Eu Errei me Perdoa Poesia
E agora você?
A farra acabou
O circo fechou
As sessões acabaram
Espetáculo não existe mais
O ilusionismo terminou
A bajulação acabou
A festa terminou
O público foi embora
A claque cansou
O narcisismo ofuscou
Agora tudo são cinzas
A fênix morreu
O ataúde fechou
Cerrado com aço
Tudo era fantasia
Sonhos de palhaço
Cores e solidão
Farsa laboral
Fugaz e efêmero
Exibicionismo é outrora
As luzes se apagaram
A máscara caiu
Gás lacrimogênio acabou
Não existe mais público
As palmas acabaram
As luzes acenderam
Tudo é claridade
Agora é tempo de voltar
Para a Terra, Astronauta!
Inevitavelmente amanhã
Há trechos poéticos que arrebatam nossa imaginação, nos levando para as trincheiras do amor e do perdão, às vezes nos coloca diante do binômio amor e ódio; no plano terrestre não há astro magnífico que determine os destinos da natureza viva, os destinos da sociedade; a dinamicidade social impulsiona a vida, o mundo gira em torno dos acontecimentos imprevisíveis. Uma certeza, algo irrefutável, amanhã, inevitavelmente, vai acontecer não obstante a sua imposição, sua riqueza, de intervenção de sua nobreza, de sua posição social, de sua boçalidade; nada depende de sua arrogância; amanhã vai acontecer mesmo diante de sua hipocrisia. Nada depende de você, amanhã vai acontecer, com raios do astro rei, luminosidades incandescentes, com tempestades, formação de arrebóis, tempo nublado ou dia branco, amanhã vai chegar apesar de sua prepotência, de sua arrogância.
Agruras
As luzes se apagam
O nevoeiro ofusca a estrada
O vento varre a sepultura
Deixando para trás poeira de solidão
O mundo se deteriora
A força do caráter desaparece
Os homens bons saem de cena
Deixando exemplo de honradez
Mas o povo sofre as agruras
Pede socorro, pede o retorno
Vida que segue, seu destino imundo
De povos sem coração
Um mundo imundo de esgoto
Ataúde do desprezo, da maldade
Se apresenta com ondas de futuro
A assustar um povo sedento
De Justiça.
A febre dos contratos de Parceria Público Privada no Brasil
Fazer gestão de contratos de parceria público privada na melhor forma da Lei 11.079, de 2004, exige zelo e compromisso com o erário público. Portanto, o parceiro deseja ganhos financeiros; o poder concedente exige satisfação na prestação do serviço público. Cabe ao gestor público compartilhar com lisura esses dois interesses antagônicos. Para isso, é mister cuidar da transparência dos procedimentos e das decisões, sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.
Não se conseguem esses objetivos quando o gestor não tem independência para gerir esses interesses, com grave comprometimento da eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade.
Conclui-se, assim, que somente um gestor com visão de estadista, impregnado com o legítimo compromisso ético, sentimento comunitário, sem a roupagem narcisista é capaz de cuidar dos interesses públicos, abrindo mão de vaidades pessoais se preciso for, ou até mesmo do próprio cargo, tudo isso para manter as raizes e origens de homem probo e amante dos princípios éticos e valores morais.
Festa no Alto do Iracema
Num amanhecer de uma quarta-feira, em plena primavera, no Alto do Iracema na amada Teófilo Otoni no Vale do Mucuri, um espetáculo de chilreios de cicadidae, numa bela sinfonia com toda intensidade; vibração de 120 decibéis contra predadores, e visando a reprodução; os acordes parecem festejar antecipadamente a festa da democracia, instigando a todos, políticos e eleitores para um novo desafio - unir para a pacificação social - a fim de reconstruir um novo tempo de vitórias e alegrias, enquanto se presenciam guerras entre Israel e Hamas, impondo sofrimento algoz e grande violência contra a humanidade.
Portanto, é tempo de agregar valores em torno de uma nova esperança, real e possível comemoração em torno da união dos povos, na efemeridade da vida.
E assim, viveremos novos ares de amor e fraternidade, renova-se a esperança com raios de liberdade e sintomas de dias melhores em tudo.
