Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

Cerca de 554674 frases e pensamentos: Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

É inútil esperar por algo que você sabe que não vai acontecer.

A FLOR DA PELE
Você me faz tão bem.
Me faz bem sentir seu cheiro
respirar seu perfume que se espalha no ar
e que esta sempre a minha volta,
Me faz bem imaginar-me em seus braços.
Me faz bem ouvir tua voz,
mesmo que não fale comigo,
me faz bem a música que
seus lábios cantam pra mim.
Me faz bem sentir sua presença
tão perto, e ao mesmo tempo tão distante,
meu corpo sempre me avisa quando
você está por perto.
Me faz bem seu olhar
que me enfeitiça, me seduz e me fascina,
Me faz bem teu jeito que me entorpece
que me faz arrepiar, tremer, suar.
Sinto um turbilhão de emoções
em poucos segundos.
você me faz bem.
Me sinto mulher,
Uma fêmea no cio,
uma loba faminta,
uma menina.
Está na flor da pele,
no toque, no sorriso,
no olhar, no corpo...
Você causa um êxtase intenso
sem ao menos me tocar.
Me provoca, me acalma, me seduz
e depois vai embora.
Consegue me tirar o fôlego,
me provoca arrepios,
me leva ao paraiso,
me faz ser TUDO que eu quiser,
tenho asas, tenho poderes,
tenho VIDA.
Me faz bem desejar você.

"Em um mundo onde a hipocrisia reina absoluta, ser você mesmo tornou-se coisa pra corajoso."

Às vezes, mesmo quando você sabe que algo é um erro, você comete do mesmo jeito.

Toda a ideia de controle é um mito. O universo é um animal selvagem, você não pode domá-lo. Tudo que você pode fazer é tentar viver dentro dele

"Uma pessoa que diz que a verdade é relativa, está pedindo para você não acreditar nela."

Você nunca encontrará a pessoa certa se não souber deixar a pessoa errada ir embora.

Se você vencer, vai viver. Se perder, vai morrer. Se você não lutar, não vai conseguir vencer!
(Eren Jaeger)

As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse, mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.

O amor não existe. É só uma valsa triste, que você insiste em querer dançar.

Se você não espera nada de ninguém então você nunca se desaponta.

Sylvia Plath
The Bell Jar. New York: Bantam Books, 1972.

Você não precisa resolver as coisas sozinho. Você age como se estivesse completamente sozinho no mundo, mas você não está. Você não está sozinho.

Bons dias.

Que saudade daquele dia
Em que tudo começou
Perto de mim você se assentou
E nossa amizade ali raiou

O tempo passou tão depressa
E nós soubemos aproveitar
Mais uma amiga incrível
A vida me deu para cuidar

Como era bom poder partilhar
Meus dias com alguém tão alegre
Que me fazia sorrir
E deixava minha vida mais leve

Por fim, os bons dias acabaram
E a distância se achegou
Mas não, a nossa amizade
Ela não atrapalhou

Meses e meses se passarão
Anos também virão
Tudo poderá mudar
Mas a nossa amizade não

Sei que ganhei um presente
Minha pequena amiga
Te guardo em meu coração
E saiba que és mui querida.

Você não pode ficar no seu canto da floresta à espera de outros virem até você. Você tem que ir até eles algumas vezes.

Já que você tem que pensar de qualquer forma, pense grande.

Aí você lembra que ao chegar em casa, ninguém vai estar esperando ansioso. É só você, o controle remoto e a lasanha semipronta. Mais um dia que poderia muito bem ser apagado. Gritaria no trânsito, um almoço sem gosto, a correria de sempre. Desperdício de vida.
Onde está o sorriso que a propaganda de margarina prometeu vir incluso na compra? Quando foi a última vez que eu realmente me diverti, dancei até cair, esqueci meus problemas, faltei numa reunião por acordar atrasado? Ainda dá tempo de fazer alguém feliz, saltar de paraquedas, escrever um livro?

O problema é ficar completamente no escuro. Você ficou incomunicável e esqueceu de deixar um manual de instruções sobre como viver sozinha depois de te conhecer.

Como esquecer você?

Se a cada tristeza lembro-me do teu sorriso?
Se a cada solidão sinto a tua presença?
Se a cada lágrima lembro-me do seu silêncio?
Se a cada palavra lembro-me de você?
Você está a cada ausência.
Você está a cada gesto.
Em cada amanhecer da vida.
No silêncio do meu pensamento.
Lembro-me que foi bom te conhecer.
E sentir que sou o bastante...
Para te encontrar em cada alvorecer.
Te gosto com qualidades e defeitos.
Quero somente que você me aceite apenas como sou.
Pense em alguém no silêncio da noite.
Alguém que não precisa nem do silêncio da noite para pensar em você.
Algum dia serei algo que passou na sua vida.
Mas, para mim você sempre será alguém que lembrarei com muito amor...

Te amo e sempre hei de amar...

