Estrada
A Verdade caminha na estrada da omissão. Enquanto isso, O Senhor da Luz continua preso em uma cruz.
Todos os conflitos serão resolvidos no Juízo Final. O Perdão é uma estrada de ferro que está sempre em construção.
É de casa que se faz uma longa estrada… A primeira educação será a bússola para um mundo cheio de encruzilhadas.
Para que haja Esperança é preciso ter oportunidade e toda ocasião favorece uma nova estrada de Fé e Confiança.
Asas do Coração - O amor não Morre
No silêncio de uma estrada vazia,
Eu carrego as memórias, a dor e a poesia.
Teu sorriso ainda é o sol do meu dia,
Mas as borboletas já voaram, fugiram pra outra sintonia.
E o vento sopra, traz seu perfume,
Mistura saudade com o amargo do ciúme.
Será que o tempo cura ou só disfarça?
Se o coração insiste, a razão já não basta.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Te vi de longe, de mãos com outro alguém,
E percebi que o destino brinca também.
Mas quando nossos olhos se cruzaram no vento,
Foi como se o passado gritasse no silêncio.
E as borboletas voltaram a girar,
Cada lembrança fez meu peito chorar.
Será que ainda há espaço pra nós dois?
Ou esse jardim ficou pra depois?
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Se eu pudesse voltar, te daria mais de mim,
Cuidaria do nosso amor como o mais belo jardim.
Mas agora só me resta o eco da tua voz,
E essas asas quebradas que ainda voam por nós.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
E às vezes renasce, no fim da escuridão.
O Amor em qualquer sentido, sem afeição é como dirigir um carro de luxo novo em uma estrada esburacada
O amor perscrutei mas saudades inoportunas - e me perdia aos poucos nas estradas, a buscar estrelas em cada canto de Uiraúna!
No beco da sala espacial a noite se afunilada, pois juntava estrela com lua e uma avenida por um beco se apaixonava.
E viajava nas asas das graúnas
Da revoada que partia da Catedral
E do céu o coral de Uiraúnas
Poetizando
A partir daqui, a estrada vai ficar cada vez mais difícil e desumana. Está disposta a se sujeitar a essas condições pra completar a sua missão?
Servir a Deus é morar em uma masmorra acorrentado; é caminhar por uma estrada sem chão; é andar sem enxergar; é uma guerra sem fim.
Servir a Deus é andar com a luz; e caminhas na estrada sem chão sabendo que tem um guia; é a chave da nossa masmorra, é lutar uma guerra sem fim, sabendo que a vitória é certa.
Servir a Deus é sobretudo lágrimas, é ser chamado de louvo em um mundo precisando de remédios, é sofrer a ganho de um dia receber-mos uma coroa reluzente, é beber de uma água que tem o poder que sacia a nossa cede pelo resto da vida; é comer um pão que não deixará a gente morrer de fome nunca mais.
Servir a Deus é nada mais nada menos, do que ser ovelha de um pastor que cuida das nossas feridas; que deixa as ovelhas para resgatar um que de perdeu; servir a Deus é ter um dono que cuida, que faz de tudo para que seu servo não erre o caminho da sua casa.
SONETO AO ANDARILHO
Senhor dos becos e ruas
Das estradas por aí a fora
Sem teto para dormir
Às vezes um pedaço de pão.
Caminhando sem preocupação
De passo em passo sem direção
Alguns caminham sozinho
Outros na companhia de um cão.
Difícil alguém lhe estender a mão
Muitas vezes de bandido é taxado
Um ser perdido e desesperado.
Andarilho sem projeção
Sem carinho e paz no coração
Para ele apenas desilusão.
Caminhoneiro, paixão sem explicação!
A estrada tem uma magia contagiante!
Nela somos reis e plebeus.
Nela não cabe amadores!
É uma alegria ao encontrar aquele amigo que vem contrário,os faróis parecem uma árvore e Natal.
Quando encontramos um na frente do outro as buzinas e sinais viram atrações.
Somos todos iguais!
Loucos e pilhados!
Como é chamado, O palco é o tapetão.
Patrão nenhum sabe o valor que esses encontros tem.
Seja de dia ou a noite
Não importa se faz calor ou frio, aquele papo no pátio sempre vai rolar!
As vezes alí é até um adeus!
E uma cortina se fecha!
Mas quando isso acontece as forças se renova e o sonho daquele que deixou o show passa a ser nosso.
Os encontros ficam mais agradáveis,prq ainda estamos com a saudade.
E essa saudade nós demonstramos com carinho para o outro.
Aí as vezes vc chora!
Não é o choro da saudade e sim o receio do último até logo.
Isso é ser feliz nas divergências
Isso é ser caminheiro e ter o compromisso por obrigação de levar um país nas costas.
Miúda
Cada palavra miúda
é uma verdade que está ardendo
dentro do peito!
E nessa estrada posso pedir nada...
só esperar que aconteça,
Um beijo e perfume a beleza...
Que sai do rio em correnteza para o oceano.
Lá os amantes se encontra e se amam.
Lá a tarde termina, o sol se finda
e a lua cresce para gente tocar violino
e sentir a inocência de menino.
Que ama com tamanha imaginação
e aprende dar corda a razão
para não sentir ferido o próprio coração...
O CEGO, E O OUTRO QUE VIA
Havia na estrada do mundo
um Cego, e um Outro
que via
O Cego tinha uma estrela
cujo brilho não sabia
A Noite não lhe era um mal
pois não via o que não devia
O Outro tinha três olhos
e pelo excesso sofria
pois via com o olho da sobra
tudo aquilo que não podia
Numa flor via seus átomos
e nessa profundidade desastrada
Toda beleza se perdia
No perfume sentia cheiros
(cada nota em separado)
pelo nariz lúcido e enfermo
que todo aroma dissolvia
E assim, pela estrada do mundo
Ia o Cego, e o Outro que via
O que via indagava a causa
e o Cego gozava o efeito
Sendo feliz porque não via
Contava-se nas estalagens
Por onde a estrada passava
Que Um era a sombra do Outro
E os Dois, partes de um mesmo ser
Cuja felicidade de ver
Somente estava onde não devia
[publicado em Recital, vol.3, nº1, 2021]
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