia trazer com ele....
Depois de muito analisar as cenas de minha vida, pude concluir que, por mais que eu olhe para trás, oque vou ver são capítulos de livro de contos de fadas.... Onde houve uma bruxa, uma mocinha, um sapo, e a esperança.... Posso dizer a vcs, que minha vida é um livro apaixonante, dramático, cheio de suspense e de lições de vida... Em minha História quero levar, tudo oque vivi... As lágrimas, os sorrisos, os amigos, as loucuras, a felicidade de saber que tudo isso que discorro aqui, foram oque me fizeram cada dia mais feliz...
Eu tenho essa mania de agoniar as coisas, qualquer coisa que seja neutra. Nem boa nem ruim, nem fria nem quente, nem clara nem escura vira agonia aqui dentro. Porque é mais fácil sentir uma coisa que você já conhece, do que se aventurar num sentimento de decepção. Se permitindo sentir, guiada pelo medo. Sem se negar, filtrando o desnecessário. Eu sempre fui meio assim. Fria, calculista, defina como quiser. É que quando a gente se machuca, não está apto a pegar a bicicleta e descer a ladeira novamente. Não com tanta pressa. Não com tanto medo. Não com tanta rotina.
Não que eu seja bobo ou algo parecido. É que eu simplesmente aprecio as coisas mais simples da vida.
Eu nunca vou conseguir alguma relação verdadeira, eu prezo apenas para coisas necessárias e que sempre será bom para mim, resumindo, sem chance de conviver comigo e conseguir viver com o que eu sou verdadeiramente.
Por que tudo é tão cruel comigo, por que as coisas sempre não são ao meu favor? Eu tbm sou sua amiga, não dá para dar um crédito para mim? Me dá um motivo e me apoia como faz com ela. Eu quero um amor agora que me torne capaz de fazer mais por mim. Sabe que agora eu desisti de tudo, afinal, não mereço ficar sofrendo e sofrendo... eu sou mais eu e não vou mais querer saber se vão ficar contentes ou não com o que eu digo.
