Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
O Que Habita
Ele explode no peito com voracidade, com fome, buscando algo a se agarrar para devorá-lo.
Explodindo as emoções, causando confusão e discórdia, ele destrói cada m2 de paz e sossego. Deixando para trás um gosto amargo na boca. Seu nome, a Ira.
Um dos Pecados Capitais, um dos fenômenos naturais, pois é como um tornado que encobre o céu azul e límpido com a escuridão cinza e nebulosa começa pequeno até atingir o tamanho de um monstro.
Capaz de tomar a terra e o céu ao mesmo tempo, em questão de minutos destrói alicerces que levaram anos para serem erguidos. Seu poder arrasta tudo em sua frente, engole a seco, deixando para trás apenas o pó.
E de repente, do nada emerge a calmaria, o silêncio, restando apenas o som das lágrimas sendo derramadas.
É como se nada tivesse acontecido, mas basta olhar ao redor, olhar para dentro de si e ver as ruínas. Tudo foi devastado, os sentimentos jogados no chão, as verdades espalhadas ao vento, a dor corrói até os nervos das plantas dos pés.
Tudo está escuro, mas essa escuridão está dentro de ti. Em uma poça de lágrimas é possível ver o próprio reflexo, mais nada ao redor. Perdido, desnorteado, com a visão turva como em uma tempestade de areia no deserto do Saara.
Dois efeitos tão distintos, mas tão semelhantes que me pergunto: “Serão ambos criações do demônio? Ou criações do próprio homem? Ou será o homem, o verdadeiro demônio?”
O demônio que habita dentro de cada um de nós…
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Eu não esperava... Eu, coração, você!
Sei que não parece original, mas diante das singularidades... Aconteceu você!
Me apaixonei por sua alma, e o seu corpo completou partes do meu querer, gosto quando converso com você e descubro que em algum lugar desse mistério chamado: "Antes de nascer", eu já falei os mesmos assuntos com você e me pego em um quase inexplicável Déjà vu constante, que diante desse pensamento tão distante, senti seus braços dentro dos meus abraços.
Sei que parece estranho, qual mortal comum não acharia? - Porém, eu pedi você, eu senti você e bastou apenas dois segundos para o seu olhar descobrir o meu. Seus olhos, sinto que já os amei, sei que diante de tantas cobranças, tantos sentidos bagunçados, ainda assim, eu sinto, eu te sinto, é como se no meio de um milhão de pessoas eu reconhecesse o seu cheiro.
Diante de todas as minhas imperfeições, eu me encaixo no mundo dos sem razões, que motivo há de haver compreensão quando o assunto toca o meu e o seu coração?
Um outro que não eu
Um outro que não eu passou por mim,
ligeiro como a fase de uma lua.
Foi quando percebi o ar bucólico.
Apercebi-me numa fragrância de pinheiros
quando esse outro que não eu passou por mim.
Brincava com as palavras, a falar de céu e de terra
como quem fala da vida ou da lida com a mesma leveza na voz.
E então, passou por mim, abraçou-me e foi-se embora.
Saberás por ventura, que meus olhos brilhavam silenciosos e risonhos
quando tu, este outro, exalava as suas palavras?
Eu não consigo resisti, teu cheiro me persegue,o passado vem à tona, aha, velho e bom passado, cuja eu faço questão de não esquecer
O que sou é algo meu, somente meu
Pois você não sabe o que sei sobre mim
Não sabe o que passei na vida
Não tem ideia do que chorei, do que sofri,
do que realmente me faz feliz
Você jamais saberá a intensidade das minhas dores
Nem pode mensurar a minha alegria
Nem do quanto me sinto só
Não sabe as marcas que tenho, nem o que me faz feliz
Você pode até fazer ideia de algo sobre mim
Mas, nunca terá a certeza de quem verdadeiramente sou
Portanto, não me jugue, pois estou certa de que você realmente não me conhece.
Tudo que pensamos estar perdido, está apenas se escondendo de nós para que tenhamos coragem de procurar e dar valor.
Misael Almeida.
Eu estava ali, de certa forma, representando um papel
Senti minha mente se abrindo a novas ideias e possibilidades, estava gostando da ideia de mudar de ideia, tornei-me inseparável de alguns livros, de algumas lições aprendidas, estava ressentida, ok, mas era algo tão interno, tão escondido que ninguém precisava saber.
