Estradas
A fúria multiplica os braços, e abre velozmente clareiras e estradas: clareiras e estradas onde não devia. Forca e alavanca, traça progressos em direção a ruína.
29 - "Que na sua vida Deus coloque estradas aplainadas, jardins cheios de flores, brisas suaves, muito amor, carinho e amizades. Você é uma pessoa muito especial e por isso merece tudo de especial"
idemi®
A zona de conforto tem duas estradas secundárias que levam à esse mesmo destino, a meta sem ATITUDES e a Fé sem ATITUDES, ambas terminam em ruínas.(Guto Lopes)
Entre a Fé e a Luta
Nascido em terras de montanha e sol,
Caminhei por estradas de sombra e farol.
Da família, o laço que um dia apertou,
Se tornou um peso que o tempo afastou.
Na fé encontrei o meu próprio caminho,
Macumba, Umbanda, sem medo, sozinho.
Enquanto o mundo tentava calar,
Minha alma insistia em se levantar.
No ferro e no treino, suor derramado,
Forjando um corpo, um sonho moldado.
Cada repetição, um grito interno,
Buscando um futuro forte e eterno.
Influenciador, guerreiro da mente,
Mostrando ao mundo que a luta é pra gente.
Do Brasil aos sonhos de terras distantes,
Construo meu nome em passos gigantes.
Que falem, que julguem, não vou recuar,
Meu destino sou eu quem vai desenhar.
Da dor fiz força, do medo, coragem,
E sigo escrevendo a minha passagem.
O Pesadelo dos Pedágios
I
No coração das estradas sem fim,
Erguem-se torres de um poder ruim,
Portais dourados de extorsão velada,
Onde o povo geme em jornada cansada.
A cada milha, o preço se impõe,
E o suor do humilde, o sistema destrói.
Pedágios cruéis, muralhas erguidas,
Taxam as dores, ferem as vidas.
II
Nos bastidores de um trono profano,
Riem os falsos com plano tirano.
Tolos do mato, em pompa se vestem,
Mas sobre o povo, ganância investem.
Falastrões de promessas vazias,
Vendem fumaça em noites sombrias.
Mestres do engano, da vil ilusão,
Roubo disfarçado em legislação.
III
Caçadores de luz, buscam a fama,
Mas deixam ruínas por onde derrama
A lágrima amarga do trabalhador,
Que paga o preço de seu próprio suor.
Cerceiam o passo, limitam o chão,
Pisam no sagrado direito de ir ou não.
Com barreiras frias, aço e ganância,
Sepultam a livre, justa esperança.
IV
Vendedores de fábulas, mágicos vãos,
Erguem castelos em frágeis mãos.
Gente imunda de riso fingido,
Protege os grandes, despreza o oprimido.
Destruidores de sonhos em flor,
Espalham no campo sementes de dor.
Terror de quem nada pode pagar,
Cobram a vida sem pestanejar.
V
Mas há de soar um brado valente,
Da voz esquecida do povo silente.
Quebrar-se-ão as correntes do abuso,
E a justiça virá como fogo confuso.
Pois todo poder que ao fraco devora
Treme ao clarão de uma nova aurora.
E quando o povo sua força erguer,
Os falsos senhores hão de tremer!
A maioria procura atalhos para enriquecer, mas os trilionários constroem estradas que enriquecem gerações!
Há muitas estradas a serem desbravadas, também a muitas vidas para viver, a diversidades de fé credos incompreendidos por não entender a lição do começo e fim, a também aqueles que são felizes por ter nada.
As paredes estão por todos os lados, como estradas infinitas para o céu e eu sou um carro sem rodas.
Paz de Espírito
No peito, um espírito despedaçado busca nas estradas o alívio esperado. Um acalanto, mas a alma sabe: é um breve encanto.
Onde o coração sangra em desalento, a mudança de lugar é um mero vento.
A dor, entranhada, não se cura na estrada; é uma ferida gravada na alma.
Por mais que se viaje, por mais que se ande, a enfermidade na alma permanece constante.
É preciso mais que mudança de cenário para curar o espírito; é um processo lento e diário, um luto necessário.
Um registro profundo das dores vividas, das lágrimas derramadas, das despedidas.
Um mergulho no íntimo, um olhar atento, um ombro amigo, um desabafo com o divino que traga a paz de espírito.
XXI - Porto Alegre
Rua Alegria, do Bairro da Tristeza, em Porto Alegre,
Estradas de vidros, muros de vielas, casas de panela.
