Eu Errei me Perdoa Poesia

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⁠Eu sou preto da senzala a morar numa favela
Sou dono da terra sem nunca ter mandado nela
Com os amigos quero paz, com os irmãos faço guerra
Por isso, sou explorado na minha própria terra
Eu sou o único rico que vive na miséria
Vivo da pena que sentem de mim, vivo da miséria
Enteado do mundo civilizado, filho da miséria
Sonho para ver se acordo livre da miséria

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que Siba-Siba coitado foi uma vitma
Da corja homicida
Que matou Cardoso na avenida
Não Anibal e a sua equipa
Condenados pelos media
Mas a mesma que deixou
Pedro Langa sem vida
E se eu te dissesse
Que Moçambique não é tão pobre como parece
Que são falsas estatísticas
E há alguém que enriquece
Com dinheiros do FMI, OMS e UNICEF
Depois faz o povo crer
Que a economia é que não cresce

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que Moçambique não é tão pobre como parece
Que são falsas estatísticas
E há alguém que enriquece
Com dinheiros do FMI, OMS e UNICEF
Depois faz o povo crer
Que a economia é que não cresce [...]

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que Siba-Siba coitado foi
uma vitma
Da corja homicida
Que matou Cardoso na avenida
Não Anibal e a sua equipa
Condenados pelos média
Mas a mesma que deixou Pedro Langa sem vida [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠Mas e se eu te dissesse
Que a oposição e o governo não se diferem
Comem todos no mesmo prato
E tudo esta como eles querem [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que a barragem Cahora Bassa não é nossa
É dum punhado de gente que ainda vai encher a bolsa [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse que há jornais
Que fabricam informação
Pra venderem mais papel e ganharem promoção
E que são os mesmos que nos vendem
Aquela imagem de caos
Que transformam simples ovelhas em lobos maus [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que há canais de televisão comprometidos
Com o governo e só abordam os assuntos permitidos
Que esses telejornais já foram todos vendidos
Vocês só vêm o que eles querem
E eles querem os vossos sorrisos [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠Sacrifício de Jesus

⁠Neste dia tão sublime
Da morte do meu senhor
Eu relembro com carinho
Seu ensino, legado e amor

Por ele ter me amado
Antes de eu o conhecer
Por ter se desfigurado
Da ecelsa perfeição

Por deixar seu habitat
Sua vida junto ao pai
Por compaixão e piedade
Veio ao mundo por vontade
Pra salvar os seus irmãos.

Ao longo de sua vida
Cristo sempre ensinou
O amor, a paz, a justiça
Para todos ao redor

Mas foi no fim da jornada
Que mostrou sua bravura
Ao sacrificar sua vida
Pela redenção da criatura

Com a coroa de espinhos
E as chagas em seu corpo
Levou sua estaca de tortura
Sofrendo em cada passo

Mas mesmo assim, não desistiu
Não deixou o medo vencer
Ofereceu-se em sacrifício
Para nos fazer renascer

Seu sangue derramado
Lavou as nossas culpas
Sua dor nos trouxe alegria
Sua morte trouxe a salvação

E agora, em seus passos
Seguimos com amor e fé
Levando o seu ensinamento
Com coragem e permanente
Do ocidente ao oriente

Inserida por EvandoCarmo

⁠E se eu te dissesse
Que o Sida em Moçambique é um negócio
ONGs olham pr'a o governo como um sócio [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠Se eu te dissesse
Que a história que tu estudas tem mentiras
Que o teu cérebro é lavado em cada boa nota que tiras
Que a revolução não foi feita só com canções e vivas
Houve traição, tortura e versões escondidas [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que antigos combatentes vivem de memórias. Deram a vida pela pátria e o governo só lhes conta histórias
Quantos nos dias de hoje dariam metade que eles deram?
Em nome de Moçambique, nem os que vocês elegeram [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que o deixa andar não deixou de existir
Veja os corruptos a brincar de tentarem se impedir comissões de anti-corrupção criadas por corruptos a subornarem-se entre eles pr'a multiplicar os lucros [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que o teu diploma de engenheiro não é pra hoje
Enquanto saem 100 economistas, engenheiros saem 2
Lares universitários abarrotados de gente
Vai ver as pautas à vermelho e os docentes indiferentes [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que neste país os estrangeiros é que mandam, têm o emprego e o salário que querem ainda mandam
meia dúzia de nacionais pr'a rua.
É o neocolonialismo da maneira mais crua [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

⁠E se eu te dissesse
Que a cor da tua pele conta muito
Quanto mais clara, mais portas que se abrem é absurdo...
Os critérios de selecção pra emprego
Vais pra empresas tipo bancos e não encontras nem um negro [...]

In, As mentiras da verdade

Inserida por Azagaia

Eu irei ao inferno para resgatar você de seus pecados. Subirei aos céus para te ver pela ultima vez. Farei um pacto com Deus em prol de sua alma: a minha pela sua, para te ver lá de cima e te proteger de todos os seus fantasmas e de

Encontrando a paz em sua alma, todo o resto vai encontrá-lo em si.

Inserida por jackson_santos_10

⁠⁠⁠Deus, quando eu tenho o imenso privilégio de testemunhar a
pureza do seu amor em cada
detalhe da natureza, os meus
olhos ficam marejados porque
aminha alma fica transbordando
de gratidão.

Inserida por frankchuca

Se eu publico, logo existo.
A necessidade patológica de busca pela aceitação nas redes sociais retrata personalidades tímidas e infantilizadas.
No fundo, são crianças impúberes amedrontadas, feiosinhas, solitárias, desesperadas por um elogio de quem quer que seja – ainda que bem mentiroso – como acontece em regra.

Inserida por andrercostaoliveira

Existem dois de mim: existe o “eu novo”: vida louca, rock and roll na veia e que vive de maneira intensa e até mesmo inconsequente, já que o meu “eu velho” deve, no futuro, consertar as merdas que eu faço hoje.
Pois é, existe sim o “eu velho”, que não se excede, que guarda dinheiro, que não sabe o que é vida louca, que jamais viaja, que não acorda de ressaca e que espera, ansioso, para aproveitar as coisas inerentes ao “eu novo”. Isso quando ele tiver tranquilidade.
Mas afinal de contas, o que é tranquilidade?
E se não der tempo do “eu velho” acudir o “eu novo”?
E se o “eu novo” morrer antes que o “eu velho” possa materializar-se em um ser humano intenso?
E se o “eu velho” simplesmente estiver entediado e não quiser sair na defesa do “eu novo”, relegando-o ao ledo esquecimento?
Afinal de contas, quem explora quem na minha cabeça?
Penso que o ideal é que os dois um dia se conheçam, e que tomem uma cerveja juntos, em algum boteco leviano, em pleno centro da cidade.

Inserida por andrercostaoliveira