Espaço
MAMÃE ASTRONAUTA
Minha mãe e eu voando
No espaço sideral
Unidos por todo o sempre
Por cordão umbilical
E na nossa espaçonave
Tudo corre bem suave
Na jornada espacial
INTERESTELAR
Para o amor no universo
não há nenhuma fronteira.
A galáxia inteira
e também o multiverso
cabem na rima de um verso.
A paixão é explosão,
supernova de emoção,
beijo interestelar,
todo o espaço para amar,
no cosmos do coração.
Palavras
Senti na pele amargas dores,
E vi as minhas palavras
Como um refúgio…
Não sei se a minha
Vida será lembrada,
Ou se serei uma passagem
Na escrita. Sinto o tormento,
E em mim um vazio,
O chão que fino sinto.
Um falso chão, e palavras
Que não aprecem serem
Vistas. Quero gritar, e a minha
Voz se esgana, e sai sopro
De minhas dores… Sei que
Fui poeta, poeta perdido no
Nada, poeta sem destino,
Poeta que a vida jamais
Soube preservar, não sei
Se viverei a anos, e se serei
Aplaudido pelas minhas palavras.
Um poema não está no espaço
Por está, eles são muito mais
Que uma pessoa, mas
Que custa os sentimentos
Objetivos, e subjetivos
De uma poeta.
Talvez não seja só uma questão de tempo pode ser sobre espaço. Desejo em Vênus mais um dia com você.
As vezes precisamos de espaço, do nosso espaço, e outras vezes precisamos dar espaço. Que cada um entenda o seu tempo de espaço.
Enxergando por outros olhos
Há quem diga que viver
Está no lema "aproveitar"
Mergulhando no oceano,
De infinitas possibilidades
Que o mundo pode lhe dar.
Uns escolhem o "carpe diem"
Mas com uma tamanha intensidade!
Onde se houver um amanhã,
Destes, o que sobraram de verdade?
E se antes era uns
De uns, se multiplicaram,
Parece que o amor a vida
Dentro de poucos, restaram!
Se já não tendo amor
Fazendo do coração um frio,
Nasceu aí o orgulho
Que se estendeu neste espaço vazio.
Ah! fraqueza tão relutada!
Em não, jamais! Aparecer!
Que força o homem a se apegar
No lado físico de ser.
Feito couraça de ferro
A carne é de fato torturada,
Servindo de amortecimento
Para o que a alma não está preparada!
Estado vegetativo
Torna-se o corpo então,
Dependente de olhares alheios
Que a ele provoca uma reação!
Talvez zumbis nos tornamos
Mas não pela a feição,
E sim pela frieza do espírito
Que parece vagar sem direção!
Razão é dita fundamental!
Nestes dias recentes,
Será ela o vírus perigoso
Que nos tornam cada vez mais dormentes?
Porém, um dia a coisa
Começará a se descontrolar,
O corpo recorrerá a razão
Que a este falhará em salvar!
É aí que vem o momento
De refletir e entender,
O nosso interior precisa estar "em forma"
Para não padecer!
Ainda assim terá aqueles
Que para um entendimento, falta paciência,
E talvez indagam uma angústia interior
Calma! É só a alma declarando sua falência!
Leveza e vigor são potências equilibradas em seus movimentos cíclicos. Uma envolvendo a outra, uma ocupando o espaço deixado pela ação da outra.
"Avanço no tempo, conquistando espaços, amando, respeitando , admirando, aplaudindo, e Compreendendo quem me ignora."
O espaço em branco não é vazio, é silêncio. É onde a calmaria reina, o corpo descansa a alma reabastece, é onde seremos eternamente livres para viver nossos sonhos. É onde ponderamos nossas escolhas, onde há oportunidade de repensar, recomeçar. Viver. É agora!
Eu passo o dia em silencio
O relógio olha e debocha
Passando as horas vagarosamente
Enrolando e vendo meu desespero
Qualquer atividade simples
Que era antes rapida
Agora é uma eternidade
Parece que foi assim
Como quem é nocauteado
E fica desnorteado, sem direção
Não culpo mais o tempo
Afinal é tudo culpa de um espaço
Imperceptível e não comunicado
Não te culpo
Vivo 21 anos comigo e já não me aguento mais
Entendo perfeitamente!
Na tv
notícias
do meio dia
meu olhar
não está
na tela
escorre pela
janela
numa cortina
de nuvens
cinza
sobre o azul
num casal
de ararinhas
voando
em direção ao sul...
Astronautas olham a Terra
Na lua distantes no espaço
Por lá eles não têm guerra
E também não têm abraço
A vida segue...
Para o dia seguinte ela segue, pois o tempo não para e estamos sujeitos, mesmo que a princípio a gente fique parado, o próprio planeta se move por nós, além do tempo e do espaço. Mesmo se quisermos ficar inertes, somos reféns do movimento cósmico, ou seja, a vida segue...
Eu poderia ir até você
Mas respeito seu espaço
Eu poderia te ligar agora mesmo
Mas respeito seu tempo
Eu até poderia te mandar uma mensagem perguntando “Cadê você?”
Mas também aprendi a respeitar sua ausência.