Peça infantil

A professora começa a se arrepender de ter concordado (”você é a única que tem temperamento para isto”) em dirigir a peça quando uma das fadinhas anuncia que precisa fazer xixi. é como um sinal. todas as fadinhas decidem que precisam, urgentemente, fazer xixi.
— Está bem, mas só as fadinhas — diz a professora. — e uma de cada vez!
Mas as fadinhas vão em bando para o banheiro.
— Uma de cada vez! uma de cada vez! E você, onde é que pensa que vai?
— Ao banheiro.
— Não vai, não.
— Mas tia…
— Em primeiro lugar, o banheiro já está cheio. em segundo lugar, você não é fadinha, é caçador. Volte para o seu lugar.
Um pirata chega atrasado e com a notícia de que sua mãe não conseguiu terminar a capa. Serve uma toalha?
— Não. Você vai ser o único de capa branca. É melhor tirar o tapa-olho e ficar de anão. Vai ser um pouco engraçado, oito anões, mas tudo bem. Por que você está chorando?
— Eu não quero ser anão.
— Então fica de lavrador.
— Posso ficar com o tapa-olho?
— Pode. Um lavrador de tapa-olho, tudo bem.
— Tia, onde é que eu fico?
É uma margarida.
— Você fica ali.
A professora se dá conta de que as margaridas estão desorganizadas.
— Atenção, margaridas! Todas ali. Você não. Você é coelhinho.
— Mas meu nome é Margarida.
— Não interessa! desculpe, a tia não quis gritar com você. atenção, coelhinhos. todos comigo. Margaridas ali, coelhinhos aqui. lavradores daquele lado, árvores atrás. árvore, tira o dedo do nariz. Onde é que estão as fadinhas? Que xixi mais demorado!
— Eu vou chamar.
— Fique onde está, lavrador. Uma das margaridas vai chamá-las.
— Já vou.
— Você não, Margarida! Você é coelhinho. Uma das margaridas. Você. Vá chamar as fadinhas. Piratas, fiquem quietos!
— Tia, o que é que eu sou? Eu esqueci o que eu sou.
— Você é o sol. Fica ali que depois a tia… piratas, por favor!
As fadinhas começam a voltar. Com problemas. muitas se enredaram nos seus véus e não conseguem arrumá-los. Ajudam-se mutuamente mas no seu nervosismo só pioram a confusão.
— Borboletas, ajudem aqui! — pede a professora.
Mas as borboletas não ouvem. As borboletas estão etéreas. As borboletas fazem poses, fazem esvoaçar seus próprios véus e não ligam para o mundo. A professora, com a ajuda de um coelhinho amigo, de uma árvore e de um camponês, desembaraça os véus das fadinhas.
— Piratas, parem. O próximo que der um pontapé vai ser anão.
Desastre: quebrou uma ponta da lua.
— Como é que você conseguiu isso? — pergunta a professora sorrindo, sentindo que o seu sorriso deve parecer demente.
— Foi ela!
A acusada é uma camponesa gorda que gosta de distribuir tapas entre os seus inferiores.
— Não tem remédio. tira isso da cabeça e fica com os anões.
— E a minha frase?
A professora tinha esquecido. A lua tem uma fala.
— Quem diz a frase da lua é, deixa ver… o relógio.
— Quem?
— O relógio. Cadê o relógio?
— Ele não veio.
— O quê?
— Está com caxumba.
— Ai, meu Deus. Sol, você vai ter que falar pela lua. Sol, está me ouvindo?
— Eu?
— Você, sim senhor. Você é o sol. Você sabe a fala da lua?
— Me deu uma dor de barriga.
— Essa não é a frase da Lua.
— Me deu mesmo, tia. Tenho que ir embora.
— Está bem, está bem. Quem diz a frase da lua é você.
— Mas eu sou caçador.
— Eu sei que você é caçador! Mas diz a frase da lua! Eu não quero discussão!
— Mas eu não sei a frase da lua.
— Piratas, parem!
— Piratas, parem! certo?
— Eu não estava falando com você. Piratas, de uma vez por todas…
A camponesa gorda resolve tomar a justiça nas mãos e dá um croque num pirata. A classe unida avança contra a camponesa, que recua, derrubando uma árvore. As borboletas esvoaçam. Os coelhinhos estão em polvorosa. A professora grita:
— Parem! parem! A cortina vai abrir. Todos a seus lugares. Vai começar!
— Mas, tia, e a frase da lua?
— “Boa-noite, sol”.
— Boa-noite.
— Eu não estou falando com você!
— Eu não sou mais o sol?
— É. Mas eu estava dizendo a frase da lua. “Boa-noite, sol.”
— Boa-noite, sol. Boa-noite, sol. Não vou esquecer. Boa-noite, sol…
— Atenção, todo mundo! Piratas e anões nos bastidores. Quem fizer um barulho antes de entrar em cena, eu esgoelo. Coelhinhos nos seus lugares. Árvores para trás. Fadinhas, aqui. Borboletas, esperem a deixa. Margaridas, no chão.
Todos se preparam.
— Você não, Margarida! Você é o coelhinho!
Abre o pano.

Luis Fernando Verissimo
A velhinha de Taubaté

"Todos lhe dizem o que fazer e o que é bom pra você. Não querem que você encontre suas própias respostas. Querem que você acredite nas respostas deles. Pare de escutar os outros e ouça o que tem no seu interior."

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp