Estranhos
Às vezes a vida toma rumos estranhos! As coisas nem sempre são como gostaríamos, as frustrações dos" nãos" que levamos na vida nem sempre são bem compreendidas. Amadurecer, crescer como ser humano as vezes é um doloroso processo, mas como o aço que é aquecido e resfriado, nos endurece a superfície, mas não nosso interior.
Nos dias que nao falamos nao é por que estamos estranhos e sim por que ninguem percebe em nosso olhar oque realmente queriamos falar...
A dor do vazio,a dor da frustração de um outra vida,a dor de amigos de verdade,a dor de uma pessoas realmente conhecer você de verdade e nao só da boca pra fora
*UM TAL DE “SOLIDARIEDADE ARACATI”*
Em tempos estranhos
Onde o sorriso parece sumir
Tem gente pequena que acredita
E com gestos gigantes nos ensina a seguir.
É gente que cedo pega no batente
Com disposição de anjo humano
Para que tão logo chegue aos simples
A comida que cessa o pranto.
Gente abnegada que investe tempo
Para que o outro seja saciado
O suor que escorre do rosto
É gratidão em levar ao irmão “seu bocado”.
Um tal de “Solidariedade Aracati”
Abraça a fome dos semelhantes
Levando a cada um a certeza:
“Você não está só nem por um instante”.
Entre críticas e elogios
As “Valentes Guerreiras” com amor se dedicam
É Deus quem abençoa esse povo
Que dá sentido a tantas vidas.
Gratidão é nosso sentimento
E desejamos, bravo “Solidariedade Aracati”,
Que os Bons Ventos dessa terra
Faça crescer o vosso existir.
Carinhosamente...
Rônet Alves
Aracati-Ce, 23 de abril de 2021.
Na mesa
Um de um lado
Outro no outro
Celulares na mão
Falando com estranhos
Conectados em um mundo
Desconectados em outro
Pessoas que você dizia conhecer, hoje são estranhos, estranhos que você repudiava, hoje são seus amigos.
Beijo de maçã verde
Estranhos cabelos de fogo
Estranho fogo ardente
Estranho um para o outro
Estranha ausência entre a gente
Estranho não te ver
Estranho me sentir em paz
Estranho não te ter
Mas o estranho mesmo é perceber que você não volta mais.
Slá, só mais um café.
Os desígnios de Deus, embora muitas vezes nos pareçam estranhos e incompreensíveis, são traçados com um propósito divino e perfeito. Há um filme que assisto de tempos em tempos chamado *Os Pássaros Feridos*. É uma história única, uma saga que atravessa mais de 60 anos, narrando o romance proibido entre um padre e uma jovem comum.
A trama se inspira na lenda de um pássaro espinheiro, que passa a vida buscando o espinho mais afiado para empalar-se. E, ao fazer isso, entoa um canto incomparável, mais belo que o da cotovia e do rouxinol. É um canto sublime, cuja perfeição só é alcançada ao custo da própria vida.
Quantos de nós, ao longo da vida, não nos ferimos em espinhos dolorosos, conscientes de que, apesar da dor, esses momentos podem extrair o melhor de nós? Esse filme fala sobre renúncia, não sobre religião, e carrega uma mensagem profunda e universal. Recomendo com entusiasmo, pois é uma obra que nos faz refletir. Espero que, um dia, você tenha a oportunidade de assisti-lo.
Durante a sua caminhada não se surpreenda ao receber mais apoio de estranhos do que de pessoas próximas a você, sejam estas “amigos” ou familiares.
Sim, somos estranhos,
Porém,
São apenas diferenças,
Somos únicos,
Ambíguos,
Isso me desperta amor,
Inspira,
Faz-me transbordar,
Tudo que não conhecemos à fundo,
Estranheza nos gera,
E,
Pensando bem,
Questionável é,
Até mesmo o autoconhecimento,
Somos mutáveis,
Uma construção,
Onde os tijolos,
São nossas escolhas.
“Tempos estranhos
de palavras instantâneas
compromissos liquefeitos
verdades oscilantes
punhaladas sorridentes.”
A CHAMA DE UMA VELA
No último domingo
vivi um dos momentos mais estranhos.
Abri uma pequena caixa, e nela,
escritos com a minha chancela.
Não os li porém,
ainda que todos te retratassem.
Pus-me a rasgá-los um a um, lentamente,
tomado de misterioso silêncio.
E assim continuei até que terminasse!
Foi exatamente desse jeito que te apaguei ...
sem emoção e friamente
como se estivesse apagado a chama de uma vela.
Apenas uma Mulher
Lá vai ela novamente toda serelepe
Por caminhos estranhos e irreverentes
Brincando com flores e borboletas
Achando que o mundo é um brinquedo
...
Lá vai ela novamente toda serelepe
Tem um monte de nomes
E um monte de definições
Mas, na verdade não tem rótulo não
Lua, chuva, sol, raio de sol
Nuvem cigana, biruta ao vento
Lenda, mito, diva, heroína, dona de si
Mas, apenas... Uma mulher!
De: Apenas uma Mulher em
Zaida Machado - Palavras em Pedaços
Passos largos nas ruas
Olhares curvos tão frios
Ansiedade declarada
E estranhos pensamentos constantes
Atordoam minha mente
A cada instante
Que me vejo longe de casa.
A cada olhar retribuído sinto fraqueza
Sinto como se minha estranheza ficasse mais visível
E que os seres que circulam se virassem todos contra mim.
Tênue linha que separa o feio do belo
A loucura do gênio
O amor das dores
A felicidade da inconsciência.
Loucos somos nós
Jogados para os cantos do mundo
Nascidos dos infernos e cada
Vez mais moribundos
Somos assim, estranhos, gênios, podres e largados
Mas sabemos viver, sabemos o instante da vida que o valor
Se investe
Sabemos que bebida e sexo podem ser a salvação de muitos
Problemas que nos são diariamente dados.
Reprimo mais essa dor
Para descarregá-la em tragos noturnos
E sentir um pingo de álcool de felicidade.
"Estranhos se cruzam na rua da Vida. Na Avenida Gentileza, entram no barzinho da Afinidade, tomam um café de perguntas, adoçam com simpatia, alguns biscoitinhos de carinho caem bem. Saem calmamente e sentam na praça da Amizade, abrem saquinhos de memórias e distribuem aos pássaros da ternura, que rondam por ali. E o Deus, sentadinho, no banco ao lado, contempla tudo, brindando com um coquetel de amor."
Caminhos estranhos, tenebrosos, aonde só a tristezas e sofrimentos, pessoas que não pensa no próximo só pensa em si mesmo , aí e quando eu me pergunto aonde está o amor da humanidade 😢😢😢
Meus livros são meus e ainda assim são estranhos para mim - como uma criança pertence a um pai e ainda tem vida própria. Eu posso guiar, torcer e cutucar meus personagens desta e daquela maneira, mas no final, eles se tornam o que se tornam. Nem sempre gosto do que eles se tornam, mas, como pai, há momentos em que simplesmente não sei o que fazer.
Há dias que são estranhamente mais estranhos ... então vamos rir um pouco mais. Assim a estranheza e a loucura trocam figurinhas, e todos saímos satisfeitos no final.
BMelo ✍️
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