Espinho
Seja flor, não espinho. Tenha confiança diante da vida. Cor como a natureza, e beleza como o próprio jardim.
Em laços de seda, tecidos com carinho,
A amizade floresce, um jardim sem espinho.
Compartilhar sorrisos, em dias de sol,
E nos dias cinzentos, ser um porto acolhedor.
Através dos anos, a amizade se fortalece,
Um elo inquebrável, que a distância não vence.
Confianças partilhadas, segredos guardados,
Em corações unidos, laços firmados.
A amizade eterna, um tesouro a ser vivido,
Um presente precioso, que a vida nos concedeu.
Um abraço caloroso, um ombro amigo,
Um caminho a trilhar, lado a lado, sem desvios.
No jardim, através da delicadeza de uma flor, conheci o espinho. Na guerra, em meio ao caos, aprendi sobre a lealdade. Não é o ambiente é sobre quem está do seu lado e não te abandona. Já brinquei de bem-me-quer com um cactus e acabei me machucando, já vi monstrinhos e uma pessoa e ela me trouxe a cura e me apresentou o paraíso, tenho essa mania de amar aquilo que invento nas pessoas, às vezes tem mais a ver com que despertam na gente e nos fazem sentir, do que quem são elas.
Inalando seu cheiro
Expirando desejo
Corro pra vc
Corro de vc
Confusão letal
Espinho na cervical
Imóvel na sua
Me movo nas ruas
Noite a dentro e a lua
Sendo o centro
Em suas mãos me protejo
Seu beijo meu tormento
No seu abraço me esqueço
Quem eu sou ja não lembro
Só eu sei que o momento
É no silencio arredio
Desate o nó que nos uniu
Não te querer é um desafio
As coisas devem ser bem grandes
Pra formiga pequenininha
A rosa, um lindo palácio
E o espinho, uma espada fina.
A gota d'água, um manso lago
O pingo de chuva, um mar
Onde um pauzinho boiando
É navio a navegar.
O bico de pão, o Corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados,
Ovelhinhas pelo monte.
TÚNEL DA VIDA
No túnel da vida, caminho sozinho,
Com doce vingança em cada espinho.
Luz no final, promessa que guia,
Lembrança fatal, dor que silencia.
A vida precisa de força e coragem,
De fé no futuro, de nova paisagem.
Eu sei que vou conseguir, persistir,
Pois é na queda que aprendo a subir.
Estou me sentindo fraca por tudo que passei,
Mas sei que preciso seguir minha lei.
Os espinhos da vida ferem, eu sei,
Mas cada ferida é lição que ganhei
ROSA, ESPINHO E RAIZ
Rosa, teu nome é um verso antigo que o tempo não soube decifrar. Teu corpo, um mapa de cansaços dobrados em silêncio. Cada ruga, um caminho que não escolheste. Os dias te escorrem pelos dedos como areia grossa, e ainda assim, seguras o peso do mundo nas costas curvadas. Erraste como quem planta em terra seca, mas regaste com lágrimas o que a vida insistiu em queimar. Nada muda, mãe. Os anos passam e te deixam a mesma dor, só que mais quieta, mais funda, como um copo quebrado colado com saliva...
Os teus filhos - esses estranhos de teu próprio sangue - não veem que o desprezo é uma faca sem cabo: fere as mãos de quem a segura. Eles não sabem, Rosa, que um dia a solidão baterá à porta deles também, e trará o mesmo sabor amargo que tu engoles há décadas. Choras às escondidas, esfregando no avental manchado as lágrimas que ninguém merece ver. O espelho já não te devolve o rosto que um dia foi jardim; agora só mostra os espinhos que cresceram por dentro, enquanto teu sorriso murcha devagar, como flor esquecida no vaso...
Mas oh, mãe ferida, tua raiz ainda segura a terra. Mesmo quando o vento sopra forte e os frutos caem podres aos teus pés. Há uma luz trêmula em ti que nenhum abandono apagou. Talvez porque o amor, quando é de mãe, seja o único fogo que queima sem consumir. Rosa, eu te vejo. Se os outros não olham, eu escrevo teu nome na parede escura desta história. Não serás apenas a que sofreu. Serás a que resiste, mesmo quando o mundo te diz que já não há razão. E no teu peito partido, lateja um verso que ninguém ouviu: Eu era forte, e ninguém perguntou...
A Cortesia das Sombras
Gentileza é flor que encanta,
Mas há espinho sob a manta.
Sorriso dócil nem sempre é luz,
Às vezes, é máscara que o ego conduz.
Fui gentil para ser aceito,
Engoli o não, fugi do peito.
Ofereci paz por conveniência,
Com medo de olhar minha própria essência.
Carregava gestos educados,
Mas por dentro, ressentimentos guardados.
A sombra sorria, disfarçada em virtude,
Na alma, um abismo pedindo atitude.
Foi quando a dor me chamou no escuro,
Que decidi romper o muro.
Não bastava agradar o mundo,
Era preciso ser inteiro, ser profundo.
Jesus virou mesas com mão de fogo,
Amou com verdade, não com jogo.
Sua bondade não era silêncio opressor,
Mas coragem, justiça e ardor.
Descobri que ser bom é dizer não,
É proteger o coração.
É dar sem se perder,
É servir sem se esconder.
Agora, sou gentil com verdade,
E minha sombra não me rouba liberdade.
Pois não nego o que mora em mim,
Mas escolho, com Deus, um novo fim.
Bondade é luz que enfrentou o porão,
Gentileza real nasce da transformação.
...Para chegar no pico da montanha, você encontrará vários obstáculos pelo caminho, pedras, espinhos, abismos, riachos,animais feróz, peçonhetos, entre outros, se preciso for, desvie, persista, busque caminho alternativo. Não paralise sua marcha, e jamais desista de chegar nodestino que você se propôs, o pico da montanha.
o segredo e a fé
NO MEU CAMINHO TEM ESPINHO
MAS NÃO PASSO SOZINHO
COM JESUS NO MEU DESTINO
NÃO ME SINTO PEQUENINO
NÃO SOU MAIS MENINO
JÁ TENHO TINO ME PREVINO
UM POUCO MAIS QUE O MINIMO
PRA SER DIGNO DE DEUS
Quando eu não quero querer. O querer se torna um mero acaso, apenas um espinho que precisa ser removido.
O espinho é tão inofensivo, até você tocar nele"
" Bem assim são as pessoas em nossa volta, elas são tão inocentes , até conhecermos o lado oposto "
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp