Essa e minha Mae
Poesia Infantil | Poemas Para Crianças
NA JANTA
Na Janta
Minha mãe gosta de pato
temperado com alho
E um suco de toranja.
Mas no meu prato
Eu não gosto de pato
E alho para mim é um
Espantalho…
Na Janta
Eu gosto mesmo é de Canja
de Galinha, uma batatinha
Com um refri de latinha
Laranjinha =P
www.jessicaiancoski.com
Eu amo minha mãe, não importa o que passamos, não importa o quanto brigamos, porque sei que no final, ela sempre estará lá.
Obrigada,Deus, pelo dia de ontem, por tudo que senti (até mesmo a dor), cuidando de minha mãe, pelo apoio que recebi dela, por saber que ela confia em mim pra cuidar dos seus tesouros qd ela não mais puder...mas sobretudo, pelo colo, por secar meu pranto e por "ela" cuidar de mim!!!!Acho que não poderemos fazer juntas a grande viagem, mas sei que estaremos pra sempre ligadas pelo coração!!!
Antes de morrer, minha mãe me disse que os amores são como gravatas, eles vêm de diversas maneiras, das mais variadas formas, cores, tamanhos, simplicidades e complexidades. Em algumas vezes, te torna mais bonito, em outras machuca. Na maioria das vezes, você precisa de ajuda, de alguém ali ao seu lado, mas também não há problema nenhum em saber amarrar e desamarrar os nós da vida sozinho. Aprendi com ela que, assim como uma gravata, o amor é acessório. Não é o traje completo. Nunca será.
Minha mãe era uma contadora de histórias reconhecida. Ela não sabia nem ler nem escrever e desconhecia o francês. Mas se eu tenho qualquer talento de escritora, é a ela que eu devo essa habilidade. Mais do que o título de escritora, reivindicarei o de contadora de histórias.
Olhos meus doces que a minha mãe gerou,olhar sobre este mundo através de um certo apaixonar,um certo gravar,um registar de ti...
Verdes como a esperança
Verdes para te sorrir
Verdes para te sentir
Verdes como o teu coração....
(Adonis silva)10-2019)®
As Sete Aberrações
VII - A Mãe
Estou sentado na cama de um hospital. Minha cabeça está enfaixada e em meu pulso direito, há uma agulha, anexa à mangueira que traz um soro às minhas veias. À minha esquerda, minha mãe está sentada, sem falar uma palavra sequer, apenas me encara. Presa à parede em minha frente, uma televisão exibe a programação tediosa de domingo. Ao mesmo tempo em que encaro a tela, não assisto, meus olhos estão completamente sem foco, sem brilho.
O sufocante branco fechado ao meu redor parece manter-me preso à ilusão que a aberração da noite passada causara.
Em uma mudança de imagens da tv, pude ver meu reflexo na tela. Sorri ao estranhar minha própria aparência e, enquanto as vozes de uma plateia de talk show gargalhavam histericamente, decidi quebrar o silêncio daquele quarto quase vazio, subitamente:
"Mãe" - Eu chamei. Ela me encarou surpresa - "Eu estou parecendo uma aberração, não estou?" Comecei a rir, enquanto algumas lágrimas percorriam o rosto mais magro e pálido do que outrora.
"Como você pode fazer piadas desta situação? Será que você não entende que é culpa sua que tenha chegado a esse ponto? Nós queríamos cuidar de você! Nós queríamos fazer isso tudo passar!"
"Quem não entende é você" - Respondi, calmamente - "Não faz ideia da dor que passei, todas as sete vezes, e nada adiantou"
"E por isso você vai desistir? Como você pode fazer isso conosco?" Ela começou a chorar, pendendo seu rosto para frente e cobrindo-o com as palmas das mãos.
Envolvi em meus braços a figura daquela mãe que, outrora tão firme, inabalável, agora mostrava sua sensibilidade e tristeza.
"Eu também te amo" - Respondo.
