Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
O maior inimigo da verdade é frequentemente não a mentira - deliberada, planejada, desonesta -, mas sim o mito - persistente, entranhado e irreal.
Por favor, fala.
A falsidade não pode vir de ti, pois tu pareces
Modesta como a Justiça, e pareces um palácio
Para onde morar a verdade coroada.
Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada
Até que a cor da pele de um homem não tenha maior significado que a cor dos seus olhos haverá a guerra.
O álcool não faz as pessoas fazerem melhor as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal.
A OUTRA
Amamos sempre no que temos
O que não temos quando amamos.
O barco pára, largo os remos
E, um a outro,as mãos nos damos.
A quem dou as mãos?
À Outra.
Teus beijos são de mel de boca,
São os que sempre pensei dar,
E agora a minha boca toca
A boca que eu sonhei beijar.
De quem é a boca?
Da Outra.
O remos já caíram na água,
O barco faz o que a água quer.
Meus braços vingam minha mágoa
No abraço quie enfim podem ter.
Quem abraço?
A Outra.
Bem sei, és bela, és quem desejei..
Não deixe a vida que eu deseje
Mais que o que pode ser teu beijo
E poder ser eu que te beije.
Beijo, e em quem penso?
Na Outra.
Os remos vão perdidos já,
O barco vai e não sei para onde.
Que fresco o teu sorriso está,
Ah, meu amor, e o que ele esconde!
Que é do sorriso
Da Outra?
Ah, talvez, mortos ambos nós,
Num outro rio sem lugar
Em outro barco outra vez sós
Possamos nós recomeçar
Que talvez sejas
A Outra.
Mas não, nem onde essa paisagem
É sob eterna luz eterna
Te acharei mais que alguém na viagem
Que amei com ansiedade terna
Por ser parecida
Com a Outra.
Ah, por ora, idos remos e rumo,
Dá-me as mãos, a boca, o teu ser.
E façamos desta hora um resumo
Do que não poderemos ter.
Nesta hora, a única
Sê a Outra.
Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos façamos tudo para não viver inteiramente como animais.
Você não sabe como vale a pena gostar de alguém e acordar ao lado dessa pessoa, ouvindo ela respirar quietinha enquanto dorme, linda. Você não sabe como isso é infinitamente melhor do que acordar com essa ressaca de coisas erradas e vazias.
"Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras."
O trabalho não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades.
Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar para trás
Sem se aprender alguma coisa para o futuro.
Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.
Pra que sofrer com despedida
Se quem parte não leva
Nem o sol, nem as trevas
E quem fica não se esquece
Tudo que sonhou?
Tudo é tão simples
Que cabe num cartão postal
Pra que sofrer com despedida?
Se só vai quem chegou
E quem vem, vai partir
Você sofre, se lamenta
E depois vai dormir...
Alguém quando parte
É porque outro alguém vai chegar
Num raio de lua, na esquina
No vento ou no mar.
Pra que querer ensinar a vida?
Pra que sofrer?
Baby, só vai quem chegou.
O vazio tem o valor e a semelhança do pleno. Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir e somente acreditar que o silêncio que eu creio em mim é resposta a meu – a meu mistério.
Se tivesse a tolice de se perguntar “quem sou eu?” cairia estatelada e em cheio no chão. É que “quem sou eu?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.
Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Embora não aguente bem ouvir um assovio no escuro, e passos.
Quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.
É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade – provoca aquela saudade desmaiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas pela areia. Eu não quero provocar porque dói.
(Mas quem sou eu para censurar os culpados? O pior é que preciso perdoá-los. É necessário chegar a tal nada que indiferentemente se ame ou não se ame o criminoso que nos mata. Mas não estou seguro de mim mesmo: preciso perguntar, embora não saiba a quem, se devo mesmo amar aquele que me trucida e perguntar quem de vós me trucida. E minha vida, mais forte do que eu, responde que quer porque quer vingança e responde que devo lutar como quem se afoga, mesmo que eu morra depois. Se assim é, que assim seja.)
Irei até onde o ar termina, irei até onde a grande ventania se solta uivando, irei até onde o vácuo faz uma curva, irei aonde meu fôlego me levar.
A única recompensa que você recebe depois de sofrer é amadurecimento. Mais nada... afinal a vida não mima ninguém.
Encontrar
Na ansiedade de ser feliz,
tropecei em meus próprios passos.
Acreditei em quem não devia,
amei quem não merecia,
me importei com quem nem sabia,
e me vi na solidão,
no abandono cruel que marca a alma.
Desiludi-me com tudo e com todos,
pensei até em desistir de ser feliz.
Até que um dia, quando eu menos esperava,
encontrei nas minhas experiências, uma motivação,
fui me entregando ao prazer de ser útil,
dividindo o pouco que eu sabia com quem nada entendia.
Alguns eu ensinei a ler e a escrever,
emprestei meus ombros para quem só queria ser ouvido,
em outros casos banhei incapazes, com feridas expostas,
e vi as minhas próprias feridas secarem…
Foi no meio desse trabalho de amor,
que encontrei uma pessoa especial,
que eu pude ver como era na realidade,
sem fantasias, sem sonhos de adolescente sonhadora.
E o meu coração ressequido germinou,
de uma pequena semente de carinho brotou o amor,
e o amor se fez árvore frondosa,
e hoje, juntos, seguimos no mesmo caminho.
Depois de tanto tempo juntos, posso dizer:
hoje eu sou feliz!
Tudo partilho, e mesmo tendo pouco,
sempre tem alguém com menos,
e se posso ajudar, porque não fazer?
Tudo a vida me deu, até um amor!
Tudo descobri em mim,
ao seguir uma pequena luz,
na hora da maior escuridão da minha vida,
eu pude encontrar Jesus.
Que você O encontre também!
... Afastarei você com o gesto mais duro que conseguir e direi duramente que seu amor não me toca nem me comove e que sua precisão de mim não passa de fome...
Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo.
Nota: Adaptação da frase do protestante francês Jacques Abbadie. Essa adaptação é atribuída a Abraham Lincoln, mas não há fontes que confirmem essa autoria.
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