Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
E se eu disser que nunca sei mesmo a direção?
E se eu disser que toda vez que eu achei que ia acertar eu na verdade só arrisquei?
Você ainda ia me querer?
Diz.
Eu seria ainda o que sou para você?
E se eu disser que eu nunca soube nada de minha vida, que eu sempre deixei tudo passar por mim e as vezes ia, as vezes não ia, dependendo do gosto do café.
Você ia querer?
Será que ia mesmo?
Minha vida é correr contra os carrinhos na montanha russa esperando vencer o impossível e não ser levado outra vez para trás.
Você entende?
Ainda assim quer?
Pensa…
Eu não sei nada.
Só sei ser assim.
Eu sequer me entendo.
Nunca consegui brincar de ter certeza.
Nunca consegui 100% de não dúvida.
Ainda?
Ninguém esqueceu a sombra em meu quarto.
Ainda assim eu fugi.
Ninguém passou com pressa por mim.
Ainda assim segui… e caí no buraco da árvore.
Eu sempre fui…
Sempre passei…
Sempre acreditei em minhas próprias estórias.
E nunca dormi.
Sempre vi tudo chacoalhar meus cabelos e me deixei levar.
É isso?
Nunca morei em uma só casa.
Nunca fiquei em um só plano.
E é sempre o gosto do café.
Nada concreto.
Nenhuma teoria.
Nenhum cálculo.
Só correr contra a brisa pra sentir o gosto da chuva na boca.
Nunca cresci.
Agora perdi o trem.
E ele não para mais pra mim.
E se eu dissesse que eu também não quero que ele pare.
Você ia querer?
Será que ia mesmo?
Eu mesmo nunca sei…
2004 – “Os Funerais Do Coelho Branco”
Janeiro, tem que ser diferente, vai ser diferente. Janeiro.
Eu estou aqui, brisa da chuva no rosto,
gosto de tempestade na alma, correndo em passos curtos,
tentando demonstrar calma.
Mas não há.
Não há nada calmo em mim.
Tenho um terremoto de três anos para escavar
e tentar encontrar coisas que deixei pra trás
por baixo das pilhas de caixas de papelão.
Porque foi assim Janeiro.
Não sabia o que fazer com as coisas então colocava sempre numa caixa.
Se eu não via, não estavam mais lá.
Se eu não lembro eu não fiz.
E a vida seguia.
Carregando caixas fechadas de casa em casa,
de mudança em mudança.
Só que o sol me atravessa Janeiro, e minha sombra parece peneira.
Não dá mais.
Tem que ser diferente.
Pensa assim, pode ser bom.
Feito primeiro dia de aula na escola nova,
assustador mas novo, passa uns dias e já tem gosto,
passa uns meses e já tem saudade.
E então como em uma casa toda branca e sem móveis
levaria uma caixa por vez, abriria, tiraria as pilhas de vida,
daria risadas, choraria, pensaria e guardaria uma ou outra coisa
mas aprenderia a dizer adeus.
Porque faz parte da vida.
Não dá pra carregar tanto peso assim pra sempre.
Não é Janeiro?
Não é?
Tem que ser diferente, vai ser diferente.
Janeiro.
Sei que vai…
Sei que vou…
Dezembro 2008 – “O Diabo Sempre Vem Pra Mais Um Drink”
Em meio a qualidades e defeitos..o labirinto de sentimentos que me levam ate você faz com que eu sonhe em nunca me achar mas sempre continuar a me perder!
Por quê na vida eu aprendi a ser grata por até as pessoas INTERESSEIRAS que tenho ao lado, pois elas me mostram que tenho algum valor.
Eu nunca fugi da responsabilidade do que eu faço, mas já é pedir de mais que eu leve por parcela, pelo que eu não faço
Eu te quero, e porque eu te quero. Oras eu te quero porque me escutas, porque me acalma e me faz rir, porque a beleza dos seus pensamentos me encantam, a simplicidade e a inteligência me faz querer. te quero porque és menino, e és homem, és maduro e infantil, és pai amoroso. Enfim eu quero, eu escolhi você dentre muitos pra caminhar com você. Eu te quero porque me deixas louca, me faz preocupada e as vezes na agonia chamo pelo teu País pra não dizer teu nome, eu te quero porque me da atenção e cativas meu pensamento, entras na minha mente por isso Eu quero Você.
eu não entendo o sentido de bem ou mal ou de amor,mas entendo o pra que existimos ou como o universo funciona.
posso falar que não sou humano, mas também não sou extraterrestre.
e a possibilidade de eu existir é a mesma de acerta 7 vezes por raios e asteroides em uma pessoa, vezes dois...