Coisa boa é ser você. Pois é! Estava tão difícil ser eu ultimamente, vivia encafifada, cheia de grilos, perguntava-me se era amor ou carência por beijinhos, perguntava se realmente ele satisfazia meus rigorosos padrões. Diacho! Porque amar é tão complicado.
Lamento a indelicadeza quando fui rude com ele, eu não gostaria de retribuir favores, nem um jantarzinho a dois para conversar sobre um passado tão remoto para mim, eu estava me sentindo maravilhosa, om mais de trinta amigos, estava amando com a naturalidade jamais alcançada, eu realmente tinha botado o passado em seu lugar, eu não sabia o que tinha dado em mim, meu amor por mim mesma era superior a tantos sofrimentos amorosos do passado.
Sei que precisava viver isso, amadurecer, sentir que estava perdendo pessoas importantes, me sentir louca por não lutar pelo amor errado, pela insensatez, jamais admiti, mas tinha e tenho medo de ficar sozinha, os pares parecem mais felizes.
Não havia uma ameaça evidente em meu coração, ultimamente ele estava batendo mais forte por homens errados, num destino óbvio de sofrimento...
À pressão da opinião pública para que eu construísse um lar de verdade era sem tamanho, as circunstâncias me incentivavam a reagir ou reclamar, eu não tinha essa eterna preocupação com o futuro, mas tinha medo de deixar escapar.
Eu tenho o péssimo costume de comer comidas diferentes, amo experimentar, amo a realidade da culinária local, amo o jeito novo de cada prato delicioso, eu evidenciava alguém que não evidenciava a si mesmo, eu saía de casa com um certo pressentimento e não dava em outra coisa a não ser tristeza.
Agora sou bastante seletiva na hora de escolher um par, não fiquei amargurada como dizem, mas certos perfis não combinam comigo nem para um beijo de selinho, não sei gostar de quem não gosta de si, não tenho um projeto sem base alguma, estou apenas mais preocupada com minha própria felicidade do que atender expectativas esquisitas.
Por vezes fiz vistas grossas a relacionamentos politicamente incorretos, por outras tantas interpretei os sinais de decepção com serenidade, eu sei que muita gente me fala que vou me arrepender se não for mãe, eu sei que muita gente me avisa que eu preciso de alguém para cuidar de mim, mas eu sei também que não posso colocar um bebê inocente no mundo sem ter certeza plena.
Insinuações tortas são apenas exageros de quem ver a vida de outro jeito, ameaça de infelicidade são apenas sua ótica sonolenta de “talvez isso dê certo para você”.
Ainda consigo ver a bondade e felicidade em seus olhos de quem não amamentou, ainda consigo entender que ter compromissos não faz a vida completa, ainda aprendi que algumas coisas são prêmios outras são zebras caídas de paraquedas.
Enquanto isso eu resolvo o que fazer com a minha vida, enquanto isso eu finjo que esse discurso único não me atinge, enquanto isso me sinto impotente com a idade chegando, enquanto isso eu preciso me sentir valorizada em outros aspectos.
Talvez a única explicação lógica permitida seria eu entender que o tempo não chegou, que não adianta eu me arrumar para algo que talvez nem aconteça, que nenhuma cartada de mestre traz resultados iguais para todos e que há outros meios de ser feliz.
A verdade que esperamos que falem de nós, é que somos maravilhosos, simpáticos, agradáveis, honestos, e amigos, tudo o que não for assim será antagônico!
Misael Almeida.
Quando achar que alguém está a te invejar, analisa o que tens e o que és, de repente descobres que não vale a pena se preocupar...
Misael Almeida.
Você tem nas mãos o poder de mudar a coisa mais importante: Sua própria vida. Toda mudança começa primeiro com o seu eu interior.
A cura para nossas preocupações, doenças psicológicas e padecimentos muitas vezes está dentro de nós mesmos, pois conhece‑te a ti mesmo e conhecerás mais a sua força maior.
Eu vou te dar um cansaço
Do amargo gosto do presente eu sou a causa, o efeito, os erros, os acertos, a infelicidade roubando a minha vida, eu sou a pouca demonstração de intimidade, os segundos infinitos, as ideias que perturbam...
Como se fosse um deles, eu sou a pessoa que perde o embalo, que odeio cenas e amo formalidades, sou desrespeitosa e descontrolada, sou ansiosa e nervosa, sou o que deveria ser, calma, quieta, centrada, sou do tipo que morro pela boca, pelas palavras.
Comporto-me de forma inquieta, às vezes acredito em mim, outras não, tem dias que obedeço, outros, peço desculpa, tem noites que faço baderna, outras fico em cima da cama fazendo nada. Mas eu odeio me sentir pressionada. Ah isso eu odeio.
Desdenha-se de mim só uma vez, meu potencial é excluir da minha vida, é enquadrar a pessoa na minha pirâmide do desprezo. Uma ova que vou dá chance para ser magoada outra vez.
Nunca sinto certo remorso, meu vocabulário é cheio de palavrões, reconheço meus erros, peço perdão quando convém, lamento por coisas que eu disse ou deixei de dizer, por vezes quis falar da minha doença, do meu pânico, do meu dia lindo que acaba em desespero.
Sei ignorar as regras básicas, sei investir nos meus talentos, sei publicar a mesma notícia com pontos e vírgulas, sei ser imediata e satisfeita, sei ser alguém sem novidades, sem respostas, sem coração.
Tudo que fizemos com o outro estamos fazendo conosco, isso não é tão fácil de aceitar, espalho a desordem, nem tudo desperta meu interesse, mesmo duvidando ainda tenho fé no ser humano, no coração que bate mais forte por uma boa causa.
É fundamental fazer pessoas felizes incontáveis vezes, é importante ter uma ideia melhor, fingir que se enganou, ser mais competente, sem desconfiar de nada, pegar a sobra para si.
Se eu reclamo é porque me sinto incomodada, se fico chata é porque já estou exausta, se estou morna é porque cansei do abuso. Odeio liberdade que ofende, ansiedade que fazem os segundos virarem dias, sustos inevitáveis.
Eu me sentia muito amada, mas não desejada, eu me sentia desleixada e era um desleixo de dentro para fora, eu queria ser amada do tamanho do universo, essa era a minha carência, a bomba sempre estourava na mão de quem quisesse me dar amor.
Que coisa horrorosa, eu passei a conter despesas, passei a ser o topo das regras, passei a ferir os corações que tentavam me dar apoio, passei, como de costume a desacreditar em mim.
Não me sinto bem, necessito de folgas e férias merecidas, mereço assiduidades em praias e corpo fechado para o cansaço. Agora ri de mim mesma, acredito em muitas coisas, menos nessa de corpo fechado, mas também não duvido de muita coisa.
Julgamentos de hoje não são válidos amanhã, a gente tenta entender essa vida maluca, embora ainda compenetrada a muitas heranças mal ditas e coisas estranhas vindas de gerações.
Se não pode ser esperado é porque não é para ser, eu sempre achei esse negócio de sexto sentido uma verdade absoluta, sempre fui feliz acreditando nessa intuição, sempre sonhei coisas malucas que me deixaram com medo ou pé no chão, sempre me comuniquei com telepatia com quem amei. Mesmo me sentindo ridícula, essas teorias fazem parte da minha vida.
"E a cada tragada no meu cigarro, eu vou pensando e percebendo, o quão ingenua eu sou quando o assunto é o AMOR. Não só o amor entre homem e mulher, mas toda forma de amor. Sou carente demais quando o assunto é gostar, se apaixonar e amar. Por ser carente, eu me jogo de cabeça em todas as aventuras amorosas. Por ser carente, todo cara que me trata bem, e mostra interesse, eu penso ser o cara da minha vida. Por ser carente, eu amo todos os colegas pensando que são amigos, quando na verdade esse amor nunca é recíproco. Por ser carente, eu me guardo demais, e acabo não demonstrando amor por aqueles que realmente me amam.
Hoje foi mais um daqueles dias que o "amor" me virou as costas, foi mais um daqueles dias em que eu continuo sofrendo por dentro. Foi mais um daqueles dias que eu paro e penso: Vai ser sempre assim?. Hoje é mais um daqueles dias em que meu coração se despedaça, e eu pego meu kit costura, cola, fita adesiva e band-aid, e novamente tiro forças de onde eu não tenho para reconstruir meu coração. Sabe por quê? Porque mesmo acontecendo tudo isso, eu ainda ACREDITO NO AMOR!"
Carne com feijão e arroz alimenta o corpo, o alimento da alma é a fé naquele que nos fortalece, e alimenta mais que qualquer outra coisa terrena!!!
Misael Almeida.
