Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
Tenho dois lados: um ruim e outro pior: um quer que eu seja frio e calculista, e o outro quer que eu demonstre tudo que eu sinto.
Eu sinceramente tenho vergonha de viver em um mundo tão hipócrita, injusto e ignorante.
Já está na hora realmente de tudo deixar de existir!
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, nem sempre tenho motivos. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
EU SOU ASSIM:
Incoerente, inconstante, inconsequente... Eu sou assim: Imprevisível, tenho aversão a todo e qualquer tipo de jogo de cartas marcadas. Sensível a essa realidade morna.
Me defino como uma chuva de verão ou, até mesmo, um furacão: que chega sempre sem avisar. Intenso, avassalador, destrutivo. Mas, com a mesma intensidade que chego, tão logo parto. Sem deixar rastros ou pistas sobre de onde vim ou pra onde irei.
Sou introspectivo, tenho alergia a essa rotina descabida do dia-a-dia. Já me peguei com a necessidade mortal de sair andando, sem rumo, em uma madrugada de segunda feira. Da mesma maneira que me vi deitado, sem perspectiva, ás 9 da noite de uma sexta feira.
Sou um nômade, um pirata. Meu navio é guiado ao sabor das batidas pouco ritmadas do meu coração. A minha única lei é não respeitar lei alguma. A minha única regra é não seguir regra alguma. E o meu único amor é o amor próprio. Não exija de mim nada que seja considerado “normal”. Não me enquadro em nenhum padrão de comportamento aceitável.
A vida tem uma sabedoria que nem sempre alcanço, mas que eu tenho aprendido a respeitar, cada vez mais com fé e liberdade. O tempo, de vento em vento, desmanchou o penteado arrumadinho de várias certezas que eu tinha, e algumas vezes descabelou completamente a minha alma. Mesmo que isso tenha me assustado muito aqui e ali, no somatório de tudo, foi graça, alívio e abertura. A gente não precisa de certezas estáticas. A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar. De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura. De duvidar até acreditar com o coração isento das crenças alheias. A gente precisa é saber criar espaço, não importa o tamanho dos apertos. A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu. É de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele do coração. A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver.
Algumas vezes
eu tenho a idade de uma mulher
que ainda se sente menina
e em outras vezes
tenho a idade de uma menina
que já nasceu madura.
Quando eu estou triste, é ela que me ajuda.
Quando eu estou feliz, sempre compartilho com ela.
Porque com ela tudo fica perfeito.
Que sempre consegue me alegrar.
Que me aguenta todo dia.
O que seria de mim sem você?
“E é de você que eu lembro quando falam de amor. É em você que eu penso antes de dormir. É você que eu imagino ao meu lado daqui a décadas. É tudo você. Sempre vai ser você. E isso eu já não posso controlar mais, pois é em você que estou pensando agora.”
Dizem que o amor é cego, mais eu digo que o amor por ser um sentimento nobre, faz "vista grossa" e releva muita coisa. Para que perder tempo brigando se pode ganhar tempo amando?
Ninguém tachou de má a caixa de Pandora por lhe ter ficado a esperança no fundo. Em algum lugar há de ela ficar.
Tudo é possível debaixo do sol, – e a mesma coisa sucederá acima dele, – Deus sabe.
Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto?
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
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