Eu Aprendi que ser Boazinha
Sabe quando o sol nasce e a noitinha cai? Eu estou pensando em você. E quando o vento bate no meu rosto e a brisa me faz lembrar o mar. É com você que eu quero estar. Eu não sei viver sem você, Franci. Parece até bobagem, mas eu te amo.
Você pode parar por ai, eu quero continuar. Eu preciso continuar! Meu caminho começa onde o seu acaba. Não somos iguais e muito menos temos coisas que gostaríamos de fazer juntos, esse tempo já passou. Adeus pra você, meu tempo começa agora, mesmo que sozinha.
Não existe essa história de não acreditar em sonhos, você acredita, eu acredito, a vizinha da sua mãe também acredita e aquela velha senhora sentada na praça com o vestido floral todos os fins de tarde também acredita. Pode ser qualquer sonho, se você o tem é porque acredita nele. Todos esperam interiormente o seu sonho se realizar virando a esquina, mas a questão é que todos já ouviram demais;''Contos de fadas não existem, pare de sonhar!'', que ao invez de pararem de sonhar, elas pararam de contar.
Elas continuam esperando, só que sozinhas, pelo dia em que elas verão algo tão magnífico que não pararão de sorrir. E elas vão continuar esperando. E esperando. Mas e dai,não é? A vida fica com aquele ''a'' a mais quando temos algo grandioso a esperar dela.
Dessa vez eu choro pelo diferente, choro por não ter o que chorar e isso é talvez pior do que ter pelo que se derramar em lágrimas. Sim, eu chorei. Deitei na cama como uma criança e pensei, e foi triste porque não havia o que pensar. Revirei minhas musicas cantando os versos que me lembravam momentos e histórias do passado buscando loucamente sentir algo, ter algo para me preocupar e ter que buscar soluções para resolver... E nada. Isso me deixou brava comigo, porque eu passei o tempo inteiro querendo não pensar e quando isso aconteceu,nada.
Eu sinto dor do não sei. Não é dor do nada,não. É dor de alguma coisa,com certeza algo aqui dentro machuca toda noite,mas isso ainda é um mistério. Enquanto isso eu fico ai,largada dentro da minha pequena dose de dor diária me lembrando que aqui dentro existe algo gritando.
Você é a ferida que há anos me custa á fechar. É quem eu vejo em todos os rostos, quem espero em todos os encontros, é a inspiração de todos os textos, todos os meus suspiros apaixonados. Pra você ver como a vida é engraçada, passaram-se anos, mas uma simples foto me fez sentir o mesmo frio na barriga que eu sentia quanto tinha meus nove anos e dizia que iria casar com você quando crescesse. Talvez eu tivesse levado á sério. Você que sempre foi pra mim, a pessoa mais linda desse mundo, que me fazia acordar todos os domingos ás oito e cinquenta e cinco pra te ver passar ás nove, com a cara inchada de sono, os olhinhos fechados, olhinhos que sorriam quando me viam escondida, e me davam bom-dia. Você que era a pessoa mais inteligente do mundo pra mim, que me falava coisas da vida enquanto eu ainda me deslumbrava com uma tatuagem bonitinha que vinha na embalagem do salgadinho, me ensinou que o primeiro amor da gente talvez seja o único amor, e embora ás vezes doído, é o mais bonito, o mais profundo. É amor, na mais verdadeira versão da palavra. Eu conheci tantas pessoas, nesses anos, fui feita de amores. Amores não correspondidos, amores sub-desenvolvidos, amores sem sentido. Mas amor, amor mesmo, daquele que não acaba, só o seu.
Omitindo sobre mim
Eu vou omitindo
A minha dor
Para ninguém
Ver que sou sofredor.
Eu vou omitindo
A felicidade
Para ninguém
Saber que sou feliz.
Eu vou omitindo
Para ninguém saber
De mim
Um pouco se quer.
Eu vou me omitindo
Até que não caiba mas em mim
Para ninguém ver, que escondo-me em mim.
Quando eu não estou feliz, eu faço as pessoas felizes, é como se uma coisa compensasse a outra, deixar os outros felizes me distrai.
Eu sinto medo de todos esses resquícios de relacionamento. Apavoram-me todas essas possíveis provas do crime. As fotos, os lugares, os cheiros, as roupas, os paladares. É melhor deletar os vestígios assim que o amor terminar.
No frio, a mesma preguiça que o Sol tem de sair pra trabalhar é a mesma que eu tenho para levantar da cama !
Esse tal medo
É quem cala o que eu tenho para dizer
Por que deixa a vida vazia
De Sonhos ,
Acaba com a alegria
Torna os dias tristonhos
Me impede de escrever
Cala minha poesia....
RENASCIDO
Se eu não puder nascer de novo,
Que eu seja então renascido,
No meio deste mesmo povo,
Que eu não tenha esquecido,
Das visões altas do céu,
Das verdes campinas, remido.
E que nas minhas lembranças,
Não contem as visões da ida,
Só as palavras ouvidas, chama
A contar à minha vida,
Que nunca mais me desengana
Nem de mim entristecido.
Que o doce inflamar dos dias,
Sejam por mim festejados,
E as flores onde vá a mão,
Eu possa todas beijar,
Um beija-flor, que por seu bico,
Eu tenha sido muito beijado.
Quero ruminar o gosto,
Sentir todas as frutas,
Comer as que dão do rosto,
Trazer guardadas as maduras,
Ser uma estampa, bem posto,
No meio do mundo, moldura.
Sentir o que não senti,
Não a dormência das mãos,
Não a permanência sem ti,
Não a tristeza vã,
Não a ausência de mim, sentir
Beijar tua boca romã.
Muitas das vezes o que devemos dizer é não dizer. Mas eu prefiro dizer que ti amo, e com isso quero dizer que venci o meu orgulho. Que tal venceres o seu e ti entregares para mim?
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