Esquecido
Os dias estão esquisitos,
é normal estranhar.
Estranho é ter esquecido,
os dias normais em que
nós estávamos esquisitos.
Preciso de acertos. Ultimamente tenho esquecido de ir aos shows, comprar cd's, comprar quadros (mesmo que a prestação), comprar livros, assistir palestras e lançamentos de outras coisas como a morte da idiotice. Eles que criam coisas com esforço e as vezes com linguagem por detrás da palavra. Pessoas que passam tempo a criar arte, a pensar. Sobretudo a inventar concertos do grande público. Eles não dão concerto. Dão acertos na alma.
Alma dilacerada pois bem qual desejo seu destino,
floresce unicamente pois bem tal esquecido
deixou o tempo como tal...
no resquício o valor de querer por amor,
e se aprofunda se nas imagens...
que pairam como a um céu,
bem como terror da vida até a morte...
errar tanto sem saber porquê?
nobre sois tais sendo singular...
puro precipício, involutório,
se digo de algo que foi a poeira,
entre os cantos, vou tentando respirar,
sendo os espaços uma interrogação,
não tenho uma interpretação.
nos atos que desvendam seu sorriso...
POEMA ESQUECIDO/PERDIDO
(...)
Queria falar de amor
Dar flores á pessoa amada
Que tem por ser
E por si só
É desejada
Falar mais eu te amo
Comparecer na hora marcada
(...)
O amor não é doente e esquecido, muito menos interrompido, demora em pausas compreensivo, quem o corta agoniza em falta de decifros, dimensões em risos.
Vivo sem pensar em uma vaga no céu. Talvez por isso Deus não tenha me esquecido. Certeza que não esqueceu. Quando nasci, grande, forte, roliço, segundo minha mãe, me quebraram a clavícula do lado direito. Deve ter doído um bocado. O hospital de Santo Antônio em Maceió, nunca tinha visto tamanha cerimônia. Eram quatro quilos e meio de esperança e nenhum fio de cabelo. Testa espaçosa, orelhas miudas e olhos assustados. Nasceu Jeno Oliveira, quer queiram, quer não. Quem não haveria de querer? Talvez os mosquitos, que não suporto e os mato quando tenho sorte. Coisa chata é mosquito no pé do ouvido da gente. A vida é isso, uns assopram, outros mordem, outros desmerecem. Um cidadão as vezes deixa de ser um, sobretudo, quando é um. Basta-lhe ser um. Nossas virtudes, aprendi com o tempo, nos castigam muito mais que nossos defeitos.
Mortos vivos
Malditas, malditas palavras mal ditas
E na frase o sujeito esta esquecido
Mestre em mentiras nos ensinam
Como é lindo nado sincronizado
Pra boca dos tubarões
Passeatas pacificas
Onde usamos a violencia
Para acabar com a violência ,
Marchamos em declínio
Para um lugar onde as
Expanções de conhecimentos
Estão sendo fechadas
Por que é preciso mais jaulas
Para trancar os leões,
No pais do futebol
Deixamos que nos
Separem em times
Enquanto o poder corrompido
Esta cada vez mais unido
Quantas vezes foram faladas
Á uma andorinha só não faz
Verão Passam seu protetor
Solar Contra o sol
E foram levados pela enxurrada,
Quantas vezes a porta esteve aberta
Mas nos faltou coragem para sair ,
Quantos de nos foram calados por
Tão pouco, a bolsa é tão pequena
Pra toda família
Somos inseridos de forma dolorosa
E deixamos que a voz ignorância
Fale por nos
Desacreditamos de nós mesmos
Sempre dizendo não
Se as bocas tivessem olhos
Então olhas o que diz
O amanha melhor
Foi cancelado
Motivo ? falta de interessados
Enquanto o mundo ver mais : O dinheiro,bens materiais riquezas,e o lado humano viver esquecido não pode haver paz.
TALVEZ
Talvez eu seja uma poesia
Ou um verso esquecido
E agora que vou fazer
Se a minha idade já não combina
Com o meu coração
Se quero voar de sorrisos
E os meus cabelos brancos
Continuam a nascer
Como flores que brotam na alma
O que eu vou fazer agora
Já sei talvez escreva um livro
De contos de fadas
Talvez dance um tango
Ou ainda ria com alegria
Para deixar que o inverno venha
Com amor e conforto no meu coração.
Tenho medo de um dia acordar e perceber que nada valeu a pena, medo de ser esquecido, medo de que no fim descubra que sou só mais um em meio a multidão... Medo do vazio
Se um dia eu precisar te esquecer, esquecerei antes de mim, só para não sofrer, por ter te esquecido.
"A humanidade padece de um mal invisível, está doente do tempo em um espaço esquecido na memória, onde muitos se perderam em seus próprios pensamentos na ignorância do não querer aceitar de que tudo se passa e nada permanecerá, a não ser o conhecimento adquirido na evolução do aperfeiçoamento dessa máquina intrigante denominada seres humanos!"
Inexplicável
Como é difícil,
Explicar o inexplicável!
Esquecer o que foi esquecido!
Apagar o que foi apagado!
Destruir o que foi destruído!
Não relembrar um passado!
Que se alojou em meu subconsciente,
E que sem sair de minha mente,
Por mais que eu esteja consciente,
Ainda relutando desesperadamente,
Confesso não me entregar,
É como um texto bem redigido,
Gravado num disco rígido,
Onde tudo fica arquivado,
Até mesmo um arquivo corrompido,
Que um dia poderá ser recuperado,
Pelas flechas de um maluco cupido,
Que sem pontaria e sem direção,
Alcançando como o perfeito alvo,
O centro exato de meu coração,
Me deixando frágil e destruído,
Por um amor cego e atrevido,
Que me abordou de forma estranha,
Utilizando de sua artimanha,
Transformando em amor bandido.
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