Esquecido
ESPECIALMENTE PRA VOCÊ.
Com olhos perdidos no horizonte parece
Amar um amor perdido, esquecido...
Mar cor dos seus olhos, indefinido, azul, verde, sei lá...
Inimagináveis ao ser humano, verdadeiros na leitura, na inocência.
Lindos mesmo quando não existem cores em suas fotos.
Amarellos fios de cabelos, um campo de trigo maduro.
Bela com ar de menina, em corpo de mulher.
Leve feição, como uma pluma o vento viajando.
As vezes séria, outras simplesmente criança sorridente.
Não mude, não mude... e prometa.
Continuar assim essa linda mistura de menina e mulher.
Sonhar é poder ter visão de seus desejo e suas virtudes,sonhar é poder lembrar,do que está esquecido,sonhar é o humor de olhos fechados.
O passado não pode ser apagado, ou esquecido, ele tem que ser superado, sendo bom ou ruim, tem que encara-lo de frente, e conta-lo como se tivesse sido apenas uma grande piada que a vida lhe pregou.
Cheguei embriagado, com o olhar esquecido. Me esqueci ao seu lado. Devia ter fugido. Fui sequestrado pelo pecado e assassinado pelo libido
Gosto de pensar que o passado, porque passou,
É para ser esquecido. E dele me esqueço.
Assim, posso sempre ser quem não precisou de mudar-se;
Levar a vida, inocente, sem me arrepender de nada
Porque só agora começo a viver.
Pouco me importa ser esquecido pelo mundo. O que realmente me deprime é não ser achado por mim mesmo!
Questionamentos de Lorena
Quem é você, Lorena?
E o que fomos?
Passado esquecido
Já nem sei o que propomos
Quem é você, Lorena?
Quem fomos nós?
Perdidos no caminho
Sem esperança e a sós
Quem é você, Lorena?
E o que somos?
Vivendo utopias
Procurando sonhos e gnomos
Quem é você, Lorena?
Quem somos nós?
Precisamos gritar
E nem sabemos com que voz
Quem é você, Lorena?
E o que seremos?
O “mundinho” fechado
Fumaça louca respiremos
Quem é você, Lorena?
Quem seremos nós?
Enxergando o mal do mundo
Desfazendo nós
Passado presente futuro
Tantas vidas pra escolher
Nada aqui eu censuro
Já não dá pra esquecer
Passado presente futuro
Te espero em lugar seguro...
Só agora Amaro percebe que nem tocou nos talheres. Balbucia desculpas.
Estava esquecido até do almoço. Sempre o velho vício. Sonhando, devanenado, enquanto os outros conversam, gesticulam, vivem de verdade. É por isso que não há de passar nunca de simples funcionário de banco. A música não lhe dá dinheiro.
(...) E assim vivia ele dentro do sonho, alheio ao mundo objetivo. Perdia aquilo que os homens práticos chamam oportunidade. Cumpria o seu destino obscuro, de contemplativo."
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