Escuridão
Coragem e covardia são como água e óleo, luz e escuridão, não se misturam, porque são essencialmente opostos.
De uma maneira ou de outra, a escuridão engole todos nós
Tudo o que podemos ver são as estrelas
Sozinhos ou não, a mente vagará sem nossa permissão
Este será o nosso fim, mas te verei do outro lado
Onde a luz será o começo, e a luz será fim.
A Gruta
Sempre que a noite vem, eu me lembro da escuridão daquela maldita gruta. E dos gritos ecoantes de meu melhor amigo, Victor. A ideia foi dele: fazer a Trilha da Morte. A trilha mais perigosa da Chapada dos Guimarães. 5km exaustivos por cima da terra e 9km infernais por debaixo dela. Os poucos profissionais, que já se arriscaram, tiveram incidentes tão graves que a trilha acabou sendo proibida. Mas meu amigo Victor viu, tanto no grau de dificuldade quanto na ilegalidade dessa expedição, um desafio à altura de sua audácia. Quando atravessamos a guarita da Polícia Florestal, disfarçados de ambientalistas, tive a sensação de que aquela aventura poderia ser divertida. Mas eu estava enganado. Depois de 6 horas subindo, descendo, escalando, desviando, caindo e levantando, chegamos ao Trevo. Um local exatamente como descrito por nossos antecessores. E, segundo eles, onde realmente começava a Trilha da Morte. Após uma revitalizante pausa de 25 minutos, goladas de água e algumas barrinhas de cereais, ligamos as lanternas de nossos capacetes e entramos na Gruta. Apesar de ser caminho único, ele era cheio de dificuldades. Algumas quase intransponíveis. Mas Victor, determinado, foi vencendo os obstáculos, um a um, enquanto eu o seguia. Quanto mais andentrávamos a imensidão da Gruta, mais a escuridão e o silêncio nos envolviam. O lugar tinha uma atmosfera densa, quase fantasmagórica. Respirações, passos, reflexões. Essa era a dinâmica de nossa caminhada. Interrompida, de repente, por um grito forte de dor que ecoou feito um trovão pela caverna. Imediatamente vi Victor no chão, abraçando suas pernas, enquanto gemia. “O desgraçado me picou! O desgraçado do escorpião me piscou!”. Corri ao seu encontro e tentei ajudar, mas fiquei atônito diante dos efeitos imediatos provocados pela ferroada. Parte da perna de Victor estava preta. Rapidamente lavei o local ferido e, com os itens que tinha na mochila, desinfetei-o. Mas Victor continuava se contorcendo no chão, enquanto o hematoma preto em sua perna aumentava. Apoiei-o sobre o meu ombro, tentando carregá-lo, mas ele não suportou a dor e se atirou no chão novamente. Eu não conseguia raciocinar com os gritos contínuos e cada vez mais agonizantes de Victor. Analisei sua perna mais uma vez, e ela já estava inteira tomada pela podridão preta. Ele também olhou e entrou em pânico. “Corta! Corta!”. Relutante, peguei o canivete e o cravei em sua perna. Victor gritou ainda mais alto, enquanto seu sangue escorria, empretecido. Contendo a ânsia de vômito, cortei a perna do meu amigo. Depois o arrastei por uma distância além de minha capacidade física. Ele gritava, gritava e gritava. Sob a luz de meu capacete, reparei que as veias de seu corpo estavam escuras. “Dói muito!”. E, dizendo isso, começou a morder sua própria mão, dilacerando seus dedos. Tentei o conter, mas ele estava ensandecido com a dor. Bati forte com o canivete em sua cabeça, e ele desmaiou. Segui arrastando-o por todo o caminho de volta da Gruta, parando apenas três vezes: para amputar seu pé, inteiramente preto, depois, suas orelhas, e, depois, uma de suas mãos. Ao alcançarmos a saída da Gruta, fui impactado pela luz do dia, e minhas pupilas tiveram que se readaptar. Passando o clarão, fui surpreendido por um Victor absolutamente saudável. Ele me olhou assustado e disse: “Ufa! Ainda bem que você acordou. O escorpião que te picou era dos mais venenosos”.
Vagando pela completa escuridão
iluminado por pensamentos caóticos
e morbilosos
deus vive.
deus esta perdido
em confusões criada
por sua própria criação.
a fé éalgo que não necessitamos,
mas queremos.
Nascemos sem pedir ,
vivemos sem querer
eu não posso morrer
eu quero,
desejo,
mas não posso
por que
se eu acabar
matando-me
irei ao inferno .
