Eu Errei me Perdoa Poesia
O TEMPO
Pensamentos que se perdem; pensamentos que se vão
Ó tempo que não existe; nem fim, nem começo...nada
No infinito perdido, dessa grande imensidão!
Qual será esse destino? Seguindo essa jornada
Rumo ao nada, rumo ao nada!
Energia, Matéria escura; fidalgos do singular
Dessa Majestade imensa; que não se pode alcançar
Ó tempo; magnífico tempo; Tu não existes lá fora
Muito embora, muito embora; só mesmo no pensamento
Te podemos vislumbrar...
Quem me ver sorrindo não sabe que por dentro travo um luta cmg msm..
Uma luta travada entre minha mais pura tristeza, e minha vontade de viver, toda vez que lembro daquele sorriso, minha garganta trava, meu olho lacrimeja, meu coração bombeia saudade e raiva ao mesmo tempo, proporcionando uma tristeza que me faz desabar por dentro, por fora sou feliz, não por mim, mas sim porque não quero ver ngm se preucupando com meus problemas, tendo problemas demais pra eles próprios..
Mas até pq eu tenho culpa de td que passei, fui burro de mais, um idiota eu sou o cupado de toda essa dor.
Meu futuro amor
As vezes me perco em pensamentos, na vontade de saber como és, na dúvida de apenas um momento, de não saber se és suave como o vento. Tenho inveja do futuro, que ja tem uma versão minha e tua no mundo, e instintivamente me perco em desejo, querer tirar de ti apenas um pequeno beijo. Faço essa carta em pequena agonia, pensar que vou te ter mas sem saber quem és até o grande dia...
Pensa num trio que“dá” o que falar são eles retina,bastonetes e cones um tem o formato,outro em cores, e outro no escuro aí aparece um quarto indivíduo(nervo óptico) processa os outros três e esta feita a festa.
Menina dos Olhos...........
Poema sem nome (2012)
Inventei uma palavra
Me mandaram corrigir
Minha palavra tinha asas
Logo pôs-se a fugir.
Minha palavra, ouvir falar,
Restaurava a alegria,
hoje vive escondida
nos sonhos de uma menina!
Cada dia que te via
Quantas lágrimas sorviam entre nós
Tu enxugavas os suspiros
do teu choro de menino
num blusão preto encardido
ou na ponta dos lençóis.
Eu te abraçava forte
entre o peito e o colchão
acho que eu absorvia
cada lágrima vertida.
Tuas lágrimas rodavam
a engrenagem do meu coração.
Ah, meu Deus! Eu não sabia
que a matéria prima eram lágrimas e dor.
O nosso amor (quem diria!) que pudesse terminar
com um sorriso de alegria.
Diário de uma adolescente comum (vidinha, essência)
16/04/2012
Na verdade, não é uma vidinha, porque não há vida pequena por mais curta que seja. A vida não se calcula por tempo, mas por intensidade; e esta, por sua vez, é interligada a quão grande é a alma de um indivíduo.
Dessa forma, vidinha é a vida na perspectiva de alguém cuja alma é pequena, sem horizontes ou intensidade.
E varo a escrever nesta noite por me sentir dona de uma alma pequena, incapaz de saborear dos prazeres e dores mais intensos.
E varo a escrever neste momento por me sentir presa a situações e conveniências, por ter encurralada a alma no corpo, por ter encurralado o corpo no mundo.
Essa realidade me é menos frequente que há tempos, mas de mim não se desvaiu, e há mais de uma frase que lateja sobre minha cabeça: "nada vale a pena se a alma é pequena".
Alguém especial
(Como viver um grande amor)
16.12.12
Todo dia uma dose de você
É um vício que faz tão mal não ter
Dia a dia hei de sentir...
Mas como gostar todo dia tanto assim?
Sem teus abraços a apertarem meu corpo
Meu coração se apertará
Sinto dizer que meu peito não é oco
E de apertada a alma tende a dissipar.
Três pensamentos soltos
Data incerta (de maio a junho de 2012)
Saída a pouco tempo de uma tristeza profunda, sentia-me renovada. Amparada por sair de casa (algo incomum na época) e conhecer uma pessoa muito semelhante a mim.
Um sorriso grande
sem compromisso
seu olhar distante
como um fugitivo
de que tu se escondes?
Que queres comigo?
O quê, quando e onde?
Quer ser meu amigo?
Não me paquera de longe
Não se faça omisso
Não se afasta, por favor
Não some
Cadê meu sorriso?
Sem nome (2012)
Correndo pelo pasto
com os pés cheios de calos
Uma vida de grandes abalos
com o destino nos varais
vendo a vida lá de fora
os sofrimentos tão banais
e uma dor que não tem hora
(e um ai que não demora)
Ermo estás meu coração
Sobreviveste à ilusão
Mas ferro não és tua composição
Eis que carrego nele sua punção
Penso que esta é a oportunidade ideal para agradecer por tudo aquilo que você fez por mim, por tudo o que me ensinou em aula e, também, por tudo de bom que você fez na minha vida, seus conselhos mudaram minha maneira ver a vida eles me ajudaram em muitos momentos difíceis.