Mucurizeiro com orgulho
Sou das minas, das águas do Mucuri
Dos campos e das montanhas
Dos rios e das nascentes
Das pedras que formam
Num traçado exuberante
Do córrego da fumaça
Menino do Mucuri
Menestrel do lirismo
A boca que desperta turismo
De lampejos culturais
Das fontes luminosas
Que jorram suas águas aos ares
Da terra de eminentes juristas
Berço da liberdade que ecoa
Das tradições dos Otonis
De ideias republicanas
Do Rio Santo Antônio
E de todos os Santos
Das pedras preciosas
Que reluzem como águas marinhas
Sou de Topázio azul
Da praça TIRADENTES
Sou das minas
Do Vale do Mucuri
Sou da tradição
Da Filadélfia mineira
De Teófilo Otoni
Terra do Amor fraterno.
Solidão das madrugadas
O silêncio da madrugada desperta
Imaginações, aflora pensamentos bons
A calmaria profunda me seduz a sabedoria
A paz me faz adormecer suavemente
Assim, plenamente iluminado
Mergulhado nas profundezas da solidão
Na frieza dos dias de inverno
Perguntaram-me por que não me envolvia com temas e assuntos políticos?
A resposta foi rápida e pronta:
Tenho fragilidade estomacal!
O lirismo de setembro
Renova-se a esperança de dias melhores
O novo mês aflora com centelhas
De paz e mansidão
A certeza do colorido de
Tempos de primavera
Brotando o perdão no coração
Enternecido da humanidade
Logo os campos estarão floridos
As chuvas de setembro prometem
Varrer o ódio depositado no
Coração dos homens
A galhardia dos homens na
Busca da independência
As chuvas das manhãs de setembro
Fazem renascer a certeza do perdão
A suave brisa das auroras causa
Encanto e ternura
Enebria o chilreio dos pássaros
Aflora a esperança de dias melhores
Um setembro amarelo em
Prol do valor estonteante da vida
Um verde acende a inclusão
A explosão econômica petrolífera
Na proteção das árvores e florestas
Suavizando o meio ambiente
Para presente e futuras gerações
Aflorando a policromia primaveril
Efervescências líricas
Um raio gigante de encantos
No coração jorrando o sangue do amor
Do mais profundo belo horizonte
Gente feliz, de plena ternura, sorriso largo
No rosto e na alma
Aflora a plenitude da felicidade
De desfrutar a harmonia humana
De deliciar bons momentos
Amizades entre desconhecidos
No cardápio a mais pura essência
De nossa terra querida
Esquecer a pompa de insígnias
Despojar-se dos brasões e honrarias
Viver a sabedoria de outrora
Voltar às origens do interior
Afinal de contas estar no
Mineirinho e reviver a infância
A inocência de um menino
Da terra do amor fraterno
E viver as boas reminiscências
Do menino do Mucuri
Feliz por saudosas lembranças
De belos sentimentos e candura
De crianças puras nas ruas
Vivendo a inocência de amores
Verdadeiros como néctar de pureza pueril
Elo do amor
Nas madrugadas de setembro,
No meu casulo calmo e reluzente
Encontro a paz solene;
Vejo-me no espelho da ilusão;
A imagem de solenes reminiscências;
Ilusões de esperançosa aurora;
No silêncio do tempo
Ária que consola e apraz coração
Plangente, calmo e tenro
O vento forte na fonte grande
Exala brisa fria, calma e pura
O lirismo do poeta aflora
Sentimentos bons e agudos
A escuridão surge no infinito
Fazendo ecoar reflexões
De bons tempos de outrora
Na parece a esfinge do herói
Sinalizando segurança
Ao diplomata da paz
A exuberância de Saratoga
O mar se revela como bálsamo
Que suaviza as feridas da alma
Águas que varrem as impurezas
Dos pensamentos hostis e rebeldes
Assombram imaginações pueris
Amenizam as dores da saudade
Revigoram e revitalizam
Enchendo-nos de esperança
De dias melhores na vida
Aves riscam o firmamento
Ondas fortes parecem
Varrer a estupidez de rancorosos
Na suavidade de cada manhã
Ou no sacudir de tardes agressivas e volumosas
Nasce a expectativa de pescadores sedentos
De trazerem na rede o robalo
Dos sonhos e da sobrevivência
E assim o poeta descreve
Lirismo léxico na sua simplicidade
Menestrel do Mucuri
Exalta sensibilidade diante da
Beleza exuberante de Saratoga
Acróstico da Política
Podridão putrefeita;
Ojeriza visceral