Hoje, mais uma vez eu fui dormir e a gente não estava bem. E eu parei para pensar se eu te amava mesmo. Felizmente eu vi que amava sim, e até o momento havia feito tudo que estava ao meu alcance para dar e receber o melhor da paixão... nem sempre. Mas se é feito por amor independente da dor vale a pena.
Hoje, mais uma vez eu fui dormir e a gente não estava bem, e eu pensei: Cadê ela? Cadê a detentora de todo esse amor? Está feliz? Me ama na mesma intensidade? Pensando no futuro? Na próxima viajem? Curtindo a noite juntos? Quem sabe uma praia se a grana permitir, mas se não der a gente fica em casa e assiste um filme juntos?
Hoje, mais uma vez eu fui dormir e a gente não estava bem, e daí eu percebi que ela estava triste mesmo com todo meu amor, e pensei se eu ainda podia fazer alguma coisa para deixa-la feliz? Já sei, vou levar ela num lugar legal para ver a lua, conversar sobre coisas boas, fazer piadas e arrancar um sorriso dali! Aquele sorriso me faria sorrir também.
Hoje, mais uma vez eu fui dormir e a gente não estava bem. Foi uma oportunidade de descobrir que ela saiu decidida, estava correndo atrás dos “seus sonhos” e da sua felicidade! – Coisa boa para vocês? – Talvez sim. Ela saiu e não estava preocupada com as consequências, pois seu sonho vale a pena. Como têm que as coisas feitas por amor.
Hoje, mais uma vez eu fui dormir e a gente não estava bem. E descobri que não se pode ser feliz sozinho e além do mais um sonho que é sonhado sozinho não passa de mero sonho. E por outro lado tenho anseios, projetos a realizar! Estou lutando para ter a mesma garra que ela para alcançar os meus, pois não é fácil abrir mão das coisas nessa busca pela felicidade.
E por isso hoje, mais uma vez eu fui dormir e a gente não estava bem.
Escrever pra mim é uma questão de saúde -
eu confesso. Não consigo conter-me internamente de tantas reflexões que me ocorrem diariamente. E minha oralidade limitada não suporta a grande quantidade de ideias que me abarrotam a ponto de sufocar-me - assim a única maneira de limpar-me com eficácia, evitando um acúmulo depressivo, é externando tudo através da escrita.
eu jamais olharei em seus olhos novamente, jamais olharei você como uma mulher, te olharei como uma pessoa comum, uma pessoa que teve que magoar muitos para seguir um caminho que não é seu...
Eu não me apronto para aprontar... Eu apronto e prontos... Eu não bolo plano, eu não armo, eu não crio crio perfil, nem mudo de número... Eu não sou covarde, eu dou a cara, tudo que eu faço eu deixo a minha assinatura, ninguém precisa nem de se esforçar, nem de procurar... Sempre que sou eu a aprontar eu deixo as provas todas la
Sentido
Seguindo a vida eu vou
Parando quando necessário
Parando a toda hora
Na duvida entre o amor próprio
E o amor do próximo
Lendo livros de todos os temas
Teorias
Poemas
Pensando a respeito:
É mais vivo quem vive?
Ou aquele que realmente viveu?
Respeitando os que nos desprezam
Desprezando o respeito
Indo a favor de tudo o que vai contra meu antagonismo
Contradizendo minha coerência
Humanizando a minha existência
Aprendi que o meu mundo era apertado porque eu incluía nele gente que eu estimativa, mas eu não fazia parte do mundo delas. Me livrei delas e hoje respiro melhor, enxergo mais longe e caminho sem tropeçar.
Eu te quero,
Te Amo,
Te Desejo ,
Te surpreendo,
Te enlouqueço,
Deixe o amor fluir,
Deixe nossas almas se encontrarem,
Meus pensamentos são dominados pelo seu ser,
Meu coração de dominado pela sua voz
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