Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
Hoje passei por você novamente, e seu cheiro já não era o mesmo, sua essência já não era a mesma de quando nos conhecemos, e me peguei pensando: “Onde foi parar o garoto que conheci há pouco tempo atrás?”.
A vida é um sopro, um instante fugaz,
Um palco onde o amor é o mais belo cartaz.
Não deixe o tempo escorrer entre os dedos,
Ame com a alma, sem receios ou medos.
A vida é curta para não amar,
Um verso que ecoa, a nos despertar.
Abra o coração, deixe o amor transbordar,
Em cada sorriso, um novo lar.
Ame os detalhes, os gestos sutis,
O abraço apertado, os olhares gentis.
Ame a jornada, os altos e baixos,
Nos momentos difíceis, encontre seus laços.
A vida é um presente, um tesouro a zelar,
Ame intensamente, sem se limitar.
Pois o amor é a essência, a razão de viver,
Abrace-o com força, deixe-o florescer.
Porque tem gente que a gente não supera — a gente aprende a conviver com a ausência. Como quem mora com um fantasma que já virou parte da mobília.
Saudade é isso: dançar sozinho com as lembranças.
Com o peito apertado e o coração bêbado de passado.
Ainda há lugar
Ainda há lugar. Ainda há lugar para corações serem curados,
Ainda há lugar. Ainda há lugar para corações serem quebrantados,
Ainda há lugar. Ainda há lugar para mais corações vazios,
Ainda há lugar. Ainda há lugar para um eu te amo,
Ainda há lugar. Ainda há lugar para mais um ser perdoado,
Se há uma coisa que eu sei é que ainda há lugar para mais e mais...
Digamos que...estou azeda,
Remeto-me ao silêncio que me ensurdece mas que não estorva com o enorme estrondo que em mim provoca - já não há palavras.
Que mundo estranho é este em que vivemos!
FALEI (soneto)
Falei tanto de dor!... de sofrência
Ilusão e solidão. O tempo e bagaça
Ou os amores, que vem e que passa
No trovar em que veio de aparência
Falei tanto de má sorte, vil desgraça
Chorei no suplício, de áspera essência
Fechei o horizonte para a existência
E, vi o tempo, passar pela vidraça...
Não pude olhar nos olhos. Sozinho
Blasfemava! e ainda tenho infernais
Conflitos, em querer apenas carinho
Quando sofro, sofro por demais
No silêncio. Ali me calo e definho
Infeliz poesia... não poeto mais!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
AMOR QUE NÃO TEM PREÇO ...
Depois que ti vi, só depois, razão na medida
Notei que sentiria amor que não tem preço
A poética maior do mundo, poesia da vida
E, se já apreciei algo igual, eu desconheço
Ardor feliz e casto, sentimento espesso
Abraço e a sensação na emoção diluída
No fiel olhar, cujo o bem e único apreço
É ser, sonhar, numa harmonia incontida
Depois que ti vi, só depois, eu entendi
Como é bom ter o coração na ventura
Invadido pela paixão, depois que ti vi!
De ter, junto a ti, o tal desejo que aporá
A felicidade, os beijos e a doce ternura
Na simpatia do amor amplo que me dá! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/01/2021, 07’56” – Triângulo Mineiro
Minha hipocrisia foi procurar em várias pessoas o amor que eu desejava que você só encontrasse em mim.
Então antes que eu salve alguém, eu preciso salvar a mim mesmo
E antes que eu culpe alguém, eu preciso salvar a mim mesmo
E antes que eu ame alguém, eu preciso amar a mim mesmo.
Eu prefiro a felicidade verdadeira.
Livre de culpas, medos e paranóias
Eu quero uma felicidade leve e nada breve
Pensar demais talvez seja o pior mal que me assola, talvez se eu pensasse menos e apenas seguisse poderia ser mais feliz, mas não é culpa minha, o universo me fez assim, sou um eterno pensador perdido em um mundo com grandes paredes e poucos caminhos.
Eu sei que uma hora dessas nos cruzaremos,
sei também que a saudade do aconchego, chamego vai falar mais alto.
Haverá troca de olhares dizendo: "volta pra mim".
Mas nessa hora, a lembrança da dor,
o desprazer da aurora,
gritarão uníssono: "AMA-TE!".
E quando dobrar a esquina,
a respiração será leve, sem culpa,
por ter me posto em primeiro lugar.
Quando uma pessoa é acusada de algo, o julgamento das pessoas é assim: se sou eu ou quem eu admiro, devemos aplicar a presunção de inocência, ou seja, esperar a decisão final da justiça; se é inimiga ou alguém que não importa para mim, a pessoa já é culpada e "cancelada".
Sabe, eu costumava ser uma boa menina, a ignorância da inocência tornava suportável viver no mundo, mas a sociedade me influenciou, me moldou de acordo com a massa humana chamada população. Não me culpe. Não me julgue. Talvez isso aconteça com todos, talvez só com os mais bobos.
Descobri que eu sempre fui triste. Nos momentos em que eu sorria, eu só camuflava meu sentimento de culpa.
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