Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

RED BULL, te da asas´mas só eu posso fazer vse chegar aos céus.66´

Marginal ? Sou sim, pode crer e bota fé, mas tem um diferencial, eu vou dizer qual que é.
Sou daquele tipo que fica a margem da sociedade hipócrita que quando cê mais precisa ela te vira as costas.

Apenas não me peça pra ser real. Eu não quero ser real.

Às vezes eu fico devaneando e pensando: “Como o homem pode ser tão complicado?”
Eles não ligam no dia seguinte.
São capazes de ligar para dizer ‘Bom dia’, mas nunca ‘Eu te amo’.
São controladores, mas não gostam de ser controlados.
Nunca admitem que estejam com ciúmes. Embora por dentro, estejam piores que o Huck...Verdinho, verdinho.
Gostam de fingir que tem mais de uma interessada neles, só pra gente não perdê-los de vista.
Eles esperam a gente ligar primeiro para chamar para sair e depois dizer que tem um joguinho de futebol para ir.
Quando a gente não liga, eles reclamam: “Ah esqueceu de mim!”
Quando a gente liga demais eles reclamam: “Essa mulher não larga do meu pé.”
Adoram provocar e colocar a gente com ciúmes. Mas quando a gente posta uma foto no Facebook com ‘aquele gato’... Uiii sai de baixo.
Dizem que tem preferências de mulheres. Ou só saem com loiras ou morenas... Mas quando você vai ver... Eles passam o rodo em geral.
Eles são complicados demais. Amam futebol e fazem com que a gente vá para frente da televisão com eles.
Reclamam que a gente está dançando demais em uma festa, que o vestido está curto demais, que o carinha a 5 metros da gente está nos paquerando...
Mas são homens... E sem eles nós não somos nada!

Eu sou um errante, querendo não mais errar, mais vejo que meus erros são mais certos do que seus acertos...

Tudo que eu faço resume mentalmente no verbo ESCREVER.Toda ação me faz escrever um texto na minha própria cabeça,algo totalmente no automático.Escrever pra mim é uma ação involuntária como respirar.Porém,nem sempre coloco pensamentos em papéis.Eu não quero,eles são meus e a maioria eu prezo para que realmente sejam somente meus.Por isso os escondo e trapaceio.Não ache que isso é um pensamento meu totalmente explícito,por que não é.Minha cabeça não tem paredes de vidros,e sim,tenho ciumes deles.

Eu já tive pai


Lembro quando era pequeno
Colocava-me no colo
E dizia que eu era...
O presente que Deus havia lhe dado

Lembro quando o futebol
Aquele sério esporte era engraçado
Como os dribles sem querer...
Os gols tomados por ele
Eram mais que falsos
Eram solidários
Abria as suas pernas disfarçadamente...
Para aí eu então triunfar

Pena que acabou o futebol
Fica sentando no sofá
E o máximo que me pede é pra pegar o seu café
Então ficamos distantes
Quase que desconhecidos
Ele com seu velho jornal
E eu com meu novo livro

O tempo era bom
Mas o tempo passou
Minha idade já não permite
A nossa cumplicidade

Eu tive pai
Hoje não tenho mais

Eu não vou aliviar a sua dor.

É estranho ter colegas ou conhecidos. Eu costumava amar cada pessoa que eu tinha por perto, e as outras...não existiam.

No fundo...Mesmo no fundo da minha alma e conciência...
Eu sinto que nunca amei de verdade.

A felicidade é oque fortalece a minha vida onde eu posso ter amizades né um mundo onde nem tudo que sonhamos vira realidade.

Às vezes me perco nos meus próprios sentimentos, nas minhas próprias idéias e no tempo.
E eu acho que se perder é o melhor caminho para se encontrar e entender as coisas.

Afastei-me porque certas companhias me faziam mal e perceberam que eu me afastei. O problema é que me fez bem, não quero me reaproximar e espero que o tempo leve as lembranças da minha presença bem longe dessas pessoas….

Houve um tempo em que eu costumava obssessivamente me preocupar com as pessoas que conviviam comigo e com a distância que elas estabeleciam entre agente. Acreditava que tinham que sempre obter um pacto de presença, mesmo que algo espiritual. Hoje eu não consigo sentir isso. Vejo pessoas partirem de mim todos os dias e não consigo me importar com 90% delas. Umas eu brigo e obrigo, claro que todos tem sua importancia, mas nem todos dão importancia.

Eu me arrependo um pouco de ter começado a gostar de sentir medo aos cinco anos de idade.
Hoje eu devoro qualquer coisa que me assuste o mínimo que seja, para sentir outra vez o prazer que o medo me dava.

Se as minhas experiências sentimentais não me servissem hoje, eu simplesmente escolheria não ter vivido experiência nenhuma.

Em algum lugar lá atrás, eu aprendi que a dor não supera o orgulho.
Mas que te ensina a controlá-lo.

É que eu tenho certeza que se as paredes do seu quarto falassem, elas contariam sua vida inteira.

Eu tenho tentado não me mostrar tão fraca a saudade .
Mas fica difícil, quando ela sabe que é meu ponto fraco.

Eu aprendi que criar expectativas nas pessoas não dá certo.
É mais fácil achar alguém que se encaixe nas suas expectativas.