Espelho poemas

⁠Não precisa de olhar no espelho para se ver linda.
Ame-se em primeiro lugar, e você será linda:
Hoje, amanhã e sempre!

⁠Senhor Espelho

Tentei evitar te ver
Mas até então, não deu
Tentei fugir de você
Fazer isso só doeu.

Sempre quis te afastar
Te deixar naquele canto
Mas você sempre fugia
Me fazia querer ser santo.

Mesmo te odiando assim
Não consigo fazer nada
Dores permanecem vivas
As atuais e as passadas.

Sinto que todos os outros
Têm algo a se orgulhar
Quando penso sobre mim
Sinto até a alma agulhar.

Dói demais ter que te olhar
E seguir os teus conselhos
Mas não tenho outra escolha
A não ser te amar, espelho.

Sinto nojo, cada vez que me encaro no espelho, uma repulsa tão profunda que me engole.
Quando lembro do seu toque, é um nojo insuportável; quando recordo as palavras que te disse, um desgosto que corrói.
Tenho nojo dos toques que eram íntimos, até mesmo dos abraços que antes me davam algum tipo de conforto.

É irônico, pois quem deveria sentir nojo era você.
De mentir, manipular, de tomar sem jamais pedir permissão.
Invadir um terreno que nunca foi seu, um intruso em minha vida, sem direito algum.
E, de algum modo, isso é como a síndrome de Estocolmo: você sequestrou o que havia de mais puro em mim — minha inocência.

⁠Hoje me olhei no espelho com coragem.
Reconheci tropeços, escolhas apressadas
e o peso de viver pelos olhos dos outros.

Peço perdão a mim mesma
por ter silenciado minha voz,
por ter deixado o medo decidir por mim.

Prometo ser mais leve, mais firme,
mais minha.
Cuidar do corpo, do sentir,
e caminhar com amor-próprio.

Me perdoo por não ter compreendido antes
que a autocompaixão também é uma forma de recomeço.

— Edna Andrade

Amei muitas vezes,
e cada amor foi como um espelho partido,
onde vi reflexos meus que jamais reconhecera.
Não amei por acaso,
não amei por distração
amei porque no fundo do meu vazio
era a única verdade que pulsava.

O amor foi meu templo e meu refúgio,
meu remédio e também minha ferida.
Nele encontrei paz,
mas também me perdi em labirintos sem saída.
E mesmo assim, voltava a amar,
como quem procura o ar
quando já não pode respirar.

Cada mulher que cruzei
carregava um universo,
e eu, sedento de infinito,
tentava me perder em suas constelações.
Não para fugir de mim,
mas talvez para me encontrar.

Porque dentro de mim há um vazio,
um buraco onde o silêncio ecoa,
mas o amor sempre ele
foi a única chama pura
que ousou desafiar a escuridão.

E se eu amei demais,
foi porque só no amor
eu soube ser inteiro.

Não se importe com a decadência sem recompensa que forjam um ensaio a frente do espelho sem reflexo desejado;
Não busque ser tão duro com a vida e nem seja mal-agradecido com quem tanto lhe amou, mas tenha a realidade na palma das mãos;
Não lamente a sua displicência e não se esconda das chances que a vida lhe oferecem para que você possa se decidir;

MEU CAMINHO

Trilhando o meu caminho,
vou aprendendo aos poucos,
que como um espelho,
devo ser reflexo
de todos que me cercam.
Aos poucos vou percebendo que
não devo dar além do recebido.
Vou me vigiando para não
permitir que minha imaginação,
crie expectativas além do real.
Esmiuçadamente,
vou sentindo que o meu chão
não é macio é rocha
e pode num tombo ser fatal.
Vou recusando dar,
se não pedido,
Não questionando, se importuno,
ausentando-me se não faço falta.
Calando-me, se não perguntado.