Por que tenho que ir ao inferno.
Assim como não temos
controles sobre nosso nascimento
não temos controle sobre nossa morte,
estamos a mercê de um jogo macabro de Deus.
Meus direito foram roubados no nascer,
livre arbítrio nunca foi nos dado
sempre nos foi Negado.
Deus joga cartas contra o mundo
e o mundo como sempre perde,
deus não esta morto
esta vivo,
e mesmo vivo
nos menospreza e
nos deixa a mercê
do mal.
Deus é mal.
Não existe uma zona neutra no universo. O que não é luz, é escuridão e enamam trevas.
Quem vive na escuridão das suas mentiras, inveja, egoísmo, soberba e maldades não saberá nunca o prazer de ter por perto um corpo de luz.
Pois os corpos de luz são vulneráveis e sujeitos a captar a negatividade.
Quando um corpo manifesta fenômenos de eletricidade negativa os corpos de luz sentem e captam e acabam que adoecendo, contudo entram em reclusão para se protegerem.
Nem sempre nossa sombra é a fiel companheira, porque não
escuridão da noite ela te abandona sem piedade alguma
Eu te amo...
Amo a profundeza da escuridão do teu olhar que me leva ao teu íntimo onde me perco em te conhecer...
Amo a sua singela face que resplandece a beleza mais triunfante dentre todas as rainhas...
Amo tua voz que é incomparável e logo subestima o canto da sereia ....
Algozes cegaram meus olhos na escuridão, foi aí que enxerguei a luz nos meus pés.
E Deus disse: - Segue!
Não se sabe se és riso ou choro, alegria ou imensa tristeza, luz ou escuridão...
Não há brilho em teus olhos perdidos, ou diciplina em teus pensares camuflados, uma hora cá outrora lá, não se sabe se está aberto ao caos que possa sentir, desmasiado ao trovoar dizendo que a chuva está por vir...
Calibra te oh pois e sai ao vento sem rumo a degustar deste pedaço de chão, há algo que realmente se importe? Ou estar sobre o podio é o que lhe basta? Onde vais?
Assim, devastada a não saber o que há...
E os dias que seguem cada um com sua luz, um...dois...trezentos...vago...e suma...
Paralisei a minha pressa, assustei meus medos, a escuridão já não me assombra,
tenho Luz suficiente para Clarear meus Passos, tenho uma Fé grandiosa que me segura, um Deus tremendo que me Guarda.
Minha Alegria está aqui dentro, e sempre que a Simplicidade, o Carinho chegam perto de mim, ela vem me cumprimentar.
Pois a Felicidade é simples, tão rara que precisa de Verdade para brotar.
-----Lanna Borges.
Surgi a escuridão sobre a cidade a chuva cai sobre a humanidade...
Tempos obscuros sobe a virtude da humanidade...
O tempo revela se em fúria aos atoa de tristeza do homem que polui a terra...
Ao mesmo esgota a vida pelo seu bem estar...
Afrontando os limites da vida...
Inesperado o desespero a vida pede socorro...
Em meados de fronteiras a vida que despertar se despede num simbólico desejo de viver.
Tão pouco ao pó de estrelas se deu o que existiu...
De fato o amor morreu nos braços do destino...
Embaralhado num trago de fumaça e gole de água suja...
Porque destrói o que é a vida (...)
Pois deixa um sonho para eternidade...
Deflorado as centelhas divinas morrem em vão na decepção.
Desastre biológico não há necessidade.,.
Disso que fazes só dará glórias a própria destruição.
Sejamos como o girassol e voltemos nos para a Luz e nos dias de escuridão sejamos luz uns para os outros.
Que não deixemos de viver nossas vidas, para viver a vida dos outros. Que sejamos luz na escuridão, e fogo onde precisar queimar.
O amor hoje em dia é confundido com a paixão.
E por conta disso, muitos estão cheios da escuridão...
Seria eu capaz de sentir esse calor?
Essa dúvida me persegue a tempos...
Enquanto não tenho uma resposta, meu coração só conhece a dor...
As esperanças estão morrendo,
A desgraça em busca por tal sentimento
Chega em mim como o vento...
Essa fadiga se estabelece em meu coração
Como uma rosa que brota no chão.
Minha vida segue em um constante rotina
Não sinto,
Não vejo
E não desejo...
Parece que acabei me tornando uma pessoa fria.
As lágrimas caem sobre meu rosto
Pois não sei como amar novamente...