A noite chega e com ela, meu pai. Ele entra no quarto e abraça minha mãe, que logo após, aperta minhas duas mãos, beija minha testa e dá as costas. O homem de barbas curtas e acinzentadas senta-se ao meu lado um pouco mais tímido que minha mãe e segura minha mão esquerda.
"Como está essa força, garoto?" Pergunta. Obviamente sabe minhas condições, mas seu perfil, calmo e descontraído sempre fala mais alto.
"Estão igual ao meu cabelo" - Brinquei.
"Mas..." - Ele ergue um pouco as faixas em minha cabeça. Seus olhos castanhos se estreitam para encarar o outro lado das bandagens - "É, acho que não precisamos fingir que está tudo bem" - Termina, demonstrando frustração ao falhar em sua piada.
Dou risada enquanto o encaro e ele me acompanha. Não demorou muito, aqueles risos foram banhados em nossas lágrimas.
"Eu tenho que confessar... Estou com medo" - Pela primeira vez, ouvi aquelas palavras. Pela primeira vez, soube o que meu pai estava sentindo e, pela primeira vez, vi meu grande protetor, amedrontado.
"Eu também estou, pai" - Apertei a mão dele um pouco mais firme, enquanto seu sorriso sumia completamente, dando lugar aos soluços de choro - "Imagino que seja difícil, que doa me ver assim, mas, você precisa ser forte. Quando isso acabar, você será o único com quem a mãe poderá contar. Por favor, prometa que será forte, por ela"
Ele acenou afirmativamente com a cabeça e me abraçou, como nunca havia abraçado antes.
Minha família perdeu muito pela esperança de me curar. Tudo em vão. Agora, estava sendo difícil de aceitar a derrota, apesar de toda a gratidão que sentia por eles e toda a vontade de continuar lutando, o fim era iminente.
Pouco depois, minha vista começou a se turvar. Senti frio. Assisti o vulto embaralhado de meu pai se levantar, perguntando às enfermeiras que entraram o que estava acontecendo, de forma desesperada, quando tudo finalmente tornou-se escuridão.
Tudo o que pude ouvir, ou sequer sentir, foram três toques contínuos de sinos, como os das catedrais. Logo em seguida, vi algo em minha frente, o que deduzi ser a última das aberrações.
Seu corpo era simplesmente uma capa negra e flutuante, ressaltando dois olhos brancos e profundos dentro da touca. Nas extremidades das mangas daquela capa, mãos negras e esqueléticas se faziam visíveis. Em sua mão esquerda, trazia uma grande foice.
"Olá" - Tentei dialogar. Esperei algum tempo, em vão, não recebi qualquer resposta - "Acho que sei o motivo de estar aqui"
"Ela anuncia minha vinda com as fragrâncias de crisântemo, para que um dia possa ver as cores do jardim. Não permitiria que partiste só, então abri caminho até ti, mas, eu... Sinto muito..." - Respondeu finalmente a criatura
"O que? Sério? Você não é a Morte? É seu trabalho!"
"Sabes quem sou?" - Ele pareceu confuso. Apesar de sua aparência nada convidativa, sua voz e sua forma de falar eram suaves, quase doces. - "Não me agrada que as coisas aconteçam dessa forma. Queria ser capaz de evitar-me a vir àqueles como você, que mesmo tão jovens, tornam-se sábios e aclamáveis. Bem-aventurado seria o mundo, se os viventes presenciassem tudo aquilo que já vistes"
"Tu sabes de toda a dor que já senti. Conheces cada momento, dos triviais aos fundamentais, os quais presenciei. Por isso, hoje estás aqui. Morte, tu não vens como uma aberração ou uma inimiga, eu bem a conheço, pois tu és o descanso eterno, que agora sei, dentro de mim, que sou merecedor. Assim como a acolho alegremente, espero que me aceite, sob seus mantos, de bom grado" - Agora, tudo estava feito.
A Morte surpreendeu-se ao ouvir meus dizeres. Já sentia-me muito menos carnal do que sempre fora. Apesar de não poder ver a face daquele que estava à minha frente, senti certa emoção calorosa vinda de seus olhos, então sorri.