Eu me recordo daquele dia.No primeiro dia de aula você se apresentou aos alunos, e nos desafiou a nos apresentarmos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor eu era tímido fiquei bastante ansioso logo você veio me perguntar porque não estava conversando com os outros eu disse que era tímido disse que tinha medo deles me odiarem medo de que ninguém gostasse de mim, e você me disse que não devia temer você me disse que a vida e composta por novas experiências e que eu nunca ia descubrir se eles gostariam ou não de mim.
A senhora me fez enxergar e admitir os meus erros e fragilidades. Ao mesmo tempo em que me motivava, todos os dias a melhorar, não somente na sala de aula, mas também no dia-a-dia e na vida.
Conclusão você foi uma das pessoas que mais marcaram minha vida você foi quem me ajudou a ser como eu sou hoje nunca vou te esquecer você e uma pessoa muito sabia e inteligente e não posso negar que sinto muito saudades daqueles tempos
Um abraço enorme pra você, saibas que eu te admiro muito.
A felicidade e um objetivo difícil, mais e algo que todos podem conquistar, só ha um problema..
a maioria das pessoas hoje em dia, desistem depois de ter dado dois passos
Minha oração pessoal.🙏🙌
Criador da vida!
Peço proteção à mim, e a todos os seres existentes.
🙏Peço compreensão e humildade para aceitar o que não tenho controle.
Me dê forças pra continuar.
Se eu desistir, me perdoe! 😔
Que na hora da minha morte , eu lute pela vida, mas que eu aceite a hora da partida!
Amém!
Uma missão para uns, a prisão pra mim
17 anos era minha idade
Tinha vulnerabilidade
Era o abismo da sanidade
Mesmo assim, a guerra era.prioridade
Não queria ir
Mas nosso forte não era interagir
Todos sabiam que meu pai era um verdadeiro patriota
Mas pra mim, era um verdadeiro idiota.
Minha mãe chorava rios
Meu pai estava aliviado
Não tinha doenças, não aparentava ser fraco
Mas em meu coração havia um grande buraco
O trem partiria
Possivelmente não voltaria
Provavelmente morreria
Nos escombros me encontrariam
Sem vida eu estaria
Vivemos num mundo estranho
Voce aí,eu aqui
Tudo o que está ganho
Se perde por aí
Andamos por um mundo
Certo ser o criou
Criamos problemas profundos
Que o mundo sempre vivenciou
Numa tarde de setembro, com os ventos da primavera
Soprava o vento para a esquerda e para a direita
Quis o acaso unir duas almas tão diversas
Talvez pra atrasar o destino, pregando uma brincadeira
Mas, meu Deus, três anos e mais com os pés entrelaçados
E eu nunca suspeitei
Que os nós dos nossos braços coziam um emaranhado
Amargo de vez em vez.
Agora que me recordo, percebo, que criaturas distintas
Quando eu falava, você falava...
E cada palavra falada se perdia
Com a ressonância do rádio da sala.
Um dia de sono pesado e tudo se foi apagado
Ninguém amava ninguém
Foi só mais um vento soprado
Deixando as palavras além
E as folhas secas das árvores
Morrer dos braços de alguém
Que desenlaça o nó da garganta.
Andando a esmo por ruas estreitas
Que lugar me procura, questiono.
Flutuo por horas sobre respostas largas.
- Não sei onde estou, respondo.
O mar se precipita, mas não estou no mar
A terra me convida, mas nela não estou
Estou em mim, reflita
Não sei se em mim estou.
Se sou esse corpo, concluo
Seria igual eu morto
Mas não me precipito
As palavras me precipitam.
Por isso escrevo esse poema pobre
Ou esse poema pobre me escreve
como qualquer coisa que serve
para dar um fim ao fim.
Seria inútil dizer aquelas palavras trocadas
Por horas e horas veladas de beijos, carícias e beijos
Você corresponderia, talvez mecanicamente
E eu, como você doente, talvez nem prestasse atenção.
Te amo, meu amor, te amo
Quão brega isso pode soar
Quão falso talvez quando a professora pedir para ler no colégio
E um sentimento plano
Vai encobrir o meu diverso
Intenso, batendo as asas, mas preso em uma gaiola.
Mas volto a dizer, amena
Talvez você não entenda nenhuma palavra sequer
Explico que o poema só requer
Só pede que você me ame.
Não ao ponto de gritar na rua
Que o vento leva pra longe
Mas guarda egoisticamente o sentimento de dentro
E ri deliciosamente agarrado ao travesseiro
Nas noite de inverno, receio
Aperta o travesseiro bem mais.
Querido, o amor estrangula
E pede que sejamos amenos
Te amo, te amo, dizemos
E se assoma uma tempestade.
(É que o mundo morre de inveja!)
Não sei se me faço entender
Nesse poema escrito às pressas
Te amo, te amo; guardemos
Num cofre selado e selado
Falemos te amo com carícias
Olhos cariciosos
Que vamos ouvir, cedo ou tarde,
Me ama - eu sei que ama
Com uma brandura esplêndida
Pois nós é que temos a chave.
Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.
É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.
Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.
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