Solitários em companhias, companhias sem velas,
Malucos sem sequelas, pensamentos com parcelas.
Se a localização procurar, talvez encontre o lugar,
Talvez nem vidros ou muros tenham lá,
Muito menos casas de panela ou solitários em companhia,
Escrevo isso para não perder o meme que um dia via.
Viaje...
Mas faça essa viagem para além das externas estradas... Viaje para os labirintos das profundezas de seu Ser... Explore os caminhos desconhecidos, e nesses caminhos, redescubra Você, e compreenda que És bem mais do que aquilo que durante muito tempo "tentaram fazer você acreditar".
Rubenita Olindo
Psicanalista
Mergulho interior:
Muitas vezes nos encontramos caminhando a sós por estradas desconhecidas, onde nossos passos ecoam em meio ao silêncio e à vastidão do universo. É nesses momentos que descobrimos que não estamos verdadeiramente sozinhos, mas sim em companhia de nossos pensamentos mais profundos e das energias cósmicas que nos rodeiam.
Eis aí uma oportunidade para mergulhar dentro de nós mesmos, para explorar os recantos mais íntimos de nossa alma. É nesse mergulho interior que encontramos o verdadeiro tesouro do autoconhecimento, descobrindo quem somos, nossos desejos mais profundos, nossos medos mais ocultos e nossas aspirações mais elevadas.
Ao nos voltarmos para dentro, encontramos um universo vasto e inexplorado, onde cada pensamento, sentimento e experiência contribuem para a tessitura de nossa existência. Descobrimos que estamos intrinsecamente ligados ao cosmos, que somos feitos das mesmas estrelas e da mesma matéria que compõe o universo infinito.
Nessa conexão cósmica, percebemos que cada passo que damos na vida reverbera através do espaço e do tempo, ecoando em todas as direções. Assim, nossas escolhas, nossas ações e até mesmo nossos pensamentos têm um impacto no vasto tecido do universo, moldando o curso de nossas vidas e influenciando o destino de todos os seres que habitam este cosmos.
Ao abraçarmos estes momentos tão preciosos e nos dedicarmos ao autoconhecimento, não apenas nos fortalecemos individualmente, mas também contribuímos para a evolução e a harmonia do universo como um todo. Na jornada da vida, encontramos não apenas a nós mesmos, mas também a conexão profunda e indissolúvel que compartilhamos com o tecido cósmico que nos envolve.
A caminhada da vida é essencialmente solitária e não há problema algum nisso.
Soneto à Estrela do Meu Coração.
Tu és a bela estrela, nas estradas do meu céu,
Brilhando com doçura, como um farol na bruma,
Teu riso, doce música, ecoa além do véu,
Nas noites tranquilas, onde a esperança é sonhos.
O sol se pondo, no porto do meu coração,
Tua luz se ofusca, mas nunca se esconde,
Ainda que a maré leve a nossa canção,
Teu amor, um farol que eternamente responde.
O vento alado das tardes dominicais,
Sussurra segredos entre as folhas verdejantes,
Teus passos na areia, lembranças imortais.
Caminham ao meu lado, em gestos tão constantes.
A sombra dos ipês, no verão tão distante,
Guarda a essência pura dos momentos de paz,
E mesmo nas tempestades, em dias tão errantes,
Teu amor, minha âncora, me guia e me traz.
Nos braços do tempo, em cada estação,
Teu ser é o abrigo, a minha inspiração.
Tu foste a bela estrela, nas estradas do meu céu,
O sol se pondo, no porto do meu coração,
O vento alado das tardes dominicais,
A sombra dos ipês, no verão tão distante.
A ESTRADA.
Nas trilhas ou estradas da vida, existem pessoas que recolhem flores e encontram felicidade no aroma perfumado delas.
Há também pessoas que recolhem pedras e se alegram com a presença delas ao redor construindo casas e se abrigando nelas.
No entanto, logo atrás das pessoas que recolhem pedras, há outras que recolhem areia e a vendem para aqueles que estão construindo suas casas com pedras, para que possam colocá-las.
E logo atrás das pessoas que recolhem areia há aquelas que recolhem espinhos e ficam felizes em saber que, quando as pessoas que vieram antes delas retornarem elas não correrão o risco de serem espetadas pelos espinhos.
Assim é a vida, enquanto uns tentam te destruir, outros retiram os espinhos que surgem em seu caminho.
Eraldo silva.
