Estou Indo e logo Volto
Penso, repenso, desorganizo... reorganizo, desisto de pensar no assunto ...volto a pensar... é não dá pra esquecer... não dá pra desistir...
Carta pra você que eu não conheço
Hoje é mais um dia daqueles que eu volto a duvidar se realmente algum dia vou te conhecer. Hoje eu não acredito mais, só que de alguma forma, na minha cabeça, é até um pouco bonito fingir que você pelo menos tenha existido em alguma vida e possa de alguma maneira me escutar, ou no caso, me ler. As pessoas mentem, sabia?! Muito. Às vezes me pego mentindo nessa espera inacabável. Acho que hoje eu decidi me convencer que você não existe, que não adianta esperar por aquilo que nunca vai chegar. Inexistente, é isso. De alguma maneira eu direcionei minha vida pra um ponto imaginário. Sou burra, boba. Sou mesmo. Vou me planejar sem pensar nisso. Chega de obcessão pelo amor, não acredito mais nisso de alma gêmea, de pra sempre, de completamente apaixonados, perfeitos um pro outro. Isso não é pra mim. Existe pros outros, pra algunnns outros. Pra mim não. Sou panela sem tampa, laranja sem metade, frase sem ponto final, cadeado sem chave e qualquer coisa clichê e inacabada que você conseguir pensar. Ah é, você não pensa.. você não existe. E mesmo se existisse, não deixaria você ficar comigo. Eu tô um caco.
Um só.
Uma. Eu.
Adeus ao Poeta
Terça- feira, 16 horas.
Faltou luz no escritório.
Se fechar meus olhos, volto num instante àquele dia.
Abri a porta do escritório que emperrava no chão. Seu barulho rasgava o tecido fino do barulhinho de chuva que sussurrava naquela tarde.
Meu chefe se assustou. Ele estava sentado em sua poltrona que ficava bem em frente a porta.
Uma vela iluminava a sala repleta de livros.
Tudo estava delicado - olhos delicados, susto suave, respiração lenta, limpa e branca.
Senti uma ternura imensurável quando o avistei.
Pediu-me que sentasse ao lado de sua poltrona para que conferíssimos as cartas que seriam enviadas no dia seguinte. Peguei a vela para iluminar uma das cartas enquanto líamos.
Meu chefe, poeta, em meio aos seus 92 anos, era personagem principal daquela tarde cinzenta. Nela, ele escrevia, lindamente, o último parágrafo da sua história.
Tudo escuro em volta. A vela criava um mundo paralelo, onde só existia ele.
Tive a nítida sensação de estar sentada num imenso teatro. Ele no palco, em sua poltrona antiga. Escuridão - foco nele. Sua última poesia sem palavras. Sua última poesia, era ele.
Comecei a observar suas veias, sua pele fina e enrugada. Cada linha de velhice, me contava uma parte da sua história. Naquele momento, o Dr. Barreto me apresentava, sem querer, toda a sua biografia. Nos tornamos, assim, velhos conhecidos.
Quando terminamos, ele se levantou. Guardei algumas coisas em sua pasta. Ele pegou seu guarda-chuva e
foi saindo devagar. Como aquele dia cansado, porém, com o aspecto de missão cumprida, fazendo uma combinação perfeita com o poeta que tinha poesia até nas linhas de velhice das suas mãos.
"Até amanhã...", disse ele.
No dia seguinte, pela manhã, não havia mais Dr. Barreto. Só a poesia e o cheiro da vela no escritório. Poesia essa que, sem saber, ele escrevera para mim. Naquela tarde chorosa, que tanto chorava porque do poeta despedia-se em silêncio...
Essa é uma singela homenagem ao Poeta e Fundador do Movimento Poético Nacional, " Dr. Sebastião da Silva Barreto", que tornou nosso curto tempo de convivência tão grandioso que ficará eternamente gravado em minha memória.
Sendo assim não volto atrás nas minhas palavras, se me perdeu, não se preocupe não haverá a segunda vez!
Decidido eu não volto pra casa
Ao lar que ocupe todas as palavras
Que a vontade conseguir pensar
Segue o vento sob minhas asas
Eu não mando mais em nada
Eu sei que é alto, mas eu vou pular...
Quando não sei pra onde olhar, volto o foco a Quem tem todas as respostas e me ama INCONDICIONALMENTE - Jesus.
Eis que toda dor é dissipada com apenas um sorriso teu.
E sem ele, volto ao canto, fechos os olhos e sonho em vê-lo mais uma vez...
Embora minha saudade te queira de volta,minha razão me diz o contrario, não volto nunca mais. Permaneça distante,meus olhos já cansados agradecem,meu coração reclama e bate forte quando te escuta.
(...) E quando volto a pensar nisso, vejo as cicatrizes enormes que ficaram. Uma mais profunda que a outra. As piores são aquelas estagnadas na alma.
Só pra não perder o hábito,
volto a do amor falar,
do amor que em nós dois veio habitar.
Lembra?
O primeiro olhar?
Olho no olho,
baixamos os olhos pra disfarçar.
O amor naquele instante em nós nasceu,
nem o coração percebeu,
nem a razão compreendeu.
Nem você, nem eu.
O tempo... precisou passar
e pra nós dois o amor revelar.
O tempo revelou
pro coração e pra razão
o que exatamente aconteceu
naquele olhar.
O amor nasceu...
no seu coração e no meu.
Eu não tentei, mas gostava, eu gostei
Agora eu renuncio, volto atrás, não quero mais
fico esperto, no descontento, estou alerto
Renuncias o teu afeto?
se possesso eu confesso, gosto, gostarei
Jamais temerei o teu dialeto, sombrio, mesmo que Efêmero.
Quando volto ao passado,vejo tudo aquilo que não tenho mais.Todos aqueles projetos, desejos e promessas não passaram apenas de palavras,aquelas extraordinárias palavras.Quando elas não são ditas com extrema sinceridade e bem pensadas, não passam de letras jogada ao vento.
E eu volto para o meu lugar, fora dos olhares, fora de algum coração, apenas comigo mesmo e minha solidão.
Vou e volto
Vou e volto com meus pensamentos
fúteis, pensar em você é pura felicidade
ainda mais quando é amor, aah amor, é uma coisa tão tosca
que eu acho que ninguém vive sem ele.
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