Estrada
Eu acreditava que a estrada da felicidade continuava para sempre. Quando foi destruída, percebi pela primeira vez que ela estava pousada em cima de uma fina lâmina de vidro.
Anjo sem asas
Sou anjo caído na estrada
Ajoelhado, com as asas quebradas
Nos olhos a amargura da solidão
Uma flecha pontiaguda atravessou o meu coração!
Meus dias estão incertos
Eu danifiquei a máscara
Meu rosto está descoberto
Como voltar para casa?
Eu sou um vento frio!
Um pote vazio
Chuva gelada
Caminhos tortuosos na estrada
Quem passa não me vê
E quem me vê só quer me esquecer
Eu sou predestinado à solidão
Guardo os meus segredos no coração
Eu sou a canção que ninguém cantou
Restos do amor que se acabou
Eu sou a lágrima do humilhado
Um espírito cansado
Eu sou como a porta do cemitério
Todos os que entram nela, temem ir para o inferno
Eu sou o mistério que lhe tira o sono
Sou a angústia do abandono!
Anjo que não consegue e não quer voar
Sem as asas onde estão os motivos para sonhar?
A noite cai e as estrelas sumiram do céu, escureceu!
Esqueceram de mim e este destino é só meu!
Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo. Eu a escolhi.
Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rosto.
Dessa estrada nunca, jamais fugirei.
"O que faz andar a estrada? É o sonho. Enquanto a gente sonhar a estrada permanecerá viva. É para isso que servem os caminhos, para nos fazerem parentes do futuro”.
( (Fala de Tuahir), em "Terra sonâmbula", São Paulo: Companhia das Letras, 2007.)
Eu estava olhando no espelho, tentando encontrar uma nova reflexão, quer tomar a estrada menos percorrida em uma direção diferente.
Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto
No retrovisor vejo o que ficou para trás, mas à minha frente existe uma longa estrada de possibilidades.
Viajar!
A estrada que me apetece é aquele por aonde eu vou.
Viajar é não ser adaptável às formas do cotidiano. É quebrar a carapaça e se expor a aquilo que não se conhece.
De que me serve estórias de outros se não trilho as minhas próprias. De que me serve mapas escritos por mim se não os sigo.
Bom e sentir o peso da mochila em meus ombros, carregada com uma barraca, algumas roupas, o colchão inflável, e todos os meus sonhos.
Bom é se adaptar ao clima, as pessoas, ao modo de vida, então partir e fazer tudo de novo. É bom se perder às vezes. Melhor ainda é se achar, pra não se perder mais.
E as comidas? Ah! São muitas e de todos os tipos.
Bom são as poesias escritas na estrada, as danças do povo, flores, o luar, o sol e ela.
Ela que viras elas se você não tem ela. Ou ela que é bem melhor do que elas se você a tem e ela o tem.
E como é bom voltar para casa com bagagem repleta de estórias novas, distribuir os presentes e dormir em seu ninho. Mas o melhor de tudo é o enriquecimento da alma do pensamento, da mente, do corpo.
Viajar. Se na de avião vou de ônibus, se não de ônibus vou de bicicleta, se não de bicicleta vou a pé, se não a pé compro muletas que me agüente que eu agüente com elas. Mas estarei na estrada que me apetece.
Viajar!
(E.C.)
Talvez exista apenas uma estrada escura pela frente. Mas você ainda precisa acreditar e seguir em frente. Acredite que as estrelas irão iluminar seu caminho, mesmo que um pouco.
(Kaori Miyazono)
Não existe estrada sem pedras, cada pedra dá um direito a vitória ou a derrota, basta saber fazer a escolha certa;
Não existe um único caminho e sim vários, para que possam ser analisados e, enfim, decidir o melhor caminho a tomar;
Não existe fácil nem difícil, tudo na vida é dito conforme nossa vontade e persistência para qualquer realização.
Abrace e reviva todos os momentos que te fizeram feliz na estrada da vida. Para que os motivos que te fizeram chorar nunca tenham forças para te destruir.
Que o nosso amor seja roda, que explore todas as estradas, para que ande em liberdade e não pare em qualquer curva.
Que o nosso amor seja roda, que gire mas não se perca, que rode e não estacione, capaz de transportar em carga leve tudo o que for contratempo.
Que o nosso amor seja roda que ande a favor do vento, pois de contrário já chega o mundo, pois de quadrado já chegam os outros.
Que o nosso amor seja roda, porque de círculo ela é feita e tudo o que é cíclico não tem um fim, logo todo início é recomeço.
Que a roda seja nosso amor, que embora fique careca, derrape mas não cesse, pois só se murcha o que não é cheio... seja de ar, seja de amor...
Já andei por tanta estrada
Já venci tanta cilada
E no caminho fiz ser ouro a minha prata
No meu mundo não tem fadas
Mas a mão de Deus me alcança
Já chorei por tanta causa
Já sorri por tantas outras
E a mistura destes sentimentos tantos
Tanto riso, tanto pranto
Verso escrito no meu rosto
Misturei meu sangue em outro
Quando a dor fez alvoroço
Veio a calma da cantiga
Fiz plantio de outro verso
Desbravei outro universo
Aprendi ser trovador
Em cada porto e despedida dessa vida
Esqueci meu coração batendo lá
Aos poucos tranformei-me em tantos outros
Sou de cada povo um pouco
E hoje a terra inteira é o meu lugar
Quem me dera pudesse compreender
Os segredos e mistérios dessa vida
Esse arranjo de chegadas e partidas
Essa trama de pessoas que se encontram
Se entrelaçam
E misturadas ganham outra direção
Quem me dera pudesse responder
Quem sou eu nessa mistura tão bonita
Tantos outros, sou na vida um Zé da Silva
Sofro as dores de outros nomes
Rio os risos de outras graças
Trago em mim as falas dessa multidão
Quem me dera pudesse compreender
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