Estou Indo e logo Volto
Eu sou aquilo que te deixo ver.
Crio pistas falsas.
Logo, tu não podes me desvendar.
Sou aquele mar
exposto ao céu.
Aquele véu.
Me joguei na tua visão,
apenas pra roubar tua atenção,
e fazer do teu coração meu lar.
"Te amei antes mesmo de te conhecer, de tal forma que quando te via meu corpo logo estremecia.
De desejos ardentes e
Paixões inconsequentes...
Sim, te amei... Ah! Como te amei. "
A morena toda donzela
Logo a vistei na janela
Ela deixou a toalha cair
Para eu passar
E logo seu perfume sentir
Eu olhei para ela
e ela ou para mim
Eu disse através de um sorriso
Quanta beleza existe em ti
Ela com aquele sorriso tímido
E as bochechas avermelhada
Me disse obrigada, toda apaixonada.
Voltar no passado, me da certeza de que te tive por muitos bons momentos, mas logo desejo sair da realidade para viver a sua, mas dependo da vontade D'ELE.
EU ou ELES
Eu penso, logo existo.
Eu sonho, logo planejo, estabeleço metas e objetivos, mas sou só eu, vivendo em mundo meu.
Mas não se vive só por muito tempo, e no começo de tudo, o tempo passa tão devagar como se fosse uma tartaruga despreocupada com sua chegada, que um dia parece uma eternidade.
Mas com o decorrer do tempo, eu me dissipo e lentamente, não sou mais eu, somos nós. O conjunto formado por nós exige adaptação, e como nós, o eu tem que ceder, replanejar, restabelecer as metas e os objetivos.
Mesmo sendo nós, ainda há eu em nós, sinto que estou aqui, faço parte de nós, sinto que ainda me sinto em nós.
Com o passar do tempo, que, neste momento, não anda lentamente como outrora, mas corre como se fosse um maratonista em busca de quebrar seus limites, eu me dissipo mais e mais, e o conjunto se transforma em um aglomerado, e esse em numa multidão.
Na multidão formada, eu me espalho, me misturo, me dissipo mais e mais, viro um grão de mostarda, uma poeira, uma gota de água no oceano.
Não importa mais saber se o tempo anda vagarosamente ou se corre velozmente, porque o tempo me fez entender que ele foi sempre o mesmo tempo, nunca andou ou correu, só cronometrou tudo o que aconteceu, e como um espectador assistiu tudo, mas sem se intrometer.
Nessa hora lembro-me do distante eu, que um dia sonhou, planejou, estabeleceu metas e objetivos e na multidão que se transformou, não me encontro mais, não me sinto mais, penso se ainda existo.
Agora, não sou mais eu quem penso, nem somos nós quem pensamos, eu sou eles e eles nem sei se pensam, mas se pensam, nem sabem que eu existo neles.
Fabiano Narciso
FILÓSOFO NILO DEYSON
Em uma história contada pode haver estória inventada, logo a investigação pode ser usada e por força maior manipulada.
A leitura e interpretação das informações dependem da época, em que contesto foi escrito, em como o mundo funcionava, o cenário local político, social e religioso, entre outros fatores, nada me garante a verdade das coisas se não podem me provar.
Fé x Tomé... escolho tocar. Sabedoria x dinheiro... escolho dinheiro. ( cada um pega aquilo que não têm).
Se toda ação tem uma reação, logo, todo propósito tem seus efeitos e toda causa tem suas consequências.
Festas Juninas... Logo cedo meu tio Zezinho comprava papel de seda na lojinha e fazias balões coloridos, juntando as folhas, usando como cola o grude, de grudar, que nada mais era um composto caseiro feito com o cozimento de Maisena acrescida com água que a medida que era mexida na panela no fogo, se transformava numa excelente cola e já começava a confeccioná-los logo de manhã, se eu não me engano, quatro, seis e depois punha pra secá-los no varal do quarto dele de pendurar as roupas.
Fogueiras... Faziam-se tantas... Hoje vi só uma, duas, três,
talvez sete no máximo perdidas nas imediações. Teve uma que eu achei bonito após acender o cidadão que fez a fogueira disse de si pra si, “Gloria a Deus, e a Jesus cristo, mais um ano acendendo a fogueira”, outro, da fogueira maior, essa da foto, disse que para o ano vai fazer uma maior ainda que é pra não perder a tradição. Pessoas simples, mas, de bom coração. Coisa assim, e não tinha esses fricotes de incomodar, fazer mal a vista a fumaça, era um ardor gostoso que só, todo mundo com os olhos ardendo, vermelhos. chorando mas de felicidade.
Quadrilhas, hoje totalmente diferentes das de antigamente. Hoje parece escola de samba, maior doidice. Cada um faz sua coriografeia, digo, coreografia,
como se houvesse algum Carlinhos de Jesus, um entendido nelas. Quadrilhas só de piratas, dançadas ao som de musicas bregas. Acabou as de casamento matuto, dos Alavantu (do Frances, avancar) e Anarriê (voltar), brinque! Quadrilhas internacioná!
A noite se acendiam as fogueiras. Acender fogueiras era uma coisa perigosa, era risco de vida na época, não propriamente pelo fogo, mas, tinhas umas historias que se ela não pegasse fogo, nem a pau, no próximo São João o "caba" não estava vivo! Minha nossa! Que perigo! Se chovesse então, era um terror, tinha quer acender nem que jogasse uma dinamite em cima, por vias das por vias das duvidas, é claro.