Lixo descartável
Imundície malcheirosa
Tártaro destruidor
Imbecilidade social
Carniça fétida
Algoz do povo
O inverno aquece o humanismo
Frialdade do inverno aquece o sentimento
Do humanismo, acolhedor e assaz terno
Assim, o inverno chegou
Traz consigo a baixa temperatura
Pela manhã, o orvalho cobre a vegetação
A cerração inunda os campos
Nevoeiro espesso, denso
A dor invade as marquises e viadutos
Faz repensar o real valor do humanismo
Cidades famosas se destacam
Pela cobertura de gelo
Maria da Fé, Monte Verde
Presenças nos noticiários
Roupas raras saem do armário
Toucas e blusões se destacam
A fauna sofre as agruras temporais
A neblina fria e densa
Invade as estradas e rodovias
Patologias respiratórias se avolumam
No visual o tempo encoberto se destaca
O cobertor se torna obrigatório
Nas madrugadas frias
O amor se revela num coração
Aquecido pelo calor humano
O frio congela a sensibilidade
O coração explode com chamas
Quentes e efervescentes
Então viva o amor enternecido
É tempo de amor e reflexão
Viva a solidariedade entre os homens
É tempo de suportar as dores
Do inverno para florescer
A beleza exuberante da Primavera
Não confunda polícia com política;
são fonemas semelhantes;a diferença é queum corre atrás e outro corre na frente;um expropria, outro resgata;
um defende a vida, outro destrói a vida;um é essencial para a vida, outro é essencial para enxovia pública.
O tempo me fez entender o verdadeiro sentido da vida.
Amar ilimitadamente para se alcançar a redenção da vida.
AMOR DE MÃE
Fonte que exala amor verdadeiro. Força que explode emoções. Amor de mãe, perfeito, protetor, verdadeiro e eterno; imune de falsidades, de hipocrisias; sem perfídia e sem incursões maliciosas. Amor puro, bálsamo para a alma; sem fantasias; sem manifestações cabotinas, amor no romantismo em suspiros poéticos e saudades, como no realismo do poeta do Vale. Amor na simplicidade como deve ser a vida; proteção do Menino do Mucuri, professora no silêncio e no exemplo de vida. Quero viver a eternidade de tua alma, sentir seguro nos tormentos sociais, rasgar meu coração de ponta a ponta para fazer jorrar o sangue do amor que plantastes na minha epiderme. Gratidão é a palavra de ordem.
Desenho no firmamento
Subitamente, néctar visual
Revoada de pássaros colore
O espaço sideral
Risca os céus e rasga
Meu tenro coração
Na bela fonte grande
A calmaria da tarde
Conduz meus pensamentos
Aos rincões de Minas
Amor, desejos, final feliz
Cenário de novela
Flores multicoloridas
Fazem retornar ao tempo
De outrora cinzenta
De encantos e loucuras
Tempo que para no silêncio
Ensurdecedor
Da tarde que ensaia
Anoitecer generosamente
De paz e ternura
Raridade nas alturas
A completude da vida
Acontece, fugaz e raramente
Com o surgimento luminoso
Riscando os céus no firmamento
Um luar exuberantemente raro
Entre coqueiros e folhagens
Balançando nos ares
Deixando rastro de brisa
Em tempos de verão
Despertando a veia poética
Do menestrel do Mucuri
Boquiaberto, adormecido
Nas elucubrações das
Madrugadas silenciosas
Coração tenro, palpitante
Mar calmo e suave
Efervescência da epiderme
Que jorrra com ternura a beleza
Do verão que aparece implodindo
A imensidão das águas líricas
De bela Saratoga
O Lirismo do Poeta
Manhã ensolarada,
O céu com nuvens coloridas;
O vento balança as folhas dos coqueiros,
A alegria na inocência das crianças.
O azul anil da piscina
Transforma a beleza de um dia de domingo.
Minha musa se apresenta,
Como deusa da beleza.
O sobrevoo dos pássaros em chilreio
Anuncia o encanto do verão.
A inspiração do menestrel do Mucuri
Rasga o coração para jorrar
O sangue da ternura e do amor.
O verde das árvores guarda resquícios
De primavera.
Os arranha-céus colorem a exuberância
Do espaço de encanto e prazer,
Aflorando o lirismo do poeta,
Com suspiros e saudades.
A paz cultuada na essência
Da bela ária que ecoa nos ouvidos
Daqueles que apreciam
O néctar da vida.
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