Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
Por esses longes todos eu passei, com pessoa minha no meu lado, a gente se querendo bem. O senhor sabe? Já tenteou sofrido o ar que é saudade? Diz-se que tem saudade de ideia e saudade de coração…
Se eu quiser fumar eu fumo, se eu quiser beber eu bebo
Eu pago tudo que eu consumo com o suor do meu emprego
Confusão eu não arrumo, mas também não peço arrego
Eu um dia me aprumo, pois tenho fé no meu apego
Eu só posso ter chamego, com quem me faz cafuné
Como o vampiro e o morcego é o homem e a mulher
O meu linguajar é nato, eu não estou falando grego
Eu tenho amores e amigos de fato,
Nos lugares onde eu chego
Eu estou descontraído, não que eu tivesse bebido
Nem que eu tivesse fumado pra falar de vida alheia
Mas digo sinceramente, na vida, a coisa mais feia
É gente que vive chorando de barriga cheia
É gente que vive chorando de barriga cheia
Não precisei correr atrás da vodka. A caipirinha de vinho não me fez chorar. Eu nunca esperei nada das doses de tequilas. Ainda bem que a cerveja nunca me traiu e aquele whisky me correspondeu. E eu ainda preferi ficar bêbada de amor, dá pra entender?
Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quantas mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento. Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos.
Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, muito antes da presente encarnação.
Eu vi o tempo passar, vi pouca coisa mudar, então tomei um caminho diferente.
Eu valia pouco mais que um milhão de dólares quando tinha 23 anos e mais de 100 milhões de dólares quando tinha 25, e nada disso era muito importante, porque nunca fiz as coisas pelo dinheiro.
O Desaparecido
Tarde fria, e então eu me sinto um daqueles velhos poetas de antigamente que sentiam frio na alma quando a tarde estava fria, e então eu sinto uma saudade muito grande, uma saudade de noivo, e penso em ti devagar, bem devagar, com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom que parece que estou te embalando dentro de mim.
Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico. Olho-me no espelho e percebo que estou envelhecendo rápida e definitivamente; com esses cabelos brancos parece que não vou morrer, apenas minha imagem vai-se apagando, vou ficando menos nítido, estou parecendo um desses clichês sempre feitos com fotografias antigas que os jornais publicam de um desaparecido que a família procura em vão.
Sim, eu sou um desaparecido cuja esmaecida, inútil foto se publica num canto de uma página interior de jornal, eu sou o irreconhecível, irrecuperável desaparecido que não aparecerá mais nunca, mas só tu sabes que em alguma distante esquina de uma não lembrada cidade estará de pé um homem perplexo, pensando em ti, pensando teimosamente, docemente em ti, meu amor.
Sabe, mocinha, eu sou como o ar.
Etéreo. Inconstante. Imprevisível.
Eu posso te carregar comigo,
soprar suavemente em teu rosto,
ou simplesmente ir embora, bruscamente, feito furacão.
Mas curiosamente, isto não depende de minha vontade:
tudo depende apenas de você
e de como você será comigo.
ASAS E AZARES
Voar com asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais foi que fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo do meu lado
e o que se chama passado,
passatempo, pesadelo,
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim,
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo,
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida,
meu espaço, meu herói.
A asa arde. Voar, isso não dói.
- Eu estou bem.
- Não, está mal.
- Eu nem disse nada… (?)
- É exatamente por isso, quando você está bem, nunca para de falar.
Quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade; A lembrança no espelho, a esperança na outra margem, Quantas vezes a gente sobrevive na falta de algo melhor, Nunca me faltou coragem... Tenho vivido um dia por semana, sem passado nem fututo, eu vivo um dia de cada vez...
Hoje eu sou o retrato do fracasso
Inquilina da solidão
Íntima da tristeza e amiga da depressão
Veja, oh, bela moça; olhe onde você chegou, veja onde sua sede por felicidade te levou, estás agora presa em uma dimensão de fingimento. Cuide de tua depressão antes que termine em morte.
Não fique assim, bela moça,
Não fique triste, por favor.
Recupere suas forças,
Floresça no amor.
Erga tua cabeça,
Lute! Sempre em frente!
Mas nunca se esqueça,
Ainda existe "a gente"!
Sorria e seja gentil,
Ame e seja amada.
Mostre pra quem ainda não viu...
Que a guerreira está armada!
Quando a vida me deixa triste, eu toco a minha guitarra. O resto do mundo pode seguir as regras, mas eu tenho que seguir o meu coração.
Ás vezes, eu acho que fui amaldiçoado por causa de alguma coisa que aconteceu antes mesmo de eu nascer.
"Eu busco força, não para ser maior que os outros, mas para lutar contra meu maior inimigo, que é a dúvida dentro de mim mesma."
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