Meus tios Zezinho e Wilson soltavam os balões, coisa mais linda no céu, balões competindo com as estrelas. A mesa da terceira sala, próxima a janela do terraço, cheia de guloseimas da época, canjica, aqui é de milho mesmo, não é munguzá, feito ai no sul se diz, pamonha, bolo de milho, pé de moleque... Era só pegar na janela, enquanto soltávamos fogos, uns de nomes feios, que não dá pra dizer aqui, só sei que estouravam na terra e no céu. Festa junina quando eu era menino era bom, hoje ta acabando a tradição, essas coisas puras, autenticas, ingênuas, de então.
Fábio Murilo
Muitas vezes, tendemos a querer desistir logo no primeiro momento de crise, em uma possível derrota ou provável fracasso. Temos medo. O medo impera, trava os nossos projetos, o nosso ousar, o ir além. Geralmente somos levados a nos entregar diante do primeiro tombo, da perda da primeira luta em nossos campos de batalha que nada mais são que partes da história de nossas vidas. Acomodamo-nos à nossa atividade laborativa. E comumente caímos na rotina, fazendo o mesmo todos os dias, sem inovação, por medo de tentar, de inovar, de fazer diferente, de vivenciar o novo. Trata-se do nosso medo de ter medo, medo de ousar.
Eis que é difícil discorrer sobre pessoas, mas logo observamos o eu das mesmas, seja num olhar, sorriso, gesto, dedicação, enfim, tantas outras modalidades intrínsecas aos seres humanos. Porém a convivência traz a nós constantes observadores, mais eficácia nas nossas conclusões!
Bom dia! Muitas vezes buscamos por algo que não está ao nosso alcance, mais logo ali na frente obtemos a resposta! Paciência e perseverança para alcançar nossos objetivos, na certeza de que Deus tem sempre uma resposta adequada para cada um de nós! Se não realizamos o desejo que almejamos é porque não nos traria felicidade! Deus sabe de todas as coisas!
No cilêncio da noite
Busco no silêncio da noite uma solução para os meus problemas...
A noite logo, logo, vai embora, e a manhã já vem chegando...
E os meus pensamentos viajam por dimensões, mergulhados no passado de um amor mal resolvido...
O verão já se decipou, e lá vem a primavera, e agora o que fazer que não estou mais com ela.
Com os olhos cansados e tristonhos, eu não consigo parar de pensar nela...
Robson de Carvalho
As notícias chegaram antes do vírus.
Logo espalharam a mensagem:
Todos para casa! Fiquem em casa!
Já sentindo falta de ar, fechamos as portas e as janelas
Talvez, em silêncio, a Terra cantasse:
Pobre de mim, pobre de mim
Pobre pangolim
O tempo passou, a vida passou, e o vírus continuou
Do lado de fora dos abrigos de concreto, o mundo mudou
Pássaros cantaram, plantas cresceram, e até o ar melhorou
A Terra, como um corpo vivo que luta pela própria sobrevivência
Combateu o vírus que a machucava com outro
Mas que ironia! Procure como surgiu essa pandemia.
A ganância e arrogância de alguns, que também se escondem e temem
Prejudicou todos
Mas quando tudo passar, reabriremos as janelas
Quando tudo passar, voltaremos a sorrir e abraçar
Então, quem sabe, seremos apenas humanos
E apenas um fraco vírus restará
Suspirei vagarosamente ao encontrar seus olhos enquanto deixava meu café esfriar na mesa; logo eu que amava café. E mesmo que eu enchesse meus pulmões de ar para respirar eu não conseguia disfarçar minhas mãos suadas e inquietas, da qual eu insistia em passar na minha velha calça jeans, a mesma que eu haveria usado em alguns outros encontros.
Fiquei procurando algo no pensamento que pudesse dizer, alguma palavra solta que fosse, mas nada eu conseguia lembrar. Por isso fiquei apenas paralisado ao te observar. Se eu tivesse que descrever a perfeição, eu descreveria todas as suas formas, o modo adorável de como se ajeita na cadeira ou de como leva a xícara de chá até a boca de forma cuidadosa e alinhada, uma verdadeira obra de arte. Me veio na cabeça a ideia de usar as palavras pra te elogiar, mas quais palavras? “Uma mulher adorável” — era tudo que eu conseguia pensar. Sorri nervoso. Meu silêncio parecia ser mais agradável. Me pergunto o que te faz querer estar aqui agora quando poderia estar tomando esse chá em qualquer outra mesa com outro alguém que não fosse eu. Talvez eu deva agradecer ao destino ou qualquer força do universo que tenha sido responsável por esse encontro, mesmo que eu não tivesse palavras ou saberia as mais certas a te dizer. Extasiado. Haveria uma palavra da qual eu conseguia pensar. Nosso silêncio foi finalmente quebrado por um barulho incomum; existiam mais pessoas ao nosso redor? Eu já não consegui mais lembrar. Se existissem era impossível notar tais existências. Tornei a fitar seus olhos castanhos, e com ar de segurança senti a frieza diminuir no corpo lutando pra encontrar as palavras certas, e uma coragem finalmente me fez falar:
— Estou encantado — meus lábios se moveram devagar.
Nossos olhos de encontros longos logo se transformaram em sorrisos. Mais um suspiro, nenhuma palavra, apenas uma xícara de café frio na mesa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp