Estação
Invernou
Invernou e a temperatura caiu
Esfriou-se e o nosso amor ruiu
Como uma estação acabou-se
Como algo que é finito
Expirou-se totalmente.
Invernou e a temperatura subiu
Esquentou-se e o frio sumiu
E na estação que se chama inverno
Camisetas, bermudas e chinelos
Substituíram os casacos, as botas e os ternos.
Invernou e nos reencontramos
Fez-se um novo amanhecer em nossos planos
E do que outrora era ausência e dor
Transformara-se em presença e esplendor
Temperado com chocolate quente, abraços e muito amor.
Edson Luiz, São Paulo, início do Inverno de 2015
A quinta estação
A nova estação chegou
Mas não trouxe o amor
Trouxe o sol, trouxe a chuva
O caminho no caminho ficou
Veio o frio mais tropical
A estação mais florescente
Mas floresceu rapidamente
A planta do dissabor
Caiu a ultima pétala
Os frutos e folhas secas
E o vento vem de mansinho
E nunca traz o que leva
O mundo muda
As estações mudam
Só não muda o meu amor
A muda que não virou flor
A quinta estação do nosso amor
''Você meu amor representa as quatros estações do ano. A estação que mais gosto é o verão onde posso sentir seu calor num ritmo alucinante e constante.''
O tempo passa e o mundo permanece escuro e sombrio, a vida passa e nós estamos na mesma estação e assim vamos envelhecendo de forma a não aproveitar a metade daquilo que desejamos.
Coloração de prosperidade, frutos da estação mergulhados em líquido alcoólico utópico e com um real sabor para quem gosta de uma boa degustação...
A flor amarela...
Com o final do outono, algumas plantas também se recolhem e junto com a estação, ficam aguardando uma nova oportunidade para mostrar suas flores.
Hoje, no inicio da manhã, o sol chegou feliz iluminando tudo e aquecendo cada cantinho da casa.
Aproveitei para regar dois vasos que estavam aguardando a nova floração para o final do inverno, mas como a natureza não aceita limites, faz o que quer, acabou me surpreendendo.
Encontrei um deles, carregado de botões e uma flor amarela da cor do sol, estava a minha espera com um belo sorriso. Fiquei tão encantada que acabei falando com ela, esquecendo que ela, era uma flor.
by erotildes vittoria
Vem, e tira essa angustia do meu coração; a chuva já passou, é outra estação. Por que todo esse gelo dentro de você?
Vou gritar bem alto dizendo que eu te amo, a minha voz irá cruzar os oceanos, e aonde estiver vai me ouvir dizer: Não vivo sem você.
As vezes é preciso refletir sobre nossas raízes para podermos florir na estação de nossa própria alma. (Lorenzo Li)
Chuva de Outono
Cai a chuva da nova estação,
calçadas vazias, molhadas,
carros que passam apressados,
cobrindo o asfalto de reflexos.
São as chuvas de outono,
encharcando a cidade.
Debaixo dos guarda- chuvas
as pessoas andam rápidas,
sombras humanas abraçadas,
enquanto folhas flutuam ao vento
morrendo afogadas no chão.
Por detrás das vidraças olhos
acompanham sombras na névoa,
chuva e outono adentram a janela,
enquanto na rua transeuntes anônimos
correm para algum lugar qualquer.
Cai uma clara chuva de outono,
mudando as vestes, as cores,
numa vontade de não sorrir do céu.
Há um vento varrendo a cidade,
ônubus lotados, trânsito engarrafado,
Aqui dentro, um sentimento a toa,
canta uma melodia abatida,
inquieta chuva, vento, vida...
Um brinde a estação do amor
aquela que encanta
o Sol e seu brilho maior
o calor nos aquece
e nos deixa mais amoroso
curtimos o dia dia
com simpatia e nobreza
brisa leve a soar
que se eternize em meu rosto
esse ar puro
de tantas lembranças boas
ai o amor
me encante
me renove
e me faça feliz
VIDA: UMA VIAGEM DE ESTAÇÃO À ESTAÇÃO
A vida é assim: começo, meio e fim, também uma sequência, sem intervalo. Dada a partida, percorremos estação por estação até chegar à última, onde descemos para descansar, sem retorno.
Viagem fascinante onde percorremos estradas, lugares, vales e montanhas, vislumbrando paisagens e imagens encantadoras que só terminam na linha longe do horizonte. Os caminhos são planos, íngremes, retos e sinuosos. Os lugares com seus tons coloridos, seus sons e seus cheiros e sua gente. Os vales e montanhas com seus cimos e abismos, suas flores em cores e fragrâncias mil.
Nessas viagens percorremos diferentes estações efêmeras marcadas em todos os momentos por suas características específicas em que se faz necessário saber chegar, ver, aprender, ousar, conquistar a sobrevivência em ocasiões de calmaria e tempestade, de calor e frio, de dor e sofrimento, quando em cada uma as paisagens se modificam, as pessoas mudam, as necessidades se alteram, mas o trem segue adiante de estação à estação.
A primeira estação é a infância, estádio de inocência e proteção; a segunda, a adolescência, época de intranquilidades, de mudanças e incertezas constantes; a terceira, período da maturidade, onde flutuamos entre estabilidade e instabilidade; e a quarta, a velhice, tempo de experiência e sensatez.
Além dessas quatro estações de passagem obrigatória, há as estações intermediárias, aquelas em que pensamos que a vida poderia ser outra e não somente outra, mas um número infinito de opções, como uma vida em outro lugar com pessoas diferentes, pensando e fazendo outras coisas. Então, descobrimos que a cada momento temos inúmeras possiblidades e aí nos damos conta que fazemos uma única coisa, que é aquela de percurso de rotina automática, operando de segundo a segundo, numa simplificação cruel, feroz, atroz, desumana ante as infinitas possibilidades de mundos possíveis e não uma única e rudimentar vida. Isso é como renunciarmos a todas as opões possíveis e optarmos por aquela que conseguimos encontrar como solução de vida melhor. Então, se é assim, sabemos o que queremos e onde queremos chegar. Ledo engano.
Em cada estação, o caminho nunca é em linha reta e não temos o controle total do tempo. Muitas vezes, chegamos fora do horário e, no espaço de alguns minutos, perdemo-nos no decurso da nossa estada, ficando inelutavelmente esperando numa determinada estação em que cada minuto é precioso e a vida passando inexoravelmente com seus mistérios profundos, sendo absolutamente impossível sabermos contar a nossa história por limitados que sejam os fragmentos em que nos dividimos.
Independentemente da estação em que nos encontramos, é importante lembrar que a vida é uma jornada em que cada dia o sol nasce e se põe em seu crepúsculo na linha do horizonte entre o azul do céu e o manto da escuridão clareada pela lua e pontilhado pelas estralas, quadra para aprendermos com as mudanças, seguirmos em frente e aproveitarmos em uma delas, se possível, sentados no trem, com as nossas amizades, amores, paixões e as saudades.
Uma estação vai terminando para outra melhor começar, com Deus seguindo ao meu lado me sinto feliz vendo o tempo passar.
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