Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando

A constância não consiste sempre em fazer as mesmas coisas, mas aquelas que tendem para o mesmo fim.

Quando nada tens a dizer, não digas nada.

A finalidade das penas não é atormentar e afligir um ser sensível (...) O seu fim (...) é apenas impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e dissuadir os outros de fazer o mesmo.

As reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada.

Um grande estado não pode ser governado com base nas opiniões de um partido.

A calúnia é como uma vespa que o importuna e contra a qual não se deve fazer qualquer movimento, a não ser que se tenha a certeza de a matar.

Quem não beija é como um morto.

O escritor original não é aquele que não imita ninguém, mas sim aquele que ninguém pode imitar.

O homem não é nem anjo nem animal, e a infelicidade exige que quem pretende fazer de anjo faça de besta.

O mentiroso não se lembra das mentiras que profere.

O prazer que um objeto nos proporciona não se encontra no próprio objeto. A imaginação embeleza-o, cercando-o e quase o irradiando com imagens estimadas. Em suma, no objeto amamos aquilo que nós mesmos colocamos nele.

A virtude não passa de tentação insuficiente.

Não é o gênio, nem a glória, nem o amor que medem a elevação da alma: é a bondade.

O maior engano do espírito é acreditarmos nas coisas porque queremos que elas aconteçam, e não porque tenhamos visto que elas existem de fato.

Não há nada de tão absurdo que não saia da boca de algum filósofo.

Aprendam a amar a arte em vocês mesmos, e não vocês mesmos na arte.

Pensar em fazer grandes coisas é o melhor pretexto para não fazer as pequenas.

A cura para o tédio é a curiosidade. Não existe cura para a curiosidade.

Nada no mundo consegue tomar o lugar da persistência. O talento não consegue; nada é mais comum que homens fracassados com talento. A genialidade não consegue; gênios não recompensados é quase um provérbio. A educação não consegue; o mundo é cheio de errantes educados. A persistência e determinação sozinhas são onipotentes.

A poesia não nasce das regras, a não ser em parte mínima e insignificante; mas as regras derivam das poesias; e, no entanto, são tantos os géneros e as espécies de verdadeiras regras, quanto são os géneros e as espécies de verdadeiros poetas.