Eternidade
ETERNIDADE
- Vivem as linhas além da vida!
Sendo breve sopro sem duração;
Só provarás da vida a magnitude;
Se sorveres dela a sua inspiração;
Saciando-se assim em plenitude!
- Pois a vida é pequena taça;
Bebida... em poucos tragos;
Para n’alma sentir os afagos,
do néctar servido em graça!
Mesmo em verso desbotado;
Grafado em folha amarelada;
Da terna paixão mal contada;
Que jaz em baú empoeirado.
- Poesia não é arte acidental;
É emoção em forma precisa;
É paixão exultada e concisa;
É rimar amor transcendental.
Onde da alma mesmo em retalho,
e de coração fechado em concha,
... faz brotar choro que preencha;
Petra flor em lágrimas de orvalho.
Claudio Broliani
O Limiar
No limiar, a eternidade espreita,
não como promessa, mas como ameaça.
Entre o passo seguro e o salto no abismo,
o homem hesita, petrificado
pela vertigem do possível.
Afundar na mediocridade é fácil:
um declive suave,
onde cada escolha não feita
é um alívio que pesa mais que o risco.
Ali, a eternidade morre devagar,
como uma vela esquecida na escuridão.
Mas o abismo – ah, o abismo! –
clama com sua garganta infinita,
oferecendo a vertente do desconhecido,
um eco que promete não respostas,
mas expansão.
É nele que a eternidade vive,
não como certeza,
mas como um desejo sem fim.
No limiar, somos tudo e nada,
um suspiro preso na garganta do universo,
um instante que decide se a alma
se desintegra na poeira do comum
ou se arde no fogo insaciável do eterno.
E então, ao olhar para trás,
quem ousou saltar verá não o chão,
mas o infinito que o acolheu.
Quem recuou, verá não o conforto,
mas as grades de sua própria fuga.
No limiar, a escolha é simples,
mas o peso é eterno:
morrer na margem
ou viver na queda.
Talvez Uma alma.
Ou então uma eternidade infeliz.
Sou a conexão entre os extremos da mortalidade.
A união entre a vida e morte.
Talvez
A verdade não contada...
Uma vasta história, mal lida
Talvez fim.
Talvez, só Talvez
um dia.., serei EU
"Amor...palavra pequena...duas vogais...duas consoantes...dois apaixonados...e uma eternidade de sentimentos que prendem corações por toda uma vida."💖
Eternidade
Oiço falar tantos sábios, sobre tantos temas! Tanta sabedoria! Tanta ciência, tanta teologia! Tanto saber! Mas que valor tem este conhecimento? Acaso leva o homem à eternidade? Era bom que todos os seres humanos buscassem só um saber. Que é o conhecimento de Deus. Pois tal saber leva o homem à vida eterna!
Quando penso em você, o mundo ao redor desparece.
E esse momento se torna a minha eternidade.
Antes de conhecer, eu não sabia o que era amar alguém.
Mas, agora quando me perguntarem o que é o amor? Direi o seu nome.
נשל"ם
NISHLAM
DÍVIDA PAGA
(ESTÁ CONSUMADO)
A eternidade é para
os que buscam
e fazem o retorno
de coração...
O mal terá fim, mas ele
sempre será um marco
e o grande mistério da
eternidade, que nunca
será explicado ou entendido, nem pelos
homens, nem pelos anjos ou por Deus.
O próprio Criador nunca desvendará
o mistério do mal.
Conserve a sua alma em direção da vida no Espírito, pois disso depende toda a sua Eternidade com o Criador.
Pra toda eternidade...
Não busque alguém perfeito,
Busque alguém que você ame
E que te ame de verdade.
Só quem te ama de verdade,
Vai está com você do início
Ao fim e quando você não
Estiver mais na mocidade.
A beleza e o dinheiro pode até acabar,
Mas o amor quando é verdadeiro
É pra toda eternidade!
Poema dedicado a: Juçara Conceição
Edvan Pereira" O Poeta"
O Amor que Não Vingou
Havia uma promessa em cada gesto,
uma semente de eternidade
plantada na distração dos dias.
Uma certeza muda,
que murmurava “será”,
e, no peito, o eco respondia “quem sabe”.
Ele veio como um presságio de primavera,
mas trazia no olhar
um rastro de outono.
Eu, cega de esperança,
pendurei flores no varal da alma,
esperando que secassem ao sol
e se transformassem em pétalas eternas.
Mas cada pétala escorregou por entre os dedos,
como se o amor fosse
uma água impossível de segurar.
O que restou?
Rascunhos de promessas
e o silêncio,
que nunca pediu perdão.
Tentei resgatar o brilho
que imaginei ter visto,
mas era um brilho que existia
mais em mim do que no outro.
Então descobri que a decepção
nasce das sementes que regamos
com sonhos maiores que a realidade.
Fiquei diante do vazio.
Percebi que o vazio
também é espaço
para a gente se preencher do que é nosso.
Aos poucos, entendi que esse amor
não cabia nas mãos,
e talvez não coubesse em nenhum outro lugar.
No fim, sobrou a lembrança
de um quase,
e, no entanto,
ela se deitou em mim
como uma certeza daquilo
que não foi.
Aprendi que, às vezes,
o que não se cumpre
deixa em nós uma força adormecida
— que um dia acorda renovada, feita do que realmente é.
Ariana Manzoni
Eternidade
Se não tivesse tanto trabalho,
deitaria para descansar.
-Sabes, estou cansado!
Então dormiria até Deus
me acordar.
e.u.
Se por um lado temos uma vida finita e não somos donos de sua eternidade, por outro lado podemos ser donos da eternidade de cada um dos momentos vividos.
"Que minhas palavras ecoem além do véu do tempo, aprisionadas na eternidade como estrelas na abóbada celeste. Que sirvam de fonte aqueles que anseiam pelo néctar do saber e de bálsamo aos que vertem lágrimas na noite. Que tragam reflexão aos perdidos, uma tocha na escuridão, guiando os passos vacilantes rumo ao horizonte da razão e do coração."
Por que fui agraciado – ou condenado – com a dádiva da vida eterna? Abençoado com a eternidade, assisto aos ciclos incessantes da existência, vejo aqueles que amo partirem enquanto permaneço, imóvel no fluxo do tempo, um espectador sem escolha. Serei eu a testemunha do fim? Mas quem, afinal, foi a testemunha do início?
Pensamentos ressoam em minha mente como ecos distantes, ora complexos, ora vazios, enigmas que carecem de solução. Sou um corpo mortal, frágil, carregando um espírito indestrutível – uma contradição ambulante. Esta imortalidade, seria um privilégio divino, um propósito reservado apenas a mim? Ou seria o mais cruel dos fardos, me obrigando a caminhar por eras sem fim?
Talvez não seja privilégio, nem castigo, mas o eterno retorno: uma dança circular onde tudo se repete, onde respostas escapam e apenas perguntas sobrevivem, renovando-se a cada ciclo. É poesia isso que sinto? Ou apenas um poema inacabado, rasurado pelo tempo?
Não sei dizer se sou um poeta, que canta a melancolia da eternidade, ou um pensador, que tenta desvendar seus mistérios. Entre criar versos ou ideias, entre sentir ou compreender, me pergunto: existe diferença? Ou tudo isso é apenas mais uma busca sem destino, na infinitude da minha jornada?
Dedicado ao meu conhecido colega Rubinho, que nos deixou cedo demais. Que sua memória permaneça viva nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Que onde quer que esteja, encontre a paz que transcende o tempo.
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