Ele estendeu sua mão direita em minha direção. Instintivamente, fiz o mesmo, ou tentei. Algo estava me segurando. Quando olhei para trás, várias pessoas estavam ali. Amigos de longa data e alguns que há muito não via, familiares que não eram tão próximos e alguns que nunca me abandonavam, até mesmos conhecidos, aos quais apenas dizia "Oi" ou "tchau". Todos eles seguravam meus braços.
Encarei aquela que estava mais próxima. Aquela pessoa, segurando com força em meu pulso esquerdo.
"Não vá, não ainda. Por favor! Eu sequer consegui me despedir!"
Vê-la chorar foi o mais doloroso dos sentimentos que tive até hoje. Logo após suas palavras, todos começaram a fazer o mesmo.
"Volte!" - Diziam - "Não desista!"; "Nós estamos aqui" - Os gritos eram incessantes
"Eram eles que ainda precisavam de mim, não é?"
"Esta é tua última e mais difícil provação" - Respondeu-me a Morte.
Olhei para todos aqueles que estavam ali, aquelas gotas de luz em uma imensidão feita de trevas. E, com um sorriso e um último aceno de cabeça, disse: "Obrigado" e "Adeus". Quase todas aquelas luzes acenaram de volta, enquanto reconhecia meu pai no meio da multidão, abraçando minha mãe com força, transformaram-se todos em flores variadas, cheias de cor, vívidas, a não ser por uma pessoa. Sua mão ainda segurava meu pulso, enquanto seu rosto inclinado ainda lamentava nosso adeus.
Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, encarando profundamente seus olhos.
"Todos temos nossas próprias vidas para seguir, com ou sem outras pessoas, mas, sei que minha vida foi tão bela quanto poderia ser, porque você estava lá. Não quero que lembre de mim com arrependimentos ou mágoas, quero que saiba que, mesmo no último momento de minha vida, você foi a mais forte luz, que teimou em brilhar no meu coração sem pulso. Agradeço por sempre ter estado comigo. Obrigado. Eu te amo"
Aquela luz, ao me abraçar, finalmente cedeu. Em minhas mãos, tudo que sobrou fora uma rosa vermelha. Os badalares dos sinos começaram mais uma vez, mas, não pararam em seu quarto toque. Ao fundo, pude ouvir uma melodia que conhecia de algum lugar. As flores que
haviam caído ao chão começaram a se multiplicar em um extenso jardim. A imensidão negra deu seu lugar a um céu azul repleto de nuvens brancas e estrelas.
Atrás de mim, a Morte removeu de sua cabeça o manto, que, outrora negro, tornara-se azul. A imagem de uma bela mulher se fez presente sob as luzes dos céus e daquele manto. Aos seus pés, todos aqueles que já haviam partido estavam presentes. Aos meus lados, todas as sete criaturas que conheci anteriormente ajoelharam-se perante a ela. Aproximei-me e fiz o mesmo gesto.
"Você conseguiu. Seja bem-vindo" - Disse ela.
"Assim como vós, ponho-me sob o manto da noite, onde hei de descansar, brilhando como estrela, com todas as outras luzes que me aceitam em seu meio. Obrigado por receber-nos." respondi, em uníssono, com A Anunciante, O Espelho, A Máscara, O Mundo, A Esperança e O Tempo, despedindo-me de tais aberrações.
Estendi minha mão direita, entregando a ela, oito rosas vermelhas.
Minha irmã acordou assustada com esse sonho, sentou-se em sua cama e enfim, entendeu: "Suas orações foram entregues a tempo".
Procuro meu caminho
Bem na palma de minha mão
Persigo meu destino
Ouço a voz de minha mãe
Dizendo filha olha
Ao seu redor entenda
Tudo é como deve ser
Tenha coragem
Cresça
Procure um abrigo
Quando a tristeza canta
Desobedeça a dor
Eu cresci ouvindo minha mãe dizer que "amor louco dura pouco". Na verdade, eu nunca soube direito o que ela queria dizer com isso. Hoje entendo que era sobre o equilíbrio que ela estava falando: tanto o excesso quanto a falta matam e o grande pulo do gato é gerenciar esses dois pontos na busca pela harmonia.
Para o meu pai...
Ô meu pai,
Ô minha mãe,
Ô minha família !
Ô vc que me deu tudo ,
todos os ensinamentos de uma vida ,
com minha mãe,
me doou o seu tempo e seu amor , com minha mãe,
me ensinou o que é certo ,
com minha mãe,
me deu a vida com minha mãe .
Ô meu pai,
Ô meu pai ,
sou tão feliz por ter tido você.
Ô meu pai,
Ô meu pai .
Em que estrela tu habitas?
Desde então quase não descansei. De vez em quando passo pelo Brasil, pela casa da minha mãe, e reforço a certeza de não pertencer a lugar algum, de querer continuar perambulando por terras desconhecidas, encontrando pessoas que mal posso imaginar. O mundo, no lugar da pequenez das dores domésticas.
Minha mãe sempre disse, “Faça para as pessoas, oque você gostaria que fizesse pra você", mas essa teoria é uma farsa, não podemos obrigar as pessoas a fazer oque elas não querem, mesmo você fazendo pra elas, oque você gostaria que fizesse pra você...
Mãe
Minha mãe sempre dizia
"Meu filho, estuda e vire alguém na vida
Para que vc não sofra todo dia
E que não precise viver na correria"
E aqui estou mais um dia
Escrevendo versos para a coroa mais linda
Que sempre esteve comigo
Que ajudava nas recaídas
E sorria nas alegrias
Só tenho q agradecer de te ver mais um dia
Mesmo que eu não demonstre
Eu te amo incondicionalmente
Desde o ventre,
Até a perda mais recente
E que suas lembranças da minha mente
Nunca se percam
E eu possa te ver novamente
Num lugar mais decente
Próximo ao seu peito que é o lugar mais quente
Desculpa a emoção de repente
E que eu sei q tô te perdendo lentamente
E a ferida do meu coração se abre rapidamente
Espero que goste do poema
E sempre valerá a pena recitá-lo novamente.
Eu Tenho várias e várias pessoas ao meu redor, mas quem realmente eu confio e minha mãe, ela sempre tem razão e minha musa
Mm
Minha mãe, no alto dos seus 87 anos, com aquele sorriso maroto, dizia: "estou vendo o tempo passar". Parecia não esperar mais nada deste plano, a não ser assistir as suas novelas, ler revistas de "fofocas", saboreando algum doce que lhe chegava às mãos. Apesar do quanto a vida lhe "sugou", lhe "maltratou", não perdeu a capacidade de amar, de ser solidária e compassiva, de nos ensinar que a simplicidade gera paz. Naquela época, o seu jeito de ser não era muito claro para mim. Hoje, estou sempre revisitando-a e saboreando cada ensinamento que ela nos deixou. Muitas vezes, e com certa frequência, sinto saudades dela e hoje, dia internacional da mulher, a minha homenagem é para você "Vovó Moza", minha doce e eterna mãe, grande mulher, a mais sábia de todas. Sei que está feliz no seu novo e eterno lar. Nunca consegui dizer "eu te amo" mas vou te amar para sempre, minha mãe.
Entre tantas lembranças que guardo da infância a que mais me enternece é a da minha mãe deitada ao meu lado, do calor do seu abraço me envolvendo como um cobertor quentinho e do som da sua doce voz que como uma canção de ninar embalava lentamente os meus medo, antes que o sono chegasse.
Hoje fico impressionado com cada conselho que acatei da minha mãe, minha avó e do meu padrinho, e de algumas pessoas mais velhas, parece que elas sabem cada passo que vamos dar. Obrigado por tudo, já me livrei de muitas coisas por ter acatado esses conselhos, eu achava que eles eram chatos de mais, mas agora passei a entender que não era chatice, e sim preocupação comigo. Bjs.
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