Eu pensei direito
Fiz uma pesquisa
Eu li a respeito
E a gente é um só
Eu nos vi no espelho
E contei nossos dedos
Não fica vermelho
A gente é um só
Sem você, eu sumo
Eu morro de fome
Eu perco meu rumo
Eu fico menor
Eu tenho o seu gosto
Eu sou do seu jeito
A cor do seu rosto
Eu já sei de cor
Mas se você planeja
Nos partir ao meio
Então nem pestaneja
E faça sem dó
O meu desespero
É que quando acaba
Você fica inteiro
E eu fico o pó.

Olhando hoje no espelho percebi que mudei sim, me transformei em um animal da pior especie que não tem mais a capacidade de amar de dizer coisas bonitas, aquela garota apaixonada que escrevia poemas se transformou em alguém fria que não da mais importância pra nada, que não sabe mais o que quer, que acha tudo normal!
estranho isso, pensei q eu seria sempre a trocha de sempre, mais n, mudei agora sou um ser humano da pior especie que de tanto brincarem com meus sentimentos eu aprendi brincar também!
Então não estranhe se alguém morrer e eu não chorar, se você precisar de mim e eu não te ajudar, se você precisar daquela garota do abraço apertado e ela não puder te dar, ela foi machucada e agora vai machucar!

Espelho Infiel
Olhos que não me veem, ouvidos que não me ouvem, mãos que não me tocam, pés que não me seguem, braços que não me abraçam, colo que não me acolhe, bebida que não me sacia, veneno que não me mata, descanso que não me conforta, verdade que não me convence, mentira que não me ilude, espera que não me irrita, reparo que não me conserta, força que não me sustenta, dor que não me incomoda, fuga que não me surpreende, saudade que não me comove, espinho que não espeta, sombra que não me esconde, espelho que não me reflete. EU, que não existo.
18/10/2011

AS MENINAS DE COSTAS

Distantes, femininas, meninas
A procura de um espelho
Tentando se edificar
Querendo encontrar-se

Permanecendo na margem
Observam apenas o reflexo
A procura de um lugar
Arriscando comunicar-se

Oprimidas, voz tremula
Tímidas, sonhadoras
Anunciam uns ruídos
De ecos pouco ouvidos

Deixa pra lá meu conselho...
Apenas se olhe no espelho
e diga o que você vê.

O errado, o pecado,
o traído, o desiludido,
o medo, o perdido,
a desconfiança, a falta total de esperança...

É o errado rondando você.
É o pecado que você tenta esconder.
É o traído desiludido.
É o medo de outra vez perder... de se perder.
É a desconfiança de que na sua vida de nada adianta ter esperança.

Siga o meu conselho: olhe-se no espelho...
diga o que você não vê.

Maybe, just maybe, você tem uma chance de um dia o céu merecer....

De repente
Se vinte anos meu corpo rejuvenescesse
E nenhum espelho me mostrasse
E nenhum amigo me contasse
E mais nenhum belo olhar me voltasse
Eu seria o mesmo velho que sou
Com menos dores talvez...

De repente
Se vinte anos meu corpo envelhecesse
E nenhum reflexo me mostrasse
E nenhum inimigo me contasse
E mais nenhum doce olhar me voltasse
Eu seria o mesmo velho que sou
Com mais dores talvez...

Realidade
Viajo pra caramba nos pensamentos.
Olho todos os dias no espelho, mas não olho em qualquer espelho, olho no espelho que está dentro de mim mesmo... olho como tudo tem um porquê, que a menor das coisas nos ajuda a viver.
Vejo da janela o sol sumindo, vejo da janela mais um dia indo.

Não é esse o mundo que eu quero,
Nessa realidade eu não quero continuar.
Não é esse é esse o mundo que eu quero,
nesse espelho não quero enxergar.

Mas de repente deu vontade de fechar os olhos,
porque vejo a violência nos quatros cantos. A felicidade é encontrada em apenas um sorriso.
Será que tudo é assim desde o início?
O que é aquilo que as pessoas chamam de amor?
Não vejo nada disso, só sofrimento e dor. Onde é que estou, onde é que vou parar?

Nessa realidade eu não quero continuar.
Não é esse o mundo que eu quero, nesse espelho não quero enxergar.

O mundo é como um espelho.
Se lhe mostrares má cara, vai mostrar-te má cara...
Sorri, e ele te sorrirá.

Olhe-se no espelho. O que vê? O que não vê?
Está feliz com o que vê? e com o que não vê?

O que você vê ou não vê é o mesmo que vejo ou não vejo em você? Sim... não?

Quem garante? O meu ponto de vista é o meu ponto de vista. E como alguém já disse "é só a vista de um ponto"...será o mesmo ponto o meu e o seu?

Pode ser igual, pode ser diferente... e daí?

Bem, eu estou quase feliz com o que vejo de você,
quase infeliz com o que não vejo de você...
Por que você tenta se esconder pra eu não ver?
Você sabe o que consigo ver? Que é inútil você tentar esconder...

Acredite – Rafael Rocha
13/10/2012

"Veja o espelho da sua alma
Olhe as cicatrizes
Veja teu corpo machucado
Que tantas vezes foi injustiçado
Seus olhos são inocentes
Mas somente a consciência
Abre os braços á tua razão

Olhe o céu se abrir
Pergunte as estrelas pra onde ir
Seu corpo pede descanso
Mas sua alma levanta um canto
Enquanto houver vida no coração
Haverá esperança
E tudo poderá ainda ser lindo
Como sorriso de criança

Ainda há espinhos no seu corpo
Que triste e enfraquecido
Pede direção ao perdido
Mas olhe os céus se abrirem
Segure firme e tenha fé
Mesmo com a terra em chamas
Se mantenha de pé

Confie suas preces á sua alma
E espere o tempo mudar com calma
Tudo está pegando fogo
Consumindo tudo de novo
Mas se você acreditar
Que da água nasce vinho
Verás que no teu corpo
Não há mais nenhum espinho

Quando parecer que o mundo lhe deu as costas
Saiba que anjos machucados não merecem o mundo
Mas devem aguardar o seu paraíso
E até que o dia da perfeição chegue
Devem manter a confiança como compromisso

Quando você acreditar
Tudo irá mudar."

" Me olhando no espelho, eu me pergunto...
Se o que eu trago de problemas,
supera o que eu trago de amor...
Lembro a porta aberta...
Você mandando eu ir...
Uma vontade imensa de ficar e de partir...
Me dividir em dois...pra um ficar e o outro ir "...

Eu?


Acordo,
Olho o espelho.
O que vejo?
Alguém?
Ninguém?
Não sei se posso me considerar vivo,
Pois não sinto minha carne
Esta vida é um impasse
Sobre viver ou morrer,
Sorrir ou temer.
Um sorriso brota em meu rosto
Faz com que eu sinta melhor,
Temporariamente.
Estou cansado.
Cansado.
Cansado.
Cansado da solidão,
do sorriso sem graça,
da vida escassa
que o Destino me traz.
Sentado, lembrando,
Da vida, dos amigos, dos momentos.
Chega!
Chega!
de alegria,
do amor,
do sorriso,
da vida.
Acordo,
Olho o espelho.
O que vejo?
Eu.
Nada.

Mil faces

No reflexo do espelho, quando vejo figura própria,
não consigo entender
o que tudo aquilo quer dizer.
Olhar meu, que pela vereda da vida se perdeu...
Face tortuosa, um dia julgada desastrosa...
Esperança falsa, honestidade duvidosa.
Afinal, quem és tu no espelho, além de eu mesmo?
Indecisão? Incompreensão? Rebelião?
Por que buscar aquilo que não se vai encontrar?
Não sei a resposta, não conheço a pergunta, à começar.
És tu, eu?
Por que não me diz onde estás?
Por que construístes tantas faces de apenas um?
Para proteção! Diria o reflexo.
Para esconderijo! Diria o espelho.
Para consolação! Diriam os lábios.
Todavia eu, diria somente:
Mil faxes tens tu, óh interlocutor, para compreensão de tua própria solidão.