Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Senhor...
Queria construir um altar na minha alma,
para extravasar de emoção....
Dizer ao céu, como é bom poder amar-te.!
Sub-não-sei-o-quê
Queria criar um poema que expressasse meu nada - sinto... Que te provocasse cismas das mais irrefutáveis, que te fizesse sentir como dói estar fora de tempo, como é ser corroído pela ânsia de contas e hipóteses que justifiquem o destrato, ainda que minimamente.
A temática amorosa esgotou-se, a extensão de meu vocabulário não dá conta de meus ouvidos... Não faz a vez de meus tantos “eus” contidos e desesperados.
Vago entre o fascínio íngreme pelo ardor que me desperta e o medo de decretar tua ausência múltipla, cada vez mais translúcida aos meus olhos, irrequieta, odiosa! Entre a pretensa dádiva de esbaforir-te e o deplorável equívoco de te ser arrependimento, oferta cativa em liquidação. Quem sou o “eu”? Uma típica overdose de sensações táteis e voláteis em análise? Quem ti sou? Um pérfido equívoco moral, um atravessado e latente engasgo eventual, que ti sou eu, afinal?! Um todo para magoar, encantar, elevar, trucidar, inebriar, pisotear, viver ou deixar que se vá?
Me explica esse todo teu que me abocanha, que me suplica, que grita e acompanha toda uma rítmica assiduidade relativa, mas tão bonita! Me pronuncia então o ócio de tanto engodo, me olha nos olhos e me despromete tudo de novo! Mas não me ignora, não alimenta minha veia masoquista! Não deixa a tua poetisa exaurir-se nos outros suprimida!
Apenas peço que me ressoe em tais versos, que em teus olhos me tenha... Não te rogo milagres, não te roubo lugares, não te quero sem meias... Meias - palavras que emergem plenas num silêncio estrondoso, ainda que alheias...
Não quero crer que seja apenas um apanhado meticuloso de fazes-de-conta, que tua arte não te arde e a minha não te incendeia! Não quero crer estar diante de meros termos coincidentes, ser um erro recorrente, insistente, ambulante... Não quero crer na tua audácia em me ser lástima e lágrima, quando me devias se não teu mundo, tuas estrelas, se não todas, apenas as que me pudesse irradiar sinceramente.
Execução
Queria mastigar meu ventre
Coibi-lo de gerar (e gerir)
O metabolismo de meus vocábulos
Queria arrastá-los desfigurados
Em praça pudica
Pública
Alastrados
Devastados
No cumprimento de minha tão solene e solícita pena
Em plena agonia que ojeriza minha cria extrema
E minha quarentena!
Queria esganar-te e não escrever-te um poema!
Queria entranhar-te o corpo estranho
Que irriga - que irrita – o teu olho castanho!
Mas é de fato uma pena
A pena verteu-se em meu lema
Há pena não mais que eu a tema
Apenas não mais que poemas!
Aquela luz iluminava o meu quarto, observá-la trazia muitas lembranças, queria tudo, todas aquelas sensações.. Não queria nada, queria apenas ficar a observá-la, lá longe, com aquele seu brilho que me encantava. Ô Lua.
Passei um ano deitada à espera que o céu me caísse na cabeça, não caiu, queria dizer que estava viva, então fui à luta e encontrei pessoas que me aceitavam com todos os defeitos e qualidades. Esses, são os nossos verdadeiros amigos, entendem-nos por aquilo que somos e o que podemos dar.
E, para tentar esquecer, resolveu mudar. Não queria que ninguém soubesse dessa mudança. Só queria aparecer, de uma hora para outra, renovado.
Pra quem queria uma vida diferente,
Que acreditou nessas propostas indecentes.
Promete o mundo, mas lá no fundo
Não cumpre nada. É sempre a mesma jogada.
Pra quem esperou seu discurso bem falado,
Acreditou mais uma vez no cara errado.
Como um gravata de pele lisa vai defender
Quem na batalha trabalha tanto só para comer?
Ele nunca vai poder falar por você.
No prato dele nunca nada faltou.
No ano par, vem agradar. Pra que?
E na passada em quem você votou?
"Esperança é última que morre"
Esse papinho juro que não comove.
Se ela última, eu vou primeiro.
Vamos morrendo de janeiro a janeiro.
Na esperança só elegemos terceiros.
Quero um de nós, num um bacana,
Mas abre os olhos que aqui também temos Obama.
Ele nunca vai poder falar por você.
No prato dele nunca nada faltou.
No ano par, vem agradar. Pra que?
E na passada em quem você votou?
É ano eleitoral, já vem o marginal de gravata.
Por incrível que pareça, isso que retrata,
A cesta básica por voto de presente
Foi paga por você de forma inconveniente.
A foto no bairro com as crianças carentes
Num piscar de olhos ele te convence
Puro lobo em pelo de cordeiro,
Esperando o confirma pra desviar dinheiro.
Antes de jogar seu voto fora, pense!
Ele nunca vai poder falar por você.
No prato dele nunca nada faltou.
No ano par, vem agradar. Pra que?
E na passada em quem você votou?
Queria que o mundo me ouvisse,
tenho muito mais que um rosto triste.
Palavras sairiam e não seria difícil,
gritar a poesia, gritar com agonia.
E eu fiquei esperando, o som do piano,
e o choro sem pranto pra desabafar.
Eu sei como agir... talvez, não me iludi
mudar os ares daqui, denovo aprendi.
Queria que ao menos uma vez,
o mundo me ouvisse sem usar xadrez,
e quando falasse, desabafaria de vez
e quando respirasse, me lembraria outra vez.
Queria que fosse num lugar especial, onde pudéssemos sentar e conversar....
......Queria poder voar e entre as nuvens te encontrar....
...Falar dos sonhos que almejamos,De outros compartilhar....
....Falar da nossa infância como o olhar de criança,sorrir e até cantar...
Tocar na tua face,e com a suavidade,um beijo deixar.......
Na demostração que por ti,o meu carinho incondicional...
...e diante de tanta harmonia deixando que a expreçãoa em vapores de luz penetrasse... ...para qu numa madrugada fria,em forma de orvalhos dourados,como num toque de magia, Muitos corações pudesse curar...
......que seja de amores mal resolvidos,ou da solidão que insiste em ficar... ...e em cada verso colhido,sentido tocado...
...uma estrela que quase moria,renascer e voltasse a brilhar.
E quanto contemplarmos o ceu ver essas estrelas que agora irradiam e com um gesto de complicidade. Nos saudar com um 'PISCAR' cintilante. Para puder ver o teu sorriso radiante......... (....)
(Leonel_Saguar)
Sabe o que queria nesse momento?Sair,dançar
até minhas pernas doerem,pular,gritar,me
divertir,to cansada de vida monòtona de pensar
no que vão pensar,de ficar triste pq não me
encaixo na sociedade,quero ser guiada pelos
ventos,eu quero viver,voar,fazer o que tiver
vontade sem medo
Só queria não precisar de ninguém. É complicado, porque partidas são inevitáveis, e poucos são aqueles que estão dispostos a abrir mão de tudo por alguém.
QUANDO TE ENCONTREI,QUERIA APENAS QUE ME DEIXASSES TE AMAR,AGORA QUE TE CONHEÇO,QUERO QUE ME AJUDES TE ESQUECER.
A noite
A cor da noite me fascina,
Nunca vivi na noite,
Mas realmente queria.
Parece magia, algo fora do comum,
Quem sabe um dia, um dia!.
Nem sei se a noite me aceitaria,
Mas quem sabe com uma conversa a convenceria,
Deixe-me deitar e ocupar um pequeno espaço.
Descansar meu corpo nesse teu cansaço.
E bem de manhã,
Despertando e sentindo o cheiro da noite,
Cerraria meus olhos pra não perceber a manhã.
Me desculparia com sol do dia á dia,
Mas fique noite...eu lhe imploro.
Mas já que anoite me acolheu e me despiu.
Desculpe-me sol, mas a ti eu repudiaria.