Ética

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Devemos ser agressivos nos negócios e nas vendas, sem perder a elegância dos princípios e da ética.

..."Munidos da ética, nos afastamos da probidade do mal e nos salvaguardamos da índole dos perversos."...Ricardo Fischer.

Falar em ética na política é uma ambiguidade, o fato é que a ética é um resultado de uma sociedade politizada.

Tome banho de chuveiro, banheira, de mangueira, de perfume, de mar, de rio, de gato, de ética, de aventura ou de cultura... TOME BANHO!

Vivemos uma crise de integridade e de ética e a única forma de vencemos é dobrando os Joelhos e os nossos Corações diante daquele que é a Esperança JESUS !

A inveja, inflige o código de ética da soberania humana.

Ninguém neste país tem mais autoridade moral e ética do que eu para fazer o que precisa ser feito.

Luiz Inácio Lula da Silva

Nota: junho de 2005

Crianças sem ética serão adultos corruptos. E a única de fazê-los ter ética é com exemplo. Crianças não fazem o que dizemos, mas sim seguem nossos exemplos. Portanto a ética começa por nós mesmos.

... Quien mira desde una perspectiva mínimamente ética ya podía saber que un sistema montado sobre un vicio (codicia) y no sobre una virtud (bien común), jamás podría resultar bien. Un día se derrumbaría.

Leonard Boff
In Renta ciudadana: una salida viable a la crisis mundial

A política baseada na justiça e na ética é a mais perfeita forma de amor evangélico.

‘’ ÉTICA você tem ou você não tem, não é uma qualidade ou posição social ou de postura que se toma diante da vida, mas sim é a essência de um ser que não consegui trair seus próprios princípios ‘‘.

Infelizmente a modernidade sem valores éticos e morais é cada vez mais egoísta, violenta e insensível.

ÉTICA PASSADA A LIMPO

Muito se fala sobre ética nos dias atuais. O tema está na ordem do dia, tanto no meio acadêmico como nas ruas, em que se trata de temas cotidianos como a corrupção na política e a violência. Nas universidades busca-se entender as razões pelas quais o ser humano é correto ou não; busca-se viajar pelas sendas da filosofia, onde pensadores de épocas diferentes tentaram responder se o ser humano é naturalmente bom ou não. Há uma angústia recorrente dos filósofos em construir conceitos que ajudam a sociedade a viver melhor.
Protágoras, pensador grego que viveu entre 487 e 420 antes de Cristo, achava que ética era uma coisa empírica. Cada pessoa, segundo ele, adotaria a conduta mais conveniente à sua própria escala de valores. Para o pensador, o certo e o errado deveriam ser avaliados em função das necessidades do homem, e, portanto, os critérios de avaliação variariam de sujeito para sujeito. Posição parecida, mas ampliada, adotaram dois sociólogos franceses, Durkheim e Bouglé, no século 19, que consideravam que os valores éticos (o certo, bom, justo, verdadeiro) são obtidos por apreciação coletiva, e, portanto, variam conforme o grupo focalizado.
Mas antes deles alguém definiu, com mais precisão, o sentido da palavra ética. Foi Aristóteles, que afirmava existir um valor supremo, que norteia a vida das sociedades. Esse valor é a felicidade. Felicidade, em grego, é a junção de eu (bom) e demonia (espírito). A corrente foi enriquecida, mais tarde, por outros filósofos que consideravam que a felicidade era o fim, o objetivo, e que a virtude era o meio, a ferramenta, para se alcançar a felicidade.
No meu livro Os dez mandamentos da ética, faço uma reflexão sobre a genial obra "Ética a Nicômaco", de Aristóteles. Apresento os passos para que a ética seja vivenciada.

O primeiro é fazer o bem.
O segundo é agir com moderação, buscando o equilíbrio, eliminando os excessos.
O terceiro é saber escolher, e aí está implícito o favor de subjetividade que é preciso existir em cada conceito, porque cada ser humano é diferente do outro, e carrega sua experiência, sua cultura, que o torna único. A questão, envolvida na escolha, é que a decisão, para ser boa, precisa levar em conta, necessariamente, os dois passos anteriores: fazer o bem e agir com moderação.
O quarto passo é praticar as virtudes. Uma atitude essencial, porque não basta fazer o bem, agir com moderação e saber escolher, se a pessoa não se dedicar a praticar os valores que adquiriu.
Com isso, o quinto passo é praticamente automático: viver a justiça. Quem segue os quatro primeiros passos aprende, incorpora o sentido de fazer as boas coisas olhando para o outro e para as necessidades do outro, sem esquecer de si mesmo. Isto é a base da justiça.
O sexto passo é valer-se da razão, ou seja, da consciência, do pensamento analítico. Está intimamente ligado ao sétimo passo, que é valer-se do coração. Duas orientações que se complementam: a pessoa deve usar uma balança em que se equilibrem, com peso equivalente, o racional e o emocional. As chances de que as escolhas sejam acertadas, agindo assim, são grandes.
O oitavo passo é ser amigo. Quem é amigo aplica todos os conceitos que acabamos de ver, sem dificuldade.

O nono passo (cultivar o amor) é quase um corolário para o décimo (ser feliz).

Aí está, portanto, um rosário de recomendações que retira o aspecto generalista dos conceitos que historicamente acompanham as discussões sobre ética. Norberto Bobbio, um dos grandes pensadores contemporâneos, por exemplo, aponta a honestidade como uma virtude válida para todos os homens, mas que, ao mesmo tempo, é uma atitude unida à conduta correta de uma pessoa no exercício da sua profissão. Ou seja, o homem tem que ser honesto, mas o médico também tem que ser um profissional honesto. É isso o que se diz nas ruas e em todos os lugares.
Este tema é fundamental na escola. Um dos tantos objetivos da educação é ensinar a conviver. E o convívio significa respeito, cooperação, ternura, enfim. E isso é a ética. A ética se aprende nos livros, nas lições dos grandes mestres. E se aprende no cotidiano, no exercício de ser correto.
Bom seria se os pais dessem o exemplo primeiro. Os filhos precisam de referências. Que os políticos e as pessoas de alguma visibilidade também se preocupassem em viver de maneira correta e que na escola professores e alunos interagissem de modo a construir relações éticas que gerassem um clima de confraternização e cooperação. E esse aluno-cidadão será um profissional-cidadão. E portanto ético e portanto feliz.
Aliás, esse é o conceito já presente em Aristóteles: nascemos para ser felizes e para fazer os outros felizes. Isto é a ética.

(Artigo publicado na Revista Profissão Mestre, edição de novembro de 2007)

Parece para mim que fazer sucesso com algo bom e ético saiu de moda.

Ética e politica são praticas que se definem pela ação

⁠A política é para os políticos; a arte é para os artistas, a poesia é para os poetas, mas a ética é para todos.

Sucesso é o resultado da soma de:
capacitação, tempo, resiliência e ética

⁠Sem ética não há negociação.

Moralidade

Nossa gente pratica a moral
E faz de cada ato uma lição de ética.

Aqui jamais enterramos nossos mortos.
Que apodrecem em praça pública.

Para que esta humilhação final
Nos obrigue a ver-nos como somos.

⁠UM POEMA ÉTICO
Limpo, sem rodeios.
Encara-te nos olhos ao lê-lo.
Não busca a perfeição,
apenas a sensatez.
O respeito aos limites,
à honestidade, à sinceridade.
Não precisa ter rimas,
mas combinar com o respeito.
Não cobra, exemplifica nos seus atos.
Apaixonado, porém não polarizado.
Escrito com o suor de um trabalho.
Os seus valores, em cada palavra.
Antropologias inteiras com poemas éticos.
Onde suas certezas, nasçam de pesquisas, aprofundamentos.
Uma geração de poetas éticos!
Entendamos que quebrar paradigmas,
difere de desconstruir o amor, o respeito, as escolhas do outro.
Onde se é livre, deixando o outro escolher,
para não aprisioná-lo.
Nada além mais que a coerência na escrita.
Sejamos nós mesmos! Deixemos